Capítulo 5

_Srta.Stone, que prazer em vela aqui, certamente e um encontro deveras agradável, falara a garota com um sorriso forçado de canto de boca, enquanto beija a megera nos dois lados do rosto.

_Deveras, imagine só, eu passeava com a minha cachorrinha a Josefine e ela começou a rosnar para essa direção, eu olhei para ver o que haveria de ser, e deparei-me com a senhorita.

- Ah\, sim\, A Josefine…

Josefine essa pulguenta, entregou-me para a megera, pensara enquanto erguia as mãos para alisar o maldito animal, que a retribuiu com uma mordida nas mãos,

_ ah Josefine, solte a, falara a megera cobrindo a boca com as mãos, desculpe-me querida Josefine não tem modos.

Helen encarou a pulguenta por minutos, queria esganá-la, mas agora era tarde demais para lidar com o animal.

_Não tem problema, querida, encara a cachorra com um olhar, feroz, afinal e apenas um animal movido pelo instinto, lembrara de se imaginar esbofeteando o animal naquele momento.

_ A, sim, e a senhorita já está comprometida...

Helen suspira fortemente, enquanto fita a mulher, já sabendo que o rumo da conversa não seria nada agradável e que provavelmente durara a tarde inteira, a Srta. Stone, sempre era desnecessária e irritante, mal podia esperar para ir à casa dela, acabara de pensar em todos os assuntos desagradáveis que a mulher iria falar, certamente teria que ser um buda para ter paciência com a megera, se ela me contar sobre o jantar do marido com o rei de novo, temo que irei explodir, lembrara de pensar minutos antes de descer da carruagem na casa da megera.

As rodas da carruagem parecia que iriam se partir sobre o chão pedregoso que unira a casa da governanta a cidade de Hidlem. O cocheiro, já a advertira antes de partir que o terreno era de difícil acesso, e que a viagem seria turbulenta, Helen sentira uma leve dor na sua lombar de tanto ser arremessada de um canto para o outro.

_Hei. Hei… falara Sr Steve, o cocheiro, senhorita a alguém na estrada, devemos parar?

Helen franje o cenho, o que faria no meio do nada pensara, devia ser algum delinquente.

Não, prossiga o caminho imagine se não for ninguém de bem, ainda perdera o que lhe resta e atrasara a sua missão.

A carruagem passara a poucos metros da pessoa a beira da estrada, Helen olha de relance pela janela, os seus olhos parecem pregar uma peça quando percebe quem estava a beira da estrada a sua frente.

O destino a déu a oportunidade de dar o troco, pensara, a carruagem distancia poucos metros do homem.

_ Pare a carruagem. Sr.Steve, realizaremos uma boa ação.

O cocheiro para os cavalos no mesmo momento e chamara o homem a beira da estrada, Helen sorrir a ver o homem vir com enorme sorriso no rosto, e constata esta certa era realmente o homem que a atirou numa poça.

_ Peça que venha na minha janela antes Sr.Steve. Falara com um grande sorriso de deboche se formando no rosto.

E assim o fez o Cocheiro, quando o homem estava a poucos metros da carruagem, avisara que a senhorita quer que ele vá na sua janela.

O que, poderia ser, pensara o homem, mas estava cansado a horas sentado à beira da estrada, e não iria perder essa carona para casa.

O homem das duas batidas na janela da carruagem, e antes que terminara a segunda as cortinas internas se afastam, o destino só poderá esta me castigando, pensara, era a louca que se havia esbarrado na cidade, de todas as pessoas do mundo, porque o enviaste logo ela.

_Bom dia, senhorita, quem diria que não se tratava mesmo de uma dama… interrompido pelo sorriso da garota.

_ Poupe-me, estou aqui apenas para realizar uma boa ação, sorriu sarcasticamente.

_ Deveras a senhorita e uma santa, ajudando um pobre homem a beira da estrada, falara o homem franzindo o cenho, não acreditara numa só palavra que saíste da boca daquela mulher, pois sabia ser louca.

_Aqui esta… falara Helen erguendo uma sombrinha na sua direção.

_ O que e isso? Esta louca.

_ A ajuda que te oferecerei, não pensara que o deixaria entrar na minha carruagem, pensara?

O Homem sente o ódio ferver nos seus olhos, maldita era perversa, o daria somente uma sombrinha rosa horrenda e cheia de frufrus, o que passara na cabeça daquela mulher pensara. A mulher arremessa a sombrinha o acertando na cabeça, e soltou uma grande e deselegante gargalhada, ele queria matá-la, estrangulá-la, mas apenas pegou a maldita sombrinha do chão, pois não estava em condições de rejeitar nada.

_ Agora, se me permite, tenho muito o que fazer… vá Sr, Steve…

Helen acena para o homem até a carruagem perdê-lo de vista, se sentia vitoriosa, em velo parado a beira do nada apenas com uma sombrinha cor de rosa, a lástima era apenas aquela ser sua sombrinha favorita, mas valeria a perda, só de sentir o gostinho da vitória.

A garota mal aguentara parar de sorrir, era o primeiro sorriso verdadeiro que dará desde a notícia da falência, era impressionante como aquele estranho sempre a arrancara os melhores sorrisos.

O cocheiro sinaliza a chegada as terras dá Sra. Mary, a governanta, era uma pequena chá cara no meio o nada, cercada por árvores, parecera um lugar perigoso, mas também havia o seu charme.

   Helen descera da carruagem a poucos minutos segurando a barra do longo e volumoso vestido para que não se embrenhe na lama, certamente não queria perder mais nem um vestido para a terra.

Antes da carruagem chegar. Sra. Mary, já tinha notado a sua chegada e a esperara a frente da casa com o seu filho menor, ela reconhecera a carruagem da família Himfox a quilômetros de distância, pois lembrara de andar com Sr. Juliana Himfox, muitas vezes na sua carruagem.

A mulher era um anjo pensara, fazia questão que o cocheiro a levasse e busca-se em casa, em certos momentos deixara Mary até mesmo levar o filho menor para o serviço, uma vez que não havia com quem o deixar. Quando vira Helen descer da carruagem sentiu ver o reflexo da sua mãe era os mesmos cabelos dourados, ondulados e brilhantes, e os olhos azuis como diamantes, pensara desde pequena quando cuidara de Helen, Essa menina será afortunada de beleza, e agora estava la na sua frente a prova viva.

_ Boa tarde. Sra. Mary, como e bom vela, falara a garota com um sorriso adorável no rosto.

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