# 10

Violeta está de sutiã e com a calça jeans um pouco aberta já que ela ia trocar de roupa, os olhos de Adrian percorrem o corpo dela lentamente, seus olhos mais uma vez começando a mudar e então ele se afasta, vai até a janela , ela olha na direção dela uma última vez e então vai embora. Mais tarde naquele mesmo dia , violeta levanta com uma baita dor de cabeça e seu corpo dolorido .

Violeta

— Aiii... O que eu fiz ontem ? Minha noite é um borrão depois de falar com o Eliot.

Quando ela olha em direção a janela alguns flashes vem a sua mente , a coisa na janela , e depois não lembra de nada , sua dor de cabeça está muito forte, ela resolve ir para o banho , pois já está atrasada para o trabalho , o cheio de álcool empreguinado em seu corpo , ela toma banho , escova os dentes e passa seu perfume para máscara qualquer cheiro de álcool que possa estar empreguinado nela.

Quando ela desce pega uma banana e pergunta sua mãe se ela tem um analgésico, sua mãe a entrega ela toma e vai para o trabalho , quando chega lá ela está sem ânimo nenhum e parece que ela não é a única. Trabalhando como uma lesma o dia vai passando e quando da as 17 hrs Violeta se levanta tudo que ela quer é sua cama , mas então é chamada por Adrian .

Amanda

—O que você fez dessa vez ?

Violeta

—Nada , eu nem sai daqui.

Amanda

— fala sério, vai logo lá antes que ele fique bravo.

Violeta

— Ok !

Violeta vai até a sala de Adrian bate na porta quando ele permite a entrada ela da um passo para dentro, e fica ali de pé próxima a porta esperando o que ele quer falar com ela .

Adrian

— Oi Violeta.

Violeta

— Senhor ?

Adrian

—Ontem fizeram uma festa de boas vindas para você né?

Confusa com a pergunta ela o encara por um instante.

Violeta

— Sim senhor.

eles se entreolham e ele volta a falar.

Adrian

— E como foi? Se divertiu?

Violeta

—Desculpa ?

Adrian

— Perguntei se você se divertiu.

Violeta

—Senhor ? Me desculpa, mas me chamou aqui para algum propósito de trabalho ?

Adrian

— Ah, eu só... Bem só queria saber como foi sua noite .

Violeta

— Disse que não somos amigos e que eu deveria me colocar em meu lugar, aí me chama para saber algo pessoal ?

Adrian

— Eu só...

Violeta

— Se o senhor me der licença, já deu o meu horário e eu estou cansada.

Violeta vira as costas e está prestes a sair da sala quando a mão de Adrian tornam a fechar a porta , ela se vira e ele está muito perto, a respiração dela altera no mesmo instante e Adrian olha diretamente para os seus lábios, e é como se uma chama se acendesse dentro deles .

Violeta

— Nossa os seus olhos , está tudo bem ?

Adrian então se afasta olhando para o lado de fora.

Adrian

— Me desculpe, podemos conversar outra hora ?

Violeta

— É sério?

Ela bufa se vira e sai da sala , pega sua bolsa na sua mesa e vai em direção ao elevador , já Adrian tenta controlar seu lado demoníaco, ele apoia as mãos em sua mesa apertando as bordas com força, tanta força que a Madeira forte do jeito que é, se quebra como isopor .

Adrian

—Violeta ?

Dentro do elevador nesse mesmo instante ela sente um calafrio, ela desce e vai correndo até o ponto de ônibus pega o que vai em direção a seu bairro e quando chega em casa ela corre e fecha tudo.

Débora

— O que está fazendo menina?

Violeta

— Tem um assassino a solta não se lembra?

Débora

—E o que tem isso? Sempre tem um assassino solto no mundo.

Violeta

—Mas Esse sabe que eu o vi.

Débora

— Ele está vindo atrás de você?

Violeta

— Eu não sei, mas estou com uma sensação ruim.

Violeta então vai para o seu quarto e verifica se a janela está aberta, algumas imagens borrosas vêm a sua mente, ela tentando tocar a criatura, essas imagens fragmentadas faz com que ela pense se isso foi um sonho? Ela fica no seu quarto encarando aquela janela como se a criatura fosse se materializar ali a qualquer instante. A sua mãe a chama para jantar, ela toma um banho e desce.

Violeta

—Nossa que cheiro bom.

Débora

—Fiz macarrão com almôndegas.

Violeta sorri, pois adorava macarrão com almôndegas desde pequena, pois era o prato que o seu pai preparava para ela, ele morreu quando ela tinha 10 anos em um acidente de trânsito quando estava voltando do trabalho.

Violeta

— Isso parece delicioso.

Débora

— Quem sabe assim você relaxa um pouco.

Violeta

—Obrigada mamãe.

Depois que ela termina o jantar ela ajuda a sua mãe com as louças e depois volta para o seu quarto e volta a encarar a janela, ela quer saber se ele vai voltar ali e se vai mata-la , mas quando ele finalmente aparece já passa da meia-noite, na primeira ela se assusta , mas aquela sombra fica ali imóvel. Ela se levanta, está tremendo, mas vai até à janela, ela não consegue ver o rosto, a pessoa usa um capuz, com muito esforço ela coloca a mão no vidro e ele também coloca.

A pouca iluminaçãoda rua , mas o embaçado da janela pelo frio distorce um pouco a imagem , mas pela primeira vez ela sente que seja o que for aquela coisa , não parece querer fazer mal a ela .

Violeta

—Quem é você?

Criatura

— Me chamam de muitas coisas.

A voz é um pouco distorcida , com certeza não parece humano.

Violeta

— E como eu posso te chamar?

Criatura

—Me chame do que quiser.

Violeta

—Você vai me machucar ?

Criatura

— Eu não quero!

Violeta

— Por que matou aquele homem no beco ?

A criatura afasta a mão do vidro e se vira como se fosse embora.

Violeta

— Espera por favor. Eu só quero entender.

Criatura

— O que precisa entender , é que sou um monstro, e é mais seguro para você se manter bem longe de mim .

Mais populares

Comments

Sonia Maria

Sonia Maria

Imagino o que ele está passando querendo ficar perto dela e com medo de machuca lá coitada

2024-04-15

1

Heloiza Carvalho

Heloiza Carvalho

hummm interessante

2024-04-23

0

Kelly Sartorio

Kelly Sartorio

eita deve ser dificil pra ele

2024-03-20

1

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!