Chegando perto, a mulher loira que usava um uniforme vermelho e um boné com o cabelo amarrado, devia ser a gerente pela forma que estava atendendo e dando ordens aos outros que estava dentro e vendo Lyra se aproximar deu um sorriso de alívio como se tivesse vendo sua salvação diante de seus olhos, olhei o tanto de gente que ela estava atendendo sozinha, alguns estavam impacientes e outros aguardavam na fila pacientes. Lyra foi até a mulher lhe cumprimentando e pelo o nome da loja ,sabia que era uma loja de rosquinha, atrás do balcão onde a mulher estava havia alguns funcionários lá atrás na cozinha preparando e embalando e alguns colocando para encomenda.
—Onde estão os garotos se está tão cheio assim?—Diz intrigada e a mulher continuava a anotar os pedidos e outra fila se formava para receber o pedido feito e quando esvaziou a fila de fazer pedidos ela respondeu entregando embalagens de papelão onde estava os pedidos.
—O Aléxis está atendendo e deixando os pedidos para os que vão comer nas mesas principais no centro de alimentação, Dani está ajudando lá dentro, parece que a asa de frango não abriu e que Alan o chefe está doente, e ele se ofereceu para ajudar e Luka está fazendo as entregas como sempre mas ele tá bem ocupado com isso mais do o que o normal—Disse olhando com um olhar cansativo mas ainda se mantinha firme e Lyra pega o seu uniforme na gaveta do balcão.
—Laís eu vou ajudar entregando os pedidos descansa um pouco—Disse amarrando o avental e olha para mim—Você vem?
Pisquei um pouco a olhando supressa por um momento e apontei um dedo para mim perguntando se era eu mesmo e ela acenou concordando e fiquei pensativa, nunca tinha trabalhado antes numa loja e sempre tive interesse num trabalho que não fosse atrás de um computador numa empresa da família já que eu havia sido obrigada a estudar vários tipos de empregos por causa da concorrência e alianças, precisava entende-los para conseguir que ficassem ao seu lado e ao favor e eu sabia como esse funcionava e queria experimentar e concordei.
A mesma deu um sorriso feliz e a gerente ficou mais aliviada ainda e me deu um uniforme. Fui até o banheiro do parque me trocar quando voltei Lyra começou entregando os pedidos e a gerente me colocou para atender as ligações e anotar os pedidos e os endereços das entregas. Bem não é um computador então não tenho com o que me preocupar.
Laís vai até a fila e começa a anotar os pedidos dos que estão chegando, e olhei para dentro da cozinha que ficava nos fundos estando a porta aberta vi Dani fazendo rosquinhas e ele percebe o meu olhar nele e abri um sorriso e continua a fazer o seu trabalho e a minha atenção nele é tirada quando o telefone toca e o examino um pouco, pois é um fixo e atendo.
—Donuts, qual é o seu pedido?, oh certo endereço?, Ah sim obrigado, espere e em quarentena minutos o seu pedido estará em sua casa, tenha um bom dia!—Desliguei e coloco o papel num quadro onde tem vários pedidos e Dani pega um saindo da cozinha e logo volta e começa a fazer juntos com os outros mais pedidos e depois embalam e colocam o papel em cima do balcão ao meu lado com o endereço na embalagem.
Olhava para o telefone esperando outra ligação quando vi alguém chegando de bicicleta com uma cesta na frente usando um capacete ciclista preto e amarelo, não tirava a beleza dele só colocava seus cabelos azuis quase em cima de seus olhos claros azuis intensos e ele se aproximou do balcão distraído ainda não me vendo.
—Laís quais são as novas entregas?—Diz calmo olhando baixo e peguei as caixas e algumas embalagens de papelão e coloco em cima do balcão e o mesmo alevanta devagar a cabeça e depois o olhar e quando me vê olha supresso alevantando a sobrancelha.
—Aqui estão, são todos pertos daqui—Digo e nossos olhos se encontram e ele sorri suavemente me olhando com os olhos brilhando e repara no uniforme que eu estava usando, senti seu olhar no meu corpo, meus cabelos curtos estavam um pouco bagunçados e estou seria fazendo isso.
—Oh Baixinha está trabalhando aqui também? Isso me deixa animado—Diz brincando e rolo os olhos e não tirando os olhos de mim ele pega as encomendas quando a gerente chega.
—Luka você chegou! isso é bom, Bia vá com ele levando mais encomendas pois já está dando o horário de almoço e os outros entregadores ficarão com as últimas se não vai dar tempo de encerrar esse turno— acenamos concordando e peguei algumas encomendas e sentei na garupa e outro começou a pedalar saindo do parque entrando nas ruas.
—A Lyra lhe trouxe não foi?—respondi com um, “Sim!“, e não demora chegamos em uma casa e desci ficando na frente e confiro o endereço e em seguida bato na porta e espero quando uma senhora de idade abre.
—Entrega da Donuts, a senhora é a dona Elvira?—A senhora concorda e me entrega o dinheiro e lhe entrego a caixa sorrindo e o outro fica só olhando como se tivesse admirando uma obra de arte sentado na bicicleta—Obrigada e tenha um bom dia.
Ando na direção da bicicleta e subo na garupa e o outro começa a pedalar novamente procurando os outros endereços e todos eu entregava sorrindo e falava de forma educada e voltava para a bicicleta e na última entrega era em um condomínio, eu falei com a recepcionista e deixei para que ela entregasse. Voltei para fora e subi na garupa sem nada na mão tínhamos entregado todas e começamos a voltar para o parque.
Continuamos em silêncio e o vento batia em nossos rostos e eu me segurava nos lados da garupa para não cair e comecei a encarar as costas de Luka os seus ombros relaxados, mas de repente um carro quase esbarra em nos dois fazendo ele dá uma virada com tudo e agarrei com medo em sua cintura abraçando forte e o mesmo para a bicicleta preocupado e vira um pouco a cabeça para atrás me olhando.
—Você está bem?—Disse num tom preocupado—Aquele homem não tem um pouco de senso de direção—Diz um pouco incomodado e ainda abraçada nele me acalmando escutando sua voz com a cabeça encostada em suas costas.
—Eu estou bem, pode continuar a pedalar se não chegarmos antes do almoço a gerente vai nos dar um sermão e eu não tô afim no meu primeiro estágio—Digo com as mãos trêmulas tentando fazer uma piada.
Não sei quando começou mas tenho um tremendo medo de carros em alta velocidade e quando vejo um descontrolado sinto a minha cabeça doer forte e tremo sem conseguir parar.
Luka me olha ainda preocupado mas forço um sorriso gentil e o mesmo volta a pedalar e ainda agarrada nele percebi que estou com a cabeça deitada em suas costas e me afasto imediatamente em pânico, mas não paro de abraçar sua cintura e não demora muito chegamos no parque e já estavam encerrando, Lyra e Aléxis estavam colocando o lixo para fora e Dani varrendo o local e alguns terminando de pegar os seus pedidos, descemos da bicicleta e Luka a encosta e vou até a gerente e o outro vai atrás, e a mesma quando nos vê da um sorriso largo.
—Vocês chegaram, bom trabalho os clientes deram cinco estrelas para a entrega de vocês—Nos olhamos rindo e agradecemos e de repente a gerente se dá conta de algo e aproveito e começo a tirar o uniforme, o avental e o boné, a blusa vesti por cima por isso estou com muito calor.
—Bia, eu nunca tinha te visto no meio deles, Mas obrigado por te se oferecido pra ajudar, bem então o que acha de trabalhar aqui?—Diz empolgada e a olho sem palavras e pensei um pouco.
—Talvez, quando minhas aulas acabarem eu lhe aviso—Digo não botando muita confiança e ela concorda e se retira para dentro na cozinha e volta com uma caixa de Donuts e coloca sobre o balcão e abri para todos.
—Hora do almoço gente!—Diz gritando um pouco para que os outros escutassem.
Os outros escutam e se dirigem ao balcão e cada um pega uma ou duas rosquinhas e se sentam nos bancos do balcão e quando dou uma mordida na minha rosquinha e solto um sorriso me sentindo o Remy de Ratatouille quando ele está experimentando os sabores e ele fecha os olhos, os outros riram de minha reação e a gerente brinca,
— Agora você entendeu porque é tão lotado—Diz com um sorriso de orgulho de si mesma.
Acenei concordando e continuei a comer satisfeita sorrindo como se fosse uma criança e o outro ao meu lado me olhava sorrindo de canto de olhos, o turno de Luka havia acabado e ele se ofereceu para me deixar em casa já que morávamos de frente para o outro, Lyra e os outros dois ficaram para ajudar a tarde e Laís conversou um pouco comigo antes de ir. cheguei para Luka ficando de frente a ele e o olhei por um momento e o mesmo me olha de cima sorrindo suavemente.
—Vamos?—Diz num tom calmo.
O encarei e logo mudei o olhar para os lados, ele subiu na bicicleta e sentei na garupa me segurando nas pontas de ferro ao lado e o mesmo começou a pedalar devagar deixando o vento bater calmo em nossos rostos, enquanto estávamos em silêncio o trajeto todo se aproximando de nossas casas ele desviou da rua e estranhei pois mesmo ter passado uma so vez já havia decorado a rua e sabia que ele estava saindo do caminho e fiquei um pouco intrigada.
—Aonde estamos indo?—Digo inquieta e ele rir de leve.
—Vamos dá uma volta baixinha—Diz calmamente e não olha para trás ficando em silêncio esperando eu dizer alguma coisa e não digo nada e ele vê como um quem cala consente e continua a pedalar naquela direção até chegamos na passarela por outro caminho.
Fiquei olhando para a passarela e descendo da garupa me encostei no braço da ponte olhando para baixo e vi uma linda paisagem, Várias flores subindo até chegar em cima dos trilhos, tinha algumas bem em cima mas estavam mortas talvez quando o trem passou por cima as esmagaram mas ao redor era cercado de flores e o que mais impressionava era a quantidade de borboletas de várias cores que tinha naquele lugar, era muitas que podia se confundir com as flores, e suspirei maravilhada e outro ficou ao meu lado encostado olhando e depois para baixo.
—Fica mas bonito quando está de manhã, a noite não conseguimos vê muito—Diz e o olho e concordo o mesmo pega o violão que estava dentro da cesta da bicicleta que não vi quando ele colocou isso ali e começa a tocar.
—Quando colocou esse violão nessa cesta?—Digo o olhando incrédula pois não o tinha visto com ele nenhuma vez mas o vi entrar para pegar algo dentro da Donuts mas não o vi colocando na cesta e fiquei mais incrédula. E ele sorriu calmamente me olhando de lado.
—Eu ando sempre com ele—Diz se sentando no braço de ferro da ponte do meu lado tocando a doce melodia calma de seu violão o olhei com curiosidade.
—O que você é? Músico?—Digo e ele para de tocar colocando o vilão sobre as pernas, sorrindo me olha.
—Eu não sou músico, eu só componho porque é de minha natureza, gosto de tocar, compor e sentir que a melodia me traz vários tipos de emoções e posso entende-las como se falassem comigo é algo que sempre fiz como disse é de minha natureza—Diz com os olhos fechados como se tivesse escutando o som que o vento fazia. O olhando por um momento volto a olhar para a paisagem em silêncio e ele volta a tocar uma melodia diferente.
—Você parece uma guitarra que foi jogada de lado e ninguém usa ou não tem tempo ou está ocupado para tocar, como uma criança que cresce e não quer brincar mas com aquele brinquedo por não ter mas tempo, já que quer explorar coisa novas—Suas palavras me atinge de uma forma que me deixa pasma e começo a escutar a sua melodia como um conforto e senti o incomodo desaparecer e olhei para ele.
—Belas palavras, bem profundas você sabe o que dizer —Digo dando um sorriso e ele rir e volta a tocar quando olha de lado para mim.
—E o livro Baixinha? Já está onde?—Diz calmo e o olho de lado por um momento.
—Eu ainda estou no começo, eu comecei—Sou interrompida com o celular vibrando já que está no silencioso, tirando do bolso olho para Luka e ele me responde sem mesmo eu dizer algo.
—Pode atender eu paro de tocar—Diz me olhando com aqueles olhos atenciosos e atendo a ligação e olho para Luka que está na minha frente em silêncio olhando para a paisagem, mas não tiro os olhos dele.
—Ola Marshall por que está me ligando?—O outro da linha responde eufórico.
“Desculpa foi de repente mas que tal irmos a uma festa hoje a noite? Eu sei que você não pode beber ainda pois ainda é de menor mas é só para nós nos divertirmos, o que acha?” Dou um sorriso e concordo.
—Esta bem, eu te espero aqui—Digo e o outro na linha da um risada animado e diz o horário e desligo guardando o celular e percebo que o outro está me olhando por um momento antes de perguntar algo.
—Seu namorado?—Diz num tom calmo esperando a resposta e o olho estranhando com essa pergunta repetitiva mas dessa vez eu realmente queria dizer a verdade explicando para ele não entender errado e balancei a cabeça negando.
—Não, Marshall é só o meu o melhor amigo, todas as pessoas perguntam isso em todos os lugares que vamos, algumas vezes é pra saber se ele é solteiro e as outras eu não sei—Digo dando de ombros e ele pensa um pouco antes falar e rir calmamente.
—Talvez vocês pareçam tão íntimos quando estão juntos que podem parecer um casal para as outras pessoas que acham que não podem existir amizade entre homem e mulher—Diz e concordei completamente com ele e rir por um segundo.
—Isso é verdade a minha mãe sempre reclamava, “Por que arranjou um amigo que parece ser seu namorado? Devia ter arranjado uma amiga!”,—começamos a rir com a minha imitação, O sorriso dele é como se fosse de um anjo e comecei a encara-lo e o silêncio ficou por um momento e o mesmo começa a tocar seu violão novamente e comecei a escutar me sentindo confortável.
Mas de repente a passarela começa a tremer e ele pegou a minha e saímos correndo dali e fomos um pouco para longe e o trem passa por baixo, mas onde estávamos o chão tremia muito forte que agarrei em Luka como sustento e ele me olha um pouco supressa e sorri e envolve seus braços envolta de mim me abraçando até o trem passar, e com a cabeça no peito dele sem querer, percebi que as minhas mãos estavam no peitoral dele e senti que é um pouco musculoso, com o seu casaco não dava para vê muito o seu corpo em completa forma e me perdi no tempo pensando nisso que nem percebi que o trem já havia passado e ainda estava agarrada nele, quando o mesmo olha rindo gostando da situação.
—O trem já se foi—Disse com um sorriso brincalhão e larguei ele na mesma hora e começo a olhar para os lados sentindo o meu rosto queimar e ele rir suavemente com seus lábios rosados e tento disfarçar o que tinha acontecido.
—É Melhor nos dois voltarmos para casa, a tia Clara deve estar preocupada comigo—Digo tentando fugir dessa situação constrangedora e ele ainda me olha sorrindo de forma travessa com seus lábios e pega seu violão colocando na cesta indo na frente puxando a bicicleta.
—Então vamos baixinha!—Diz rindo olhando para trás parando e depois volta a andar e me irrito indo atrás dele mas o ignoro por um momento.
—Da pra parar de me chamar assim? Eu tenho nome e é Bia!—Digo com raiva e ele sorri e olha para trás e fala calmamente num tom brincalhão.
—Mas Bia não é o seu apelido?—Diz me olhando confuso e abro a boca mas fecho olhando para os lados sabendo que ele estava certo, mas não queria admitir e apontei o dedo na direção dele quase gaguejando.
—É…. Hum! Pode ser mas não me chame por esse aí, é um pé no saco ficar me lembrando que sou muito menor para minha idade—Digo saindo andando na frente pisando forte e escuto a risada suave dele sendo levada pelo vento até os meus ouvidos.
Caminhamos até chegar na frente de nossas casas e olhamos para frente de cada, Luka foi até mim olhando com aqueles olhos reluzente azuis claros, sorrindo de lábios de um jeito delicado e fez um movimento com os dois dedos juntos batendo de leve na cabeça puxando para os lados parecendo uma reverência para uma pessoa de alto escalão no exército mas era um pouco diferente e me deixou intrigada,
—Te vejo depois Baixinha— Dando aquele sorriso e aquele olhar calmo e um pouco sedutor saiu andando na direção de sua janela que estava aberta deixando a bicicleta lá fora depois de pegar seu violão.
O olhei ainda irritada por ele ter me chamado por aquilo de novo e o ignorei entrando pela porta mas não evitei e olhei de novo e vi que ele já tinha pulado a janela, entrei e vi a silhueta de tia na cozinha ela estava fazendo algo pelo os barulhos de talheres que estava soando.
Tirando o All Star deixei ao lado na porta, tinha um porta sapatos e fiquei só de meia e foi na direção da cozinha e fico na frente da porta da sala que era ligada com a da cozinha me encostando e tia nem percebeu que eu estava a olhando pois o som estava ligado e não tinha como ela escutar o som dos meus passos e a mesma estava escutando enquanto dançava fazendo a comida mexendo nas panelas se divertindo e comecei a rir baixo vendo aquilo quando tia virou dançando e se assustou quando me viu e parei de rir.
—I Wanna be me too- Ah!, Eu não lhe vi aí querida me desculpe pela coisa toda! Hum eu estou fazendo algo para a gente comer senta aí—Disse envergonhada e dei um sorriso tentando tranquiliza-la e dancei cantando a música.
—If I was you, I’d wanna be me too, Gostei do gingado—Digo cantando e dançando.
A mesma riu aliviada e me sentei no banco do balcão e coloquei o celular sobre ele e tia coloca uma tigela com o sorvete de flocos para mim dando um sorriso, e olha com os olhos brilhando maravilhada quando vi e começo a comer.
—Eu sei que gosta muito de sorvete principalmente de flocos, eu comprei alguns sabores se quiser é só pegar na geladeira—Disse muito satisfeita.
Continuei a comer com um sorriso bobo no rosto e vi que tia me tratava muito bem e sabia das coisas que eu gostava, diferente de meus pais que nem tinham interesse, Ela fazia de tudo para agrada-me, para que tivesse confortável e me tratava não como uma sobrinha e sim como uma filha e a olhei que continua a cozinhar dançando um pouco e a música muda e nos olhamos conhecendo a música e sorrimos e começamos a cantar se divertindo até a música parar e caíamos na risada.
—Você gosta desse tipo de música?—Pergunta tia para mim.
—Sim, eu gosto de vários estilos mas não tenho um típico específico de gosto musical—Digo sorrindo e ela parece entender o que eu quis dizer e continua a cozinhar. Vendo que estava de bom humor vou pedir se posso ir a festa com Marshall.
—Bem tia Clara, Eu queria lhe pedir algo—Digo como se tivesse fazendo uma entrevista de emprego e ela se vira para mim intrigada com a pergunta e o tom formal que eu estava usando e percebeu que tinha um pouco de medo nessa frase.
—Deve. Diga. O que deseja?—Olho para tia um pouco nervosa tentando manter o tom formal e penso como vou pedir para ela já que a minha mãe nem se importava se eu saísse ou não e não tinha que pedir permissão eu só saia, se não fosse para coisas fúteis eles não se pronunciavam, já que Clara estava responsável por mim eu tinha que pedir sua permissão.
—O Marshall me chamou para ir a uma festa hoje a noite e eu queria a sua permissão para ir, Então o que me diz tenho sua permissão?—Digo tentando fazer a cara da piedade do gato de botas da animação que fez a rir.
—Esta tentando fazer a cara da piedade do gato de botas?— Disse sorrindo e a olho vendo que consegui um pouco e nos duas rimos—Não se preocupe Bia você pode mas sabia que eu não vou te proibir de sair para lugar nenhum!—Disse e a olho surpresa e dou um sorriso e a abraço por um impulso o que a deixa pasma e vou para meu quarto escolher a roupa que vou e mando mensagem para Marshall confirmando minha presença.
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Atualizado até capítulo 38
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