capítulo 12

Em casa.

Ao chegar em frente ao portão da casa,uma senhora do outro lado da rua em sua varanda balançando em uma cadeira de balanço com um gatinho em seu colo exclama em direção a Marou

- Marou, bem vindo!— disse ela, acariciando o filhote em seu colo

- obrigado dona Olívia— diz Marou se virando com um sorriso para ela.

Ela sorri novamente para ele com um sorriso calmo e carinhoso

- eu coloquei comida para o Melbourn, perdão por entrar em sua casa sem sua permissão— diz ela com uma voz meio preocupada.

- não se preocupe com isso,e obrigado por colocar comida para aquele maldito fedelho— diz Marou com as mãos nos bolsos com um sorriso como se uma criança estivesse a conversar com sua avó

- não o chame assim...e como vai a faculdade?, Saiu ontem a tarde e volta só agora,como chegou aqui?, Vi que alguém trouxe seu carro hoje cedo—diz ela com os olhos fechados, e um tom de dúvida

-eu estava com tanta coisa na cabeça hoje, mandei alguém trazer o meu carro para casa e então minha secretária me ligou me lembrando que o Yuri e os outros iam chegar hoje, como eu já havia mandado prazer o carro eu tive que pegar um táxi,ele acabou de sair sabe?

- realmente?, Bem eu dormi um pouco e então não pude ver, perdão por isso— diz a senhora em lamento

-Não se preocupe com isso,deixe-me introduzir meus pequenos,venham cá crianças...

os jovens se aproximam lentamente,com um pouco de receio

- esse é Marcos, ele filho de um amigo de longa data,essa é clara, filha de alguém que eu...que quase foi meu cunhado mas já não está mais entre nós,mas deixando isso de lado...eles vão passar a viver comigo apartir de hoje, e esse é Yuri o meu filhote, digam Olá para a senhora Olívia—diz Marou introduzindo as crianças com um sorriso.

- Olá!— diz clara

- como vai a senhora?— pergunta Marcos se curvando um pouco

- é realmente um prazer conhecer a senhora — diz Yuri

- é um prazer crianças, mas acho que você não está lembrado,mas eu já lhe conheço Yuri — diz a senhora

- perdão?— pergunta Yuri se levantando um pouco para olha-lá

- você era apenas um garoto quando chegou a vizinhança, lembro de seu pai dizer, que você vivia com sua mãe mas ela por sua vez teve sua vida tirada,e então teve que vir viver com o seu pai,pobre criança,tão nova e já viveu tanto,e pensar que somente alguns meses vivendo com o seu pai,resolveu ir estudar no exterior,é um prazer lhe receber novamente em nossa vizinhança— diz a senhora curvando-se um pouco mesmo sentada.

Yuri olha para Marou com dúvida enquanto Marou tenta por sua vez disfarçar

- o prazer é meu— diz Yuri

- vamos entrar crianças?, Foi bom lhe ver hoje dona Olívia, mas tenho que mostrar a casa para eles já faz tempo, e tenho que mostramos um pouco sobre a cidade— diz Marou sorrindo

- sim,é claro,outra hora conversamos novamente.— diz a senhora balançando a mão em sinal de tchau.

Marou se despede e abre o portão menor introduzindo-os para o quintal,que avia um chão coberto em vídro com pequenos peixes tropicais nadando em água transparente com somente a passarela da garagem até o portão de saída de automóveis feita de vidro blindado,avia também dois chafarizes em cada lado, a casa em si, avia cerca de 50 m², somente o quintal era um retângulo de 20 por 40, com uma casa enorme no meio, tipo aquelas que se viam em filmes