Capítulo 16

Jhon não acreditava em seus olhos, seu coração disparou no peito, sabia que se Sabrina estava alí Agata também estaria.

— O que faz aqui?

— Bonitão!

Ela sorriu para ele.

— Ágata queria sair um pouco, boate legal a sua.

Disse pegando das mãos de Vitor a toalha seca que lhe entregava.

— Onde ela está?

Jhon se pôs de pé.

— A deixou lá embaixo sozinha?

Sua voz rouca estava ainda mais grave.

— Sabem em que merda estão se metendo? Isso aqui não é playground Sabrina, Não deveriam estar aqui.

Jhon desceu correndo as escadas, entre a multidão de pessoas procurava por Ágata, quando se aproximou do bar, ela estava sentada em um dos bancos, um jovem de cabelos loiros conversava animado enquanto lhe entregava algo.

— Que porra é essa?

Tomou da mão do mesmo a bebida antes que Ágata tocasse o copo.

—Jhon?

Ela disse assustada, ele cheirou o copo e olhou para o homem de um jeito Feroz.

— Estuprador de merda, Deu algo a ela ?

rosnou fechando com força os punhos.

—Que porcaria é essa no copo?

Os olhos de Ágata se arregalaram no rosto.

— ia droga-lá?

— Foi mal Cara a garota tá contigo? É só uma balinha (ecstasy), eu juro que não sabia que a mulher era sua.

O homem sequer concluiu o que queria dizer antes de ser atingido por ele, o soco que acertou sua face o fez cair para traz, sobre ele um Jhon furioso e descontrolado que parecia ter perdido de vez a pouca lucidez que tinha, os socos se assemelhavam a marretadas o crápula embaixo dele ja não se mexia.

— Jhon! vai mata-lo.

Agata gritava mais ele estava imerso em um universo paralelo, quanto mais batia, mais sentia necessidade de bater, sua cabeça só pensava no que teria acontecido se ele não estivesse alí, não chegado a tempo, o cheiro do copo não era de MDMA e sim de sonífero, os anos trabalhando na noite o faziam expert em certos assuntos, havia perdido as contas de quantas vezes encontrou mulheres desacordadas , nuas e estupradas nos banheiros e espaços vazios da boate.

— Jhon.

Ela Disse agarrando seu braço, ele a empurrou com força fazendo com que caísse para trás.

— Agata!

A olhou se dando conta do feito, ela estava encolhida abraçada aos próprios joelhos.

—Me perdoe...eu...eu... Merda.

Ele gritou, o homem jogando ao chão estava encima de uma enorme poça de sangue, de olhos abertos não se mexia, Jhon se ajoelhou diante dela.

—Me perdoe, eu estava cego, está machucada?

Ela negou com a cabeça, a boate havia parado todos olhavam para eles.

—Perderam algo?

Ele gritou e todos se afastaram sabiam bem diante de quem estavam, ninguém ousaria desafia-lo, Jhon a pegou em seu colo.

— Droga Ágata, Não deveria estar aqui.

— Queria vê-lo.