O Alfa

Quando Jasper acordou, seu corpo estava todo dolorido, sentia como se estivesse sido rasgado por dentro; com a luz do sol batendo em seu rosto, mas com seu corpo frio, foi assim que ele se sentou na cama, num quarto grande e bem chique, que ele nunca tinha entrado antes. Confuso, ele ainda sobre a cama, começou a olhar em volta, mas não conseguia se lembrar de nada que havia acontecido na noite passada.

— ...Ngn... O que aconteceu...? Meu corpo está todo dolorido...

"Ngn... Me sinto enjoado..." De repente ele sentiu um cheiro forte de feromônios a porta do quarto se abriu. Eram dois alfas e um beta. Os dois alfas pareciam guarda-costas e estavam acompanhando o beta, que estava com roupas de médico. Os alfas ficaram na porta e o beta entrou, chegando mais perto de Jasper.

— Bom dia, senhor Queen, não é?

— ...?! Quem são vocês...?

"Quem são ele...? Onde eu estou...?! O que ele quer fazer?!" Ele estava assustado, com isso se mexeu na cama tentando sair dela, mas suas pernas estavam dormentes, e foi quando ele percebeu que estava sem nenhuma roupa sequer, apenas coberto com o edredom. Com a surpresa ele puxou o edredom em direção a si, cobrindo mais seu corpo.

— ...! Mas onde estão as minhas roupas?!...

— Se acalme, deve estar confuso, mas eu preciso tirar um pouco do seu sangue.

— ?! Como...? Não...! Quem é você?!

— Sou o médico particular do mestre Reis, o senhor conhece ele, certo?

— ... Reis...? ...Aqueles alfas trabalham pra ele também?...

— Sim. Só estão me acompanhando.

— ... Onde eu estou?...

— No quarto do senhor Reis, ele está na empresa agora, então pediu que nós -

Jasper não conseguia escutar mais nada, ele estava tão desesperado pra se lembrar do que tinha a acontecido que já esperava o pior de tudo aquilo "Espera... Por que eu estou junto dos criados dele...? Estou pelado no quarto dele.... Ontem... Nós...?" E no meio de toda aquela tensão e silêncio pesado a porta do quarto se abriu de novo e todo se viram para ela, Reis estava entrando.

— Já fez o que tinha que fazer doutor?

— Ah, mestre, ainda não, ele não deixou.

Reis caminhou até do lado do médico, perto da cama, olhando para Jasper, o encarou de cima abaixo, fazendo ele se sentir incomodado, então perguntou a ele:

— Por que não deixa ele fazer o trabalho dele?

— ... O que eu estou fazendo aqui?

— Eu te tirei daquele puteir*, achei que não gostaria de acordar lá, ainda mais no estado em que você estava.

— ... Estado...? Como assim...?

— Deixe ele fazer o que precisa.

— ... Você não pode estar falando sério... Eu nem te conheço e você chega assim de repente me dizendo nada com nada e o que eu tenho que fazer... Quem você pensa que é?

— Acho que eu penso que sou o mesmo cara que você sabe que eu sou.

— ?! O quê...?

Ele pegou dois remédios que estavam junto do médico e mandou o mesmo sair do quarto. Jogando as pílulas na cama, Reis continuou dizendo a Jasper, dessa vez já estressado:

— Não se lembra de nada mesmo?

— ... Sobre ontem não...

— Você entrou no cio e eu transei com você.

— ... Você fez o quê....?

— Essas pílulas que eu joguei aí são seus supressores, devia tomá-los antes de sair na rua por aí, e você entrasse no cio no meio da rua? Com certeza seria estuprado, considerando que seus feromônios são fortes de maneira absurda.

Jasper:

"Como...? Eu entrei no cio...?... E esse cara realmente acha que fez algo para me ajudar....?....! Ele me marcou?!" Comecei a tocar o meu pescoço e não senti nada, "Ufa... acho que não..."

— O que foi?

— Você... Por que está tentando agir como bom samaritano agora...? Me trazendo pra sua casa e me trazendo remédios...

— ? E o que tem fazer isso? Só estou tentando te ajudar.

— Ajudar....? Depois de ter me estuprado...?

— Eu? Te estuprei? Quando?

— ?! Como assim quando?! Você acabou de dizer! 'Você entrou no cio e eu transei com você'! Eu não estava consciente! E ainda me diz que está tentando me ajudar?!

— Tá gritando por que? Eu não sou surdo, não precisa fazer escândalo. —Ele pegou os remédios que estavam em cima da cama e os colocou na minha frente— Tome logo isso, seus feromônios estão me matando.

Naquele momento fiquei com um ódio indescritível, uma repulsa muito grande, eu só tinha tentado conseguir um dinheiro extra, e esse cara havia feito aquilo comigo. No momento de fúria eu dei um tapa na mão dele, deixando os remédios caírem de volta na cama. Eu comecei a chorar.

— Não quero nada que venha de um lixo igual a você!

— ... Agora eu perdi a paciência.

Ele me deu um tapa no rosto, foi tão forte que meu ouvido havia começado a apitar, e minha visão ficou embaçada, em seguida, Reis veio pra cima de mim sobre a cama, e segurou forte o meu rosto, me fazendo abrir a boca e cuspiu dentro dela.

— Argh...!

— Escuta aqui, ômega. você está começando a me irritar...! Podia ter falado toda a merda que quisesse, mas não encoste desse jeito em mim!

— Argh! —Ele começou a apertar o meu pescoço, eu estava perdendo o ar. Em seguida vi sua mão de levantando e ele jogou na minha boca as duas pílulas e desapertou um pouco o meu pescoço.

— Engula. Se não eu vou te estuprar de verdade agora...!

Eu estava com muito medo, juntei saliva na minha boca e consegui engolir o remédio. "Ele...! Ele é louco...! Minha primeira vez foi jogada fora com alguém assim...?! Estou com medo... Meu corpo... Está esquisito...." Reis colocou seus dedos dentro da minha boca, mexendo eles dentro dela, percorrendo pela minha língua e céu da boca.

— Acho bom ter engolido mesmo, ao menos que esteja querendo fazer comigo de novo. O que parece que está acontecendo aqui.

Levantando o edredom ele mandou os guarda-costas saírem do quarto, Reis largou o meu rosto pegou no meu membro, enquanto me masturbava e começou a chupar o meu pescoço.

— Ah...! Para...! Tira a mão de mim...! Ngn...

— Você ficou excitado por ter sido enforcado? Pervertido.

— Não...! Seus feromônios... Estão fortes.... Ahn...!

— Sei.

Ele levantou o corpo e pôs as minhas pernas pra cima, quando percebi Reis havia colocado seu membro pra fora da calça e havia pego uma camisinha, que estava segurando na boca.

— Você ainda está no cio, sabia? Seu feromônios estão doces.

— Argh...! Mnn... Espera...

Ele esfregou em mim e aquilo me fez ficar molhado embaixo, estava desejando ele dentro de mim, "sinto que estou ficando quente de novo.. como a sensação antes, de quando o conheci".

— Relaxa, senão será doloroso.

continua....

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***