Agulhas?

Arthur, Agatha e Lucas haviam melhorado do estado de saúde em que se encontravam, estavam cheios de energia de novo, porem ainda sentiam um mal-estar que não parava de incomodar, após passarem por avaliações de seus médicos eles confirmaram estarem bem, mas havia algo incomum  em seus corpos que os três apresentaram e os médicos observaram.

O doutor Karton, médico de Arthur, saiu para conversar a sós com Luna sobre uma anomalia que havia encontrado. Luna estava preocupada e pediu para o doutor explicar melhor.

— Me explique direito o que aconteceu, doutor. — pediu Luna angustiada. — eu espero que não seja nada grave.

— Ainda não sei ao certo o que é e não entendo como isso é possível, mas quando tentei aplicar uma injeção em Arthur a agulha quebrou instantaneamente. — disse Dr Karton surpreso. — até preparei outra injeção pensando que tinha sido erro meu, mas a outra agulha também havia se quebrado e não pude aplicar as injeções no seu filho. Apenas na quarta tentativa eu conseguir aplicar a injeção e coletei uma amostra de sangue para levar ao laboratório e fazer algumas pesquisas.

Entretanto, Luna se irritou com o que ouviu do doutor.

— O meu filho não e nenhum rato de laboratório ou um brinquedinho seu para ser testado.

— não foi isso que eu quis dizer, senhora. —tentou explicar o médico. — farei os testes para manter o seu filho seguro e entender melhor a situação dele, isso eu garanto.

— Mas o que pode ser isso, doutor? — perguntou Luna um pouco mais calma -isso é algo ruim?

— Como eu disse, ainda não sei. — Respondeu o doutor Karton. — Mas eu quero acompanhá-lo mais vezes para tirar as minhas conclusões

— De qualquer forma, irei trazê-lo ao Sr. manterei contato. — respondeu Luna.

— Por hora é só isso. — respondeu o doutor. — vocês estão liberados.

Já a situação de Lucas era diferente de Arthur, o médico notou que a agulha havia entrado fácil demais, era como se o corpo dele fosse feito de algodão de tão fácil que foi aplicar a injeção, a mãe de Lucas não pareceu preocupada com isso e deixou o medico prosseguir com o tratamento, porem mesmo assim não queria que ele saísse ainda para ver os seus amigos e pediu a sua outra filha que o ajudasse quando ele precisasse. Ele parecia bem, mas se sentia zonzo e perdia a noção de tudo quando tentava ficar levantado por muito tempo.

Agatha foi a única que não teve um incidente com a agulha, mas sim com a injeção. Quando o médico a aplicou, ela sentiu enjoo e vomitou em um bacio que Karon trouxe.

— Tá tudo bem, filha. — disse Karon ao segurar os cabelos de Agatha e passar as mãos na sua costa. —Isso vai passar logo.

O médico observando aquilo se impressionou.

— Muito estranho! — disse o médico. — é a primeira vez que alguém tem uma reação tão forte assim.

— A minha filha é assim mesmo, parece tão forte e decidida por fora, mas por dentro é apenas uma criança frágil que ainda precisa de atenção.

— Bem, de qualquer forma, eu estarei disponível a qualquer hora que me ligar. — Disse o médico ao se levantar e se ajeitar para ir embora. — A reação irá passar logo e recomendo apenas o repouso para ela.

— Muito obrigada, doutor, vou acompanhá-lo até a porta.

Enquanto isso, Luna saiu para a rua a procura da bicicleta de Arthur, ela pediu informações aos aos moradores e eles disseram que ela estava quebrada e não dava para pedalar até a sua casa nesse mesmo dia, sorte a dela que tinha uma oficina por perto e eles prometeram ajeitar de graça, eles apenas pediram para ela esperar e ir buscar no outro dia.

Quando caiu o sereno, Luna passou a noite com o seu filho no quarto, e quando já estava pegando no solo ela avistou um reflexo azul no telhado, Luna pensou que não fosse nada e como estava com sono fechou os olhos novamente. O reflexo no teto havia ficado mais forte e brilhante, era apenas um sinal pequeno, porem estava incomodando ela estava muito cansada e então se virou para o lado de Arthur, entretanto ao olhar para o seu filho, na esperança de que Arthur estivesse dormindo para não se preocupar com isso ver isso, Luna tomou um susto forte que a fez cair da cama, o seu filho que tinha uma cor "serena como a noite", agora estava transparente e cintilante como nunca havia visto. Arthur estava dormindo e a primeira impressão de Luna foi ter visto um ser tão belo como os contos da bela adormecida, ele irradiava um brilho cintilante que ficava cada vez mais e mais forte.

Luna correu para a rua a procura de alguém, porém não encontrou ninguém naquele horário, pois naquela cidade pequena as pessoas dormiam cedo para poderem ir trabalhar na manhã seguinte, ela ate pensou em bater na porta de algum morador vizinho, mas não sabia como explicar o que estava acontecendo e então hesitou em pedi ajuda. A sua única reação foi voltar ao quarto e tentar acordar Arthur, ela pensou que afinal de contas aquele ser brilhante ainda era apenas o seu filho e não a faria mal se ela conseguisse falar com ele ao acordá-lo.

Mais populares

Comments

Deyse Pires

Deyse Pires

Afinal, eles estavam onde? Na casa de alguem, em um pisto de saude, onde?

2023-06-15

0

Ver todos

Baixar agora

Gostou dessa história? Baixe o APP para manter seu histórico de leitura
Baixar agora

Benefícios

Novos usuários que baixam o APP podem ler 10 capítulos gratuitamente

Receber
NovelToon
Um passo para um novo mundo!
Para mais, baixe o APP de MangaToon!