Sozinho?

Arthur estava tão cansado que nem jantou na noite anterior, ele foi direto tomar banho e depois dormir  no seu quarto, pois o seu corpo estava pesado demais e quase não conseguia manter os olhos abertos. No dia seguinte, ele acordou tarde na manhã de sábado, ele não tinha visto a hora passar e se assustou com o horário. Ao sair do quarto ele encontrou a sua mãe na cozinha, ela lhe deu um beijo no rosto e lhe desejou um bom dia indo preparar o cafe matinal.

— A noite deve ter sido boa ontem. — presumiu a mãe de Arthur. — Você simplesmente apagou e deu para ouvir os seus roncos do meu quarto.

— Eu nem sei por onde começar a te contar o que aconteceu. — Respondeu Arthur com uma enorme enxaqueca. -Aconteceu algo incrível de mais e nem sei como explicar

— Tome esse café primeiro e depois você me conta. -Respondeu a mãe de Arthur colocando a xícara dele em cima da mesa.

— Não é uma coisa fácil de explicar, na verdade, penso que nem tem uma explicação. — respondeu Arthur ainda confuso. — Não sei se você iria entender.

— Tome o seu café e quando estiver pronto, pode me contar. — respondeu à mãe de Arthur.

Arthur terminou de tomar o cafe e ainda estava Inquieto com o que havia acontecido na noite anterior, ele pensou que a sua mãe não entenderia, então pensou em ligar para Agatha e esperou ela atender para confirmar se isso tinha mesmo acontecido ou tinha sido apenas um delírio.

— Arthur? É você? — Agatha atendeu.

— Oi Agatha, sim, sou eu! — Arthur respondeu.

— Me diz como você tá? — Agatha perguntou.

— Estou com uma dor de cabeça terrível. — respondeu Arthur. -Ela está tão pesada e fico ouvindo a todo tempo um sussurro ensurdecedor.

— Já eu estou com dores por todo o corpo, não tou conseguindo nem me levantar. — respondeu Agatha.

— Nossa! — Arthur reagiu surpreso. — Mas o que pode ter acontecido? Nos não  fizemos nada de mais ontem.

— Eu esperava que você soubesse. — respondeu Agatha. -Mas pelo visto vamos ter que suportar isso por enquanto.

E então os dois tiveram um plano de ligar para o resto do grupo para saber se eles estavam passando por sintomas semelhantes, eles ligaram primeiro para Lucas e ele atendeu.

—Oi, como vocês estão?

— Péssimos! — respondeu Agatha rudemente.

— Pior impossível. — respondeu Arthur com a mão na cabeça.

— Não devem estar pior que eu, não consigo mexer as minhas pernas e as minhas mãos estão pesadas demais. — Respondeu Lucas

— Eu estou com sintomas parecidos com esse, mas estou dolorida e apresento marcas por todo o corpo. — disse Agatha.

— Já a minha cabeça parece que está tão grande que parece que vai explodir a qualquer momento.

— Foi a piscina, só pode ter sido isso. — concluiu Lucas. -Estavamos muito bem antes de ter entrado nela.

— Mas se a gente está assim, o Kevin deve estar passando por isso também. — Disse Agatha. — Vou ligar para ele para ver se ele esta bem.

— Hum! Ele já tem até o seu contato. — Brincou Lucas.

— Cala boca idiota. — Agatha se irritou.

Depois de um tempo chamando a ligação foi interrompida e ninguém atendeu, Agatha tentou de novo e mais uma vez ninguém atendeu.

— Ui! Parece que seu namorado está te dando um bolo. — Lucas insistiu na brincadeira

— Ele não é meu namorado. — Agatha gritou. — E pare de falar assim.

Ela tentou ligar mais uma vez e nada dele atender.

— Gente deve ter acontecido algo serio. — Disse Agatha. — Se a gente está ruim, ele pode está muito pior.

— o único jeito de sabermos seria irmos à casa dele. — Disse Arthur.

— Mas nem um de nós consegue sair da cama. — Disse lucas.

— Temos que fazer um esforço, gente. — disse Agatha. — ele agora faz parte do grupo.

—Tudo bem, eu vou lá. — disse Arthur. — a minha cabeça está me matando, mas talvez eu consiga chegar lá rápido se for de bicicleta.

— Eu vou torcer por você e aguardei por respostas. — Disse Agatha.

— Eu até te ajudaria. — Disse Lucas. — mas o meu pé está tão inchado que nem ao menos consigo pisar no chão.

— Tudo bem. — concluiu Arthur. — Quando chegar lá eu ligo para vocês.

Arthur se dirigiu para a casa de Kevin e o caminho até lá foi torturante, a sua cabeça estava tão pesada e quase ele caiu da bicicleta ao desviar de um carro. Chegando na casa de Kevin, ele avistou um homem que Arthur presumiu ser o pai dele.

— Oi moço, bom dia! — iniciou Arthur. — O Kevin está aí?

— Quem é você? — respondeu o homem com ignorância.

— Sou amigo dele, quero saber como ele está. — insistiu Arthur.

— Amigo? Então foi você que fez ele chegar tarde aqui em casa ontem e ainda ficar todo machucado? — questionou o homem.

— Nós ficamos presos devido à tempestade. — respondeu Arthur.

— Não importa! — respondeu o homem cortando a fala de Arthur. — Não chegue perto dele outa vez.

— Me diga apenas se ele está bem. — insistiu mais uma vez Arthur.

— Sai já daqui! — O homem gritou.

Arthur não teve outra escolha a não ser voltar para casa, antes de chegar ele passou em um telefone público  que fica em uma cidadezinha e ligou para Agatha informando o que aconteceu. Quando ele estava no caminho de casa, a dor de cabeça ficou tão forte que fez ele colocar umas das mãos na cabeça e não ver uma pedra que estava  bem a sua frente o fazendo cair da bicicleta de uma vez e ficar se contorcendo no chão. Algumas pessoas observaram o que estava acontecendo e correram para ajuda-lo.

Mais populares

Comments

Angela Valentim Amv

Angela Valentim Amv

Oxi ele foi parar em outra cidade?

2024-03-07

0

Deyse Pires

Deyse Pires

Cidadezinha? Ficou estranho, como se ele tivesse feito uma longa viagem.

2023-06-15

0

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!