Capítulo 14

Agata acordou o dia já brilhava lá fora, Procurou por jhon e não o viu, Se levantou vestida apenas com a camisa embriagada do perfume másculo e amadeirado dele, desceu as escadas, na cozinha uma senhora de meia idade mexia nas panelas.

— Bom dia senhorita!

Ela falou saindo do fogão e Caminhando até a mesa.

— Me desculpe! acho que não fomos apresentadas.

Agata a olhou curiosa.

— Sou a nova governanta, serei eu quem te farei companhia de agora em diante, seu irmão está no escritório, pediu que fosse até lá assim que acordasse.

Agata se dirigiu até o cômodo, Drago mexia em alguns papéis quando ela cruzou a porta.

— Uma governanta? sério?

Ela perguntou impaciente.

— Sim! precisa de alguém para ficar aqui com você, já cuidou de uma casa Ágata?

Drago direcionou sua atenção a ela.

— Essa camisa é do Jhon?

Ele perguntou a olhando fixamente.

— Ham! Não.

Ela mentiu, Drago olhou desconfiado.

— Não preciso de uma empregada, estou me virando muito bem sozinha, seu amigo já me enche o suficiente.

Ela resmungou sabendo que não era verdade.

— Já estava na hora dele voltar a Veneza, Jhon não é meu funcionário Agata, ele é um dos líderes da máfia, cumpre minhas ordens? sim, mais cuidar de um garotinha não está entre os trabalhos atribuídos a ele.

— O mandou embora?

Ela perguntou quase gritando.

— Não fale como se eu o tivesse expulsado, apenas o dispensei do trabalho, Jhon é um assassino não sua babá, o nome da senhora na cozinha é Ruth, vai cuidar de você.

— Ele disse algo?

Ela o olhou de um jeito triste

— Pediu pra me dizer?

— Não sei que merda estavam fazendo, mais disse sim, Falou que senti muito.

Agata queria chorar, se virou saído do escritório subindo direto para o quarto, bateu com força a porta enquanto em pranto abraçava o travesseiro, Seu peito doía como se um vazio enorme corroesse seu coração, quando algum tempo depois bateram na porta ela acreditou que era o irmão.

— Não quero conversar, me deixe em paz.

Gritou.

— Best sou eu, me deixe entrar.

Do outro lado da porta Sabrina batia insistentemente, Ágata se levantou abrindo para ela.

— Porque está chorando?

Ela disse colocando as mão sobre a cintura.

— Não é nada.

Se jogou na cama.

— Hum...nada... Não tem nada haver com o bonitão cara de mal que saiu meia hora atrás em um Lexus preto né?

— Você o viu?

—Sim! estava tomando café na cozinha, seu irmão disse que estava dormindo, sua governanta fez um bolo delicioso de laranja.

Sabrina riu.

— Qual é, não fica assim, se veste pra gente ir pra aula, não vou aceitar um não como resposta.

Sabrina praticamente a arrastou até o banheiro, de banho tomado Agata se vestiu rápido, se despediu de Drago que estava de saída indo de carro para a faculdade com a amiga, de sua cabeça não saia a noite que passou nos braços de jhon, aquele nem de longe era um homem como os outros,era forte, decidido e poderoso como nenhum outro.

—Ágata? Está me ouvindo?

Sabrina perguntava pela terceira vez o que ela queria comer.

— Estou bem! apenas uma água por favor.

Sentadas no refeitório do campos Agata nem mesmo se lembrava das crises de pânico e do medo que vinha sentindo nas últimas semanas.

— O que vai fazer hoje a noite?

Perguntou olhando para o celular.

—Nada! algo em mente?

Sabrina perguntou.

— Se arrume, vamos a uma boate.

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