Ele pilotou até um shopping no centro da cidade, parou a sua moto no estacionamento, desci e ele logo em seguida, entramos no local e fomos para o primeiro piso do local, andamos um pouco, ele pagou-me um sorvete e eu nem sabia o que falar.
— Acordou meio louco hoje? — Perguntei o olhando quando nos sentamos num banco.
— Não, só estou tentando aproximar-me mais de você, achei você uma pessoa interessante. — Ele olha-me de volta e sorri.
— Como assim? — O meu olhar era confuso.
— Você foi a única que não babou por mim e faltou cair aos meus pés, única que soube ser você mesma e não tentou agradar-me para conseguir a minha atenção, é diferente. — Ele da de ombros.
— Entendi. — Disse confusa. — Pensei que gostava quando as garotas ficavam aos seus pés. — Falei e finalmente terminei o meu sorvete.
— Eu? Sinceramente não, mas sou homem, as vezes tenho minhas necessidades.
Não falei mais nada, voltamos a andar pelo shopping, ele pagou uma sessão de cinema para nós assistirmos a um filme novo.
Quando me levou de volta para minha casa, agradeci pelo dia e ele beijou-me, um beijo calmo e estranho que fez com que eu sentisse rapidamente as minhas bochechas corarem.
— Vai para o colégio amanhã? — Ele passa a mão nos meus cabelos.
— Vou sim. — Disse rapidamente sem o encarar.
— Passo para te buscar. — Ele pisca um dos olhos e vai para sua moto.
Entro em casa e subo para meu quarto, estava sem fome, pois já havia comido. Troquei de roupa e deitei em minha cama olhando para o teto, naquele momento eu só queria ter um surto, gritar e dar risada.
Quando acordei no dia seguinte, fui tomar banho e arrumei-me, peguei o meu material e desci para a sala, esperei por bastante tempo ele aparecer, mas nada. Resolvi ir logo para escola, sai de casa e quando cheguei, fui direto para sala.
Noah não apareceu na escola, na hora da saída, despedi-me de Julie e fui para casa sozinha e muito brava, como imaginado ele estava brincando comigo.
Nisso se passou uma, duas, três semanas e nada dele aparecer na escola, quando alguém bateu em minha porta, era um policial.
— Senhorita, pode responder algumas perguntas? — Ele perguntou de forma gentil.
— Suponho que posso sim. — Falei assustada.
— Foi visto a três semanas atrás, num domingo, Noah Clifford saindo de sua casa com a senhora, horas depois trouxe-lhe de volta. Certo? — Disse com uma caneta e um bloco de notas em mão.
— Sim, certo, eram umas dez da noite quando chegamos aqui, fomos ao shopping, ele deixou-me e foi embora dizendo que iria vir buscar-me no outro dia para ir à escola, mas o que aconteceu? — Perguntei confusa.
— Ok, era apenas isso, Noah Clifford não aparece desde esse dia. Apenas sua moto foi encontrada perto de um beco — Falou o policial e foi embora.
Eu não imaginava que algo ruim havia acontecido e agora estava muito nervosa, assustada e querendo saber onde ele estava. Mas como iria saber? Nem mesmo a polícia sabe ele estava.
A única coisa que eu queria mais que tudo é que Noah estivesse bem, ele se mostrou ser um cara legal depois que o conhece bem. Meu coração estava aflito com aquilo.
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