Cap 18

* * *

_O corredor parecia imenso, a ansiedade me tomava ao ponto de me fazer roer as unhas.

- desculpa pela demora. - diz vindo uma enfermeira na minha direção. - não conseguimos salva-lo. - ela afirma cabisbaixa, mas sem saber que acabou de me dar a maior notícia de todas.

Dou uma falsa expressão triste com a notícia até sentir suas mãos envolta do meu pescoço agressivamente, me fazendo sentir dor na garganta ao ponto de quase fecha-la.

- Mas a culpa é sua! eu vi quando o matou! eu vi! - a enfermeira gritava apertando ainda mais a força em suas mãos tampando minha respiração.

A encaro apavorada com oque ela diz e oque está fazendo comigo.

Tento faze-la me soltar com minhas próprias mãos, me debatendo, mas sua força aumenta cada vez mais me fazendo ficar sufocada e já sem ar, minhas forças e energias, saindo do meu corpo, desesperada por não querer morrer, as lagrimas rolam.

-Agora, você vai para onde o mandou, para o INFERNO!_

Acordo em panico, sentindo minha garganta fechada e os lençóis da cama, grudado ao meu corpo junto ao suor que o prendia a minha pele.

Busco por ar freneticamente com meu peito em chamas, impedindo de eu me acalmar para respirar.

Meus olhos embaçados buscam ao redor de familiaridade, oque realmente confirmar-se que o ocorrido foi realmente um sonho.

Finalmente meus olhos se acostumam com a pequena claridade que entrava no quarto, da luz do dia lá fora, que passava pelas brechas da cortina do quarto.

Respiro fundo calmamente finalmente encontrando ar e me levanto da cama levando minha mao a garganta, ainda sentindo a dor e a pressão sobre ela, como se àquilo realmente tivesse acontecido.

Entro no banheiro e me deparo ao espelho, meus olhos estavam marejados de lágrimas, e o rastro de uma morta na minha parte direita escorrida e quase seca pelo tempo que levei para me acalmar na cama.

O suor escorria sobre minha testa e marcava oliosidade por todo meu corpo. Um suor frio.

Ligo a banheira e enquanto ela enche, lavo meu rosto com água fria da pia para me acordar de verdade e resfriar minha pressão.

Escovo os dentes e me despido de todas minhas roupas e entro na banheira deixando até meu cabelo se molhar para lavar principalmente a minha cabeça que acumulou oleosidade em cada fio.

Fecho os olhos finalmente me sentindo relaxada e serena.

Após um banho super demorado, seco meus cabelos ainda com a toalha em volta do meu corpo, depois visto um vestido simples e confortável.

Me volto para cama pois vendo a hora por meu celular, ainda é muito cedo.

Não querendo voltar a dormir, pego alguns livros que estão no quarto e tento le-los, mas nenhum consegue me distrair.

e aquele pesadelo vem em minha mente, jogo os livros na minha frente sobre a cama, e atormento minha mente sobre o sonhado.

* Quebra de Tempo *

Finalmente desco para o café da manhã que esta servido na cozinha e Laura se surpreende com minha chegada.

Eliza?! você acordada tão cedo? - ela diz e isso me deixa um pouco incomodada pois na verdade são 10h, mesmo não sendo o habitual que acordo.

- Sim...- eu digo me sentando sobre a arquibancada.

- ah, minha querida, estou terminando seu café da manhã agora. - ela diz despejando panquecas no prato e deslizando o mel sobre elas.

- obrigada. - digo pegando uma panqueca do prato e achando deliciosa.

- o que quer beber querida? - ela pergunta atenciosa.

- só um copo de leite.

Ela me serve o copo de leite e tomo meu café da manhã delicioso.

* Quebra de tempo *

Caminho no jardim da casa e pego meu cllr na mão vendo uma mensagem do Dylan mais cedo.

√√ Bom diah, se não visualizar e nem responder, sua punição será bem pior doque a que eu te dei ontem para realizar hoje.

...

Meu coração quase pula do peito ao ler a mensagem e lembrar só agora, oque eu devia fazer hoje!

Rapidamente digito uma resposta, mesmo já sendo mais de 12h.

√ Booom diaaah, espero que esteja bem!😊

Entro na casa e subo para meu quarto fechando a porta atrás de mim.

° Será que realmente descobrirar se eu não fazer?! °

Olho para a comoda percebendo só agora o objeto pequeno, redondo e rosa que provavelmente ele tinha entrado e deixado ali, enquanto eu dormia ontem a noite.

Meu rosto cora ao fitar aquele objeto de tamanha perversão.

° é melhor não arriscar para saber se é verdade ou não. °

Vou até a comoda e olho a hora no relógio delicado que tinha lá em formato de uma coruja lilás fofa com seus olhos enormes fazendo um barulhinho de "tic tac" quase não ouvido a cada vez que o seu ponteiro prossegue com o seu trabalho.

° São 12h37...ele chega entre as 13h30 às 14h no máximo....eu particularmente só taria usando isso em cima da hora, se fosse colocar 13h, além do mais, a culpa não é minha que só lembrei agora. °

Pego o objeto e por um instante não sei oque fazer com ele, do lado dele, tem um mini controle do tamanho do meu dedo, pego ele também pois ser rosado como o tal, só pode ser o conjunto dele.

Sento na cama e fico um pouco tensa ao aproximar aquilo da minha intimidade e deixar lá.

Seguro o mini controle nas mãos e sem entender, aperto o primeiro botãozinho.

Dou um sobressalto ao sentir ele vibrar entre minhas pernas e derrepente imagino os dedos de Dylan me tocando e pensar nisso, me deixa excitada.

Curiosa por mais, aperto o botão mais uma vez e o objeto aumenta sua intensidade me fazendo se jogar na cama e se deitar de costas contra o colchão.

Começo a lembrar tudo oque o Dylan já fez comigo, o seu toque...tudo, as vezes que me fez ir nas alturas e g@zar.

Aperto o botão mais uma vez e estou completamente enxarcada de te**são pois o vibrador se esfrega e treme em meu clit@ris de um jeito maluco.

Fecho os olhos com força e por alguma razão, minha mente imagina Dyalna agora em cima de mim com seu corpo esguiu e forte, apertando cada parte do meu corpo com suas mãos fortes e experientes, me apalpando e me moldando do seu jeito mais pevertido e intenso de ser.