Minutos depois do mico que havia pagado diante de todos da sala. Henrique foi liberado pelo diretor, após levar uma advertência. Já era hora do intervalo, ele decidiu se sentar em um dos bancos de concreto que havia no campus.
Ele sentou, levou sua cabeça para trás encostando no apoio do banco e olhou em direção às nuvens brancas que passavam pelo céu azul, mas não tão azul quanto seus olhos. Neste momento Henrique sentiu o cansaço tomar conta de seu corpo.
Henrique — Mas que desgraça... Desde ontem que não parei... — Boceja.
" Se eu não tivesse me metido em problemas, provam ente não estaria assim. Não esperava que Laura e eu podessemos novamente, especialmente aqui. Foi uma grande surpresa para mim vê ela.
É eu que pensavando que os filhos dos ricos, vivia de festas e viagens. Estava completamente enganado " — Pensamentos Henrique.
Inesperadamente uma brisa suave tocou o rosto dele, trazendo para Henrique uma ótima sensação de paz. Algo que a muito tempo, já não sentia. Então para aproveitar o máximo dessa sensação, ele fechou os olhos e puxou o ar para seus pulmões.
Laura — O que foi aquilo na sala de aula, seu cabeça de porco espinho?! — falou ela em um tom ríspido.
Ao ouvir a voz da Laura, Henrique abriu seus olhos e se deparou com ela na sua frente com a cara de poucos amigos.
Laura — Além de fingir não me conhecer na sala, se comportou como um idiota na aula. Pensei que tivesse mais classe ou educação.
Henrique — Desculpa Laura, mas não esperava te encontrar aqui na universidade. Fiquei bastante surpreso. Em segundo, estou cansado de ontem depois de ajudar uma coelha assustada e sua prima metida.
Laura — Quem você pensa que é para me chamar de coelha assustada?! O que aconteceu com você? Pensei que fosse mais gentil com uma mulher. Se está insatisfeito pela recompensa que te dei ontem, como disse pode ir na mansão Roseberg pegar mais, meu pai vai te pagar.
Henrique — Obrigado, mas como disse ontem eu não preciso. Fiz porque era meu dever de fazer, mas isso não significa que somos amigos. Eu gosto de viver uma vida tranquila, sem problemas e você garota cheira a isso.
Laura ao ouvir isso estendeu a mão e deu um tapa na cara dele, mas ao invés de machucar Henrique ela acabou machucando a mão.
Laura — Grosseiro, ignorante, medicre desgraçado! Minha mão, o que você tem nessa cabeça uma pedra de mármore? — disse enquanto a segurava a sua mão dolorida.
Henrique — Bem... Quase isso — coçou os cabelos de sua cabeça — Escuta aqui, Laura, eu apenas machuco as pessoas. Se fosse esperta ficaria longe de mim, posso te matar um dia.
Laura — Está me ameaçando?
Henrique — Não, sou estou dizendo para ficar longe. Se você cheira a problemas eu cheiro ainda mais.
Laura — Então foi você?
Henrique — Do que está falando?
Laura — Mas é claro, tudo faz sentido agora. Você não me salvou, você armou aquela cena toda ontem só para ganhar minha confiança para me matar quando menos esperar.
Henrique — Acho que você entendeu tudo errado.
Laura — Não. Depois de meses agora sei, quem está tentando me matar, durante os últimos 3 meses, e essa pessoas está na minha frente. Tudo que quero saber é por que? O que fiz para você?
Henrique — Droga... Laura eu nem te conheço... — ele se aproxima dela.
Laura — Se afaste de mim.
Laura se afasta e começa a correr sem destino algum pelo campus, tudo que ela queria fazer era ficar longe de Henrique. Ela estava tão distraída que mal percebeu, que um caminhão desgovernado estava indo em sua direção. Quando ela deu por si era tarde demais para tentar escapar, o caminhão estava a poucos sentimentos de distância do seu corpo.
***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***
Atualizado até capítulo 145
Comments
Sandra Placidino
medíocre
2024-04-19
2
Ana selma de oliveira gonzaga Gonzaga
desistindo de mas um livro sem noção
2024-03-26
2
ARMINDA
LAURA É PROBLEMÁTICA HENRIQUE TEM QUE FICAR LONGE.
2024-02-26
3