capítulo 13

Melbourn.

Marou abre a porta da grande casa introduzindo-os para a sala de estar na qual havia uma pequena mesa com um vaso com rosas vermelhas, com uma tv enorme na sala quase quatro vezes maior que as que encontramos nos dias de hoje, nela estava passando uma série sobre o reino animal, com alguns animais de grande porte passando na tela

havia também quatro sofás extremamente confortáveis de cor vermelha sangue, mas não havia ninguém assistindo o que deixou todos menos Marou em espanto

- aquele corno...vive dizendo para não gastar energia com ar condicionado e deixar a TV ligada,maldito hipócrita...— diz Marou com uma cara de desinteresse enquanto desliga a TV com o controle que estava em cima do sofá maior que fica em frente a mesma

- quem é o hipócrita pai— pergunta Yuri

- o maldito do teu irmão— diz Marou cruzando os braços

- ir...mão?— pergunta Yuri olhando para Marou em dúvida

- O MEL!, PAI CHEGOU!— diz Marou em um tom elevado

(Ninguém responde)

-"respira fundo" você tem 10 segundos ou eu vou te buscar...— diz Marou em um tom arrogante e prepotente como um rei dando uma ordem

- 1...2...3...4...5...— conta Marou fechando os olhos e acendendo outro cigarro

Os jovens ficaram sem entender nada o que estava acontecendo ali e quando a contagem chegou a 10 e ninguém havia aparecido,nem mesmo um espírito todos duvidaram da sanidade mental de Marou.

Derrepente Marou desaparece e reaparece segurando um gato pela parte traseira de seu pescoço.

- hey preguiça capital, ACORDA! — diz Marou jogando em um sofá

- Não!!!— exclama Clara correndo para segura - lo ,

Mas o gato simplesmente segura com a pata direita o estofado, com um movimento rápido,sentando-se frente a eles

- o que se passa, meu velho?— diz o gato,com os olhos meio abertos

Marou aponta com a mão aberta para os garotos, agora espantados por um gato falar,todos menos Yuri que já havia visto tal cena.

- crianças, digam Olá para o Melbourn, Mel diga Olá para as crianças

Melbourn era um gato negro, com uma mancha branca em formato de chama em seu peito, tendo o resto de seu corpo, negro como a mais pura essência da escuridão, com a ponta de sua calda branca, em contraste com seu corpo, seus olhos eram de diferentes cores,tendo o do lado direito azul claro e do lado esquerdo vermelho carmesim.

-nao precisam se apresentar...eu conheço vocês,mas... vocês não me conhecem,eu me chamo Melbourn, Melbourn Hoiram,eu sou o filho mais velho de Marou Hoiram.— diz Melbourn se espreguiçando, e estalando de pescoço até a ponta da calda, abrindo seus olhos para assim vê-los.

- como assim nos conhece?— pergunta Marcos ainda incrédulo com a sua visão

- sim?— diz clara espantada com a cara de desinteresse de Yuri

- Olá mel,quero dizer irmão,posso te chamar assim?— diz Yuri erguendo a mão com a mesma cara de desinteresse.

- tanto faz, somos família — diz Melbourn com um pequeno sorriso

- hã?...— diz os outros dois sem entender muita coisa do que estava acontecendo

- é sobre meu feitiço original..." Um com o mundo" não há nado no mundo que eu não possa saber,contanto que eu queria, não há nada ou alguém possa se esconder de mim,não importa a era ou século, contanto que há registro de vida,basta eu perguntar para o próprio mundo— diz Melbourn lambendo a parte inferior de seu tórax

- como assim?, O mundo é um ser vivo por acaso?— pergunta Clara

sim e não,um exemplo claro, é...basta perguntar algo para mim, vou saber lhe responder,não só isso,lhe mostrarei ao vivo e a cores,desde o nascimento do mundo até agora,não há nada que eu não possa ver,mas...são só memórias,não posso interagir com o ambiente— diz Melbourn

- por que ainda está transformado não é mais fácil conversar com a gente em sua forma humana?— diz Yuri sentando-se não sofá.

Melbourn vira o rosto em sinal de duvida para ele e então:

- há!...não,eu realmente sou um gato, acontece que quando eu era um filhote eu bebi um pouco de sangue em uma poça, sangue do papai, eu quase morri,era noite e quando amanheceu eu tinha ficado desse jeito.

Derrepente como parte de uma ilusão mais onze caldas surgem atrás de Mel que agora estava com doze, com a aparência de um grande lince com um pouco mais de massa muscular,com a ponta das pressas para fora, com as patas dianteiras e cobertas em chamas vermelhas