O Enigma Cintilante

O Enigma Cintilante

Um dia Normal

Amanheceu um dia ensolarado na cidade pequena de Lourense, o vento batia forte entre as árvores e elas balançavam tanto que acabavam por deixar cair várias folhas no chão.

Como um dia normal, Arthur teria que acordar cedo para ir à escola e depois teria que ir para o emprego que tinha em uma mercearia, ele tinha uma vida corrida com apenas dezesseis anos, mas tinha muitas responsabilidades para um jovem de sua idade.

Ao acordar, Arthur tomava café matinal que a sua mãe preparava, ela sempre reclamava dele devorar tudo bem rápido, mas entendia que ele não poderia perder seu precioso tempo.

— Querido, coma mais devagar, desse jeito vai acabar entalado.

— Hoje vai ser um dia muito especial. — Disse Arthur. — Tenho uma apresentação de trabalho na escola que fiz em grupo com alguns amigos. Estou ansioso por isso.

— Eu entendo querido. -Respondeu a mãe de Arthur. -Mas coma devagar, pois o prato não vai fugir dai.

Arthur deu um sorriso com a preocupação de sua mãe logo após se engasgar com um pedaço de pão. E sua mãe ao invés de ajudar não conseguiu parar de rir.

A escola ficava longe e Arthur tinha que ir bem cedo pedalando até chegar lá, era uma aventura e tanto, porém era cansativo, pois as ruas em que tinha que passar não eram, em sua maioria, asfaltadas, fazendo com que várias vezes ele perdesse o equilíbrio e caísse sem ter ninguém para ajudar.

A escola em que estudava era bem grande e também era como qualquer outra, tinha alunos de todo tipo e todas as aulas eram chatas, menos as aulas de história para Arthur, era a matéria que ele mais gostava e se saia melhor nas notas. A professora pediu para eles fazerem trabalho em grupo e Arthur já tinha feito com os seus 2 amigos e tinha chegado o dia de entregar.

— O nosso trabalho ficou perfeito. — Disse Arthur. — Temos tudo para tirar um dez de novo.

— Não sei não. — Disse Agatha. — Eu acho que esqueci a minha fala.

— Como você pôde esquecer? — Reclamou Lucas. — A nossa nota depende disso e somos os próximos a se apresentar.

— Ah! Sei lá. — Disse Agatha. — Acho que com tanta coisa na cabeça eu acabei esquecendo.

— Tudo bem Agatha, Olha para mim. — Disse Arthur. — Eu vou começar primeiro e também vou te ajudando na sua fala.

— Não sei não. — Disse Agatha. — É melhor eu não ir, não quero estragar a apresentação de vocês.

— A apresentação também é sua. — Disse Arthur. — Você só está nervosa.

— Nós vamos te ajudar. — Disse Lucas. — Confia na gente.

— Tudo bem meninos!

Depois de tanta insistência, a professora chamou eles para se apresentarem na frente da turma e após se organizarem eles chegaram a frente da lousa e começaram a se apresentar. Deu tudo certo, a professora elogiou muito o trabalho deles e a turma aplaudiu pelo bom desempenho. Os três comemoram e marcaram para sair a tarde a fim de comer algo juntos.

Enquanto isso, um outro garoto, que não conseguiu uma dupla, teve que apresentar o seu trabalho sozinho. Ele se enrolou todo e a professora até tentou ajudar fazendo algumas perguntas, porém ele não soube responder, o que resultou em muitas risadas da turma. Ele seguiu para a sua cadeira de cabeça baixa.

A cidade de lourense era uma mistura de agitação com calmaria, pois existia dois lados da cidade, uma era rodeada de prédios e entre outros estabelecimentos e a outra parte era preenchida com uma grande floresta e casas modestas que seguiam pelo caminho.

Caiu a noite e Arthur, Agatha e Lucas se encontraram em frente ao parquinho da cidade, eles estavam felizes com as suas notas e queriam comemorar de alguma forma.

— A gente pode ir à pizzaria comer algo, O que acham? — Propôs Lucas.

— Vamos sim! Mas temos que fazer algo antes. — Disse Agatha. — O que acham de irmos naquele clube da esquina? Soube que lá tem uma piscina com um trampolim tão grande e podemos ver quem tem coragem de pular.

— É uma boa Ideia. — Lucas concordou. — Mas soube que sempre está cheio de pessoas e não sabemos se tem gente lá agora.

— Só tem um jeito de descobrir. — Disse Agatha.

Os três caminharam até a esquina e a cada passo a rua ficava mais escura, ao olhar para o céu parecia que iria cair uma tempestade. Porém, isso não impediu os três de seguirem com o seu plano. Ao passar em frente a uma loja de penhores, encontraram o garoto tímido da sala de aula deles, que havia feito uma apresentação ruim, sentado na calçada pensando em alguma coisa.

— Vamos lá falar com ele? — Perguntou Lucas.

— Acho melhor não. — Disse Agatha. — Ele é muito estranho.

— Vamos apenas ver como ele está. — Disse Arthur. — Talvez ele tenha outra ideia para se divertir.

Ao se aproximarem, o garoto ficou assustado e também assustou os três, pois ele estava com o rosto machucado. Arthur perguntou o que aconteceu com ele e apenas disse que não era nada e foi embora.

— Viu! Eu disse que ele era estranho. — Disse Agatha.

— Será que foram os meninos da turma que bateram nele? — Perguntou Lucas.

— Não sei ao certo, mas amanhã eu vou tentar falar com ele para ver o que descubro. — Disse Arthur.

— Vocês ainda querem ir à piscina?

— Quero sim, mas vamos tomar cuidado para não sermos vistos. — Disse Agatha.

Ao chegar no clube eles observaram estar muito escuro, mas algo chamou bastante a atenção, a água da piscina estava em um tom de azul cintilante, era como se estivesse brilhando, porem eles não entenderam como a cor da água podia estar assim.

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Comments

Angela Valentim Amv

Angela Valentim Amv

Chiii já estou com medo ui ui

2024-03-07

0

[ 本への愛 ]

[ 本への愛 ]

Tô gostando da história 🤌🏻

2024-01-30

0

Deyse Pires

Deyse Pires

Lembrei de mim na escola, sempre sobrava pra mim e o trabalho nunca ficava completo.

2023-06-15

0

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