Era dia de folga do trabalho, os colegas haviam combinado de se encontrarem para curtir um pouco, e então decidiram que seria em um bar qualquer pela cidade. É algo normal, todas as folgas são assim. Curtição e nada mais.
Luana gosta destes dias, são os dias que pode retirar-se um pouco de sua rotina tortuosa e cansativa, mas ao mesmo tempo satisfatória por estar a todo minuto salvando vidas, assim, tenta amenizar a dor de não ter conseguido salvar seus falecidos pais.
Lua resolvera que neste dia iria se embebedar para esquecer dos problemas. Claro que sabe que isto não é nada bom, e que depois haverão grandes consequências, mas depois de tal incidente não teve tempo nem para si mesma ao se afogar em tanto trabalho. Bêbada sai do barzinho pelas ruas escuras e frias junto com Daniela, sua amiga de muito tempo.
Tentavam se ajudar mas o mínimo que puderam foi cair no meio da rua. Dani morava perto dali, então foi "fácil" chegar em casa.
— Você tem certeza que não quer dormir aqui Lua? _ Daniela fala, entre cochilos no sofá.
— O-obrigada Dani, mas prefiro ir para casa. _ ela responde em meio a um soluço.
— Tem certeza que vai conseguir chegar lá? Deveria ter pedido para o Alan te deixar em casa. Seria bem melhor.
— Não Dani, não seria nada bom. Não quero nada com ele e ele vive no meu pé. Prefiro voltar para casa sozinha. _ Luana fala enquanto se dirige para a porta, tateando nas paredes.
— Não diga que eu não avisei! _ Daniela grita da sala achando que a amiga estava longe.
— Vai se banhar que é melhor sua vaca, será melhor, deixa que eu sei me cuidar. _ a outra grita enquanto sai, irritada.
Luana anda pela rua aos tropeções, enquanto tenta tirar o cabelo extremamente bagunçado do rosto, tentativa falha está, pois estes teimosamente voltam a cair-lhe pelo rosto e ela solta um palavrão atrás de outro irritada. E com a visão meio embaçada, acaba tropeçando novamente, mas antes que seu corpo vá de encontro ao chão, fortes braços a seguram.
— Devia tomar mais cuidado morena, a esta hora da noite uma mulher tão linda quanto você pode servir de brinquedo a qualquer um que queira algo de bom gosto. _ uma voz firme mas rouca diz, enquanto põe Luana de pé.
— Obrigada. _ ela fala enquanto se esforça para ver o rosto do tal homem de cabelos negros, esta é a única coisa que pode distinguir com a luz do poste.
— Deixe-me te ajudar a ir para casa. _ ele fala, segurando seu corpo contra outro tropeço da garota, que quase caí novamente.
— Me desculpe! _ ela murmura _ Mas não é necessário, não devo estar longe.
— Não é seguro que vá sozinha, está tarde e você mal está parando de pé.
— Ok. _ ela se dá por vencida ainda receosa e ele coloca o braço dela por cima de seu pescoço, enquanto segura firmemente sua cintura.
O perfume dele era embriagante. De fato, se já estava bêbada, deve ter ficado um pouco mais. Ela estava com medo do que ele poderia fazer, mas ao chegar em frente a sua casa sã e salva, soltou o ar aliviada e agradeceu ao bom homem pela ajuda. Ele respondeu de uma forma um tanto confusa, mas que não preocupou Luana naquele momento. Cansada, nem mesmo se banhou, se jogou em uma canto qualquer da casa e ali adormeceu.
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Atualizado até capítulo 23
Comments
Joelma Oliveira
será q é alguém d passado dela e ela não reconheceu por causa d cachaça???? ai q curiosidade!!!!!
2022-12-14
1
Anonymous
qm é esse cara??
2022-07-12
2