Era verdade, pensara Helen, como faria para ver um conde, se não tem dinheiro nem para comprar um vestido novo, teria que pensar num plano prefeito para isso acontecer, primeiro precisava saber a rotina do mesmo, onde costuma ir, a que horas, até mesmo onde mora ainda era um mistério para ela, pois o seu atual endereço ainda não havia sido revelado nos boatos, ela teria que descobrir alguém que tivesse tais informações.
_Precisamos de um informante, alguém que nos ajude, que saiba tudo sobre o conde.
_ Deveras, mais onde encontraremos este alguém Helen? Essa era a grande questão a ser resolvida.
Por minutos o problema parecia sem solução até que Dote recordara de alguém que era perfeita para o plano, alguém que saberiam dar todas as informações necessárias ou mais.
_ Srta. Stone, Helen, ela e a nossa solução.
_ Srta. Stone, falara a garota franzindo o cenho, logo ela?
_ Creio que sim, minha querida… suspiro… creio que sim.
As duas se encaram por instantes. Suspirando uma para a outra. Srta. Viviane Stone, "A megera", era como elas a chamara, não havia mulher mais irritante em todo Whinder, uma senhora antipática, sem papas na língua que agia sempre com superioridade, repetindo a mesma historia de quando o marido foi ao um jantar com o próprio rei, ela era uma megera e Helen fugira dela a todos os instantes, lembrara da vês em que estava na sua modista e a megera aparecera sem alarmar, aquele dia foi um dia triste para Helen.
_ Aqui está Srta. Helen, o vestido que encomendou, falara a modista.
_ Realmente, Sra.Wilson, este vestido está fabuloso, falara a garota enquanto delimita cada centímetro do vestido com as mãos, não e à toa que dizem que a senhora e a melhor modista de Hidlen.
_ Imagine, Srta. Helen, a melhor e bondade sua.
Sra.Joane Wilson, era uma mulher de talentos inestimáveis, conseguia criar vestidos que em certa ocasião encantara até a rainha, a mulher certamente nascera para fabricar vestidos e se orgulhava de ser boa no que fazia. Mudou-se para cidade a poucos anos, após a morte do marido e conquistará uma das maiores clientelas de toda a província, as mulheres da alta sociedade pediam modelos sobre medida para ela, modelos que nem mesmo as modistas da capital conseguiam reproduzir, e ela sempre os reproduzia de maneira impecável.
_ Srta. Helen, mal acreditei ser a senhorita, falara a megera Stone que acabara de entrar pela porta com um vestido embalado numa mão e o seu cachorro na outra.
Helen suspira fortemente, não acreditara que teria que lidar com a megera, como ela apareceu de maneira tão silenciosa pensara e a quanto tempo frequentara a mesma modista que ela, sempre se gabava de exportar os seus vestidos direto da capital e agora estava na mesma modista que Helen, seria alguma maldição do destino.
Então aqui estamos, pensara Helen após um longo suspiro, parada a frente da casa da sua "adorada amiga" Srta.Stone.
_Vamos ver o que conseguimos tirar de proveito dessa megera, falara a garota enquanto batia na porta.
Helen, deu duas batidas na porta, e ouvira as trancas das portas se abrirem, a porta mal se abriu e já podia se ouvir os rosnados de Josefine em direção a garota, essa maldita pulguenta, pensara Helen enquanto encenava um sorriso amigável, para a megera que já estava a poucos passos a sua frente.
_Oh, que visita adorável, entre querida, olhe Josefine quem veio nos visitar, falara a megera, enquanto segurava a pulguenta com força para que não escapasse das suas mãos.
Josefine não parara de latir um só instante desde a chegada de Helen, ela sentia que os seus miolos iriam explodir de tanto ouvir os latidos do maldito animal, Helen pensara, logo ela, que gostava tanto de animais, detestaria tanto uma cachorrinha como Josefine, ela era tão irritante quanto a dona, e demonstrava nutrir sentimentos de ódio por Helen.
_Oh querida soube da tragédia em que se encontra, falara Stone sorrindo com as mãos sobre a boca, coitadinha deve estar a passar por muita coisa, uma pena não ter se casado antes desse lastimável ocorrido.
_ Não tem com o que se preocupar,Srta. Stone, ainda sou jovem… interrompida pela risada alta da megera.
_Jovem? Creio que não, meu doce, ela está a ficando passada neh Josefine, a mulher sorria irritantemente para a cachorra, que parecia a responder com as latidas.
Como eu odeio essa megera e essa pulguenta pensara Helen, enquanto ria adoravelmente e recebia o chá que a empregada acabara de preparar, mais não podia perder tempo com a megera, tinha que levá-la ao ponto principal, pensara ou ficaria a tarde inteira apenas em assuntos desnescessarios.
_A Sra. já conheceu o conde, Srta. Stone? Fiquei a saber que se mudou para a cidade a poucos dias.
_ O conde, assim e claro, eu tive a oportunidade de conhecê-lo, uma vez que o meu marido...
Helen suspira, e la vem a adorável história do marido, pensara, preciso focá-la no necessário, ou essa megera não me dará o que preciso, essa mulher não tem filtro algum.
_ A, sim, o seu marido jantou com o rei, lembro-me como ontem dessa história e o conde estará morando onde me pergunto? Já que e tão próxima da realeza, imagino que a senhora saiba, a garota foi certeira, inflamou o ego da mulher ao máximo, para não ser necessário ouvir a maldita história.
_ Sim, Srta. Helen, eu deveras o conheci, até fui convidada a visitar a sua casa, por ter contatos próximos à realeza como a senhorita dizia.
_ Não me diga, eu queria ter tanta elegância como a senhorita e poder ser lisonjeada com um convite assim, falara Helen sorrindo docilmente.
Agora, sim, fluía o assunto correto, ela havia conseguido filtra o que era necessário e conseguiria ao menos a localização do conde, a megera deu um gole no maldito chá de boldo com hortelã, certamente somente loucos beberiam algo assim, pensara a garota ao tomar o primeiro gole, mais pelo menos seria por uma boa causa.
_ Em pensar que o próprio conde convidou-me, neh Josefine, eu e Josefine iremos visitá-lo logo, era o esperado após anos o meu marido servindo ao rei.
_ Sim, Senhora, era o esperado... um longo gole no maldito chá e desculpe-me a curiosidade, onde o conde estaria hospedado? A garota não queria render muito a conversa, pois sabia, que se assim o fizesse perderia o rumo, e acabaria numa asneira como era de costume.
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Atualizado até capítulo 39
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