A Lenda
Henrique acabara de terminar mais uma corrida de aplicativo, nas proximidades de Ipanema. Ele estava bastante animado, depois de um ano havia conseguido uma boa quantia de dinheiro. Tudo para realizar o sonho de entrar para PUC do Rio de Janeiro.
Ele estava a dirigir em direção à baixada fluminense, onde alugou um quarto temporário. Ele estava nas proximidades do shopping Caxias, quando o sinal ficou em vermelho. Henrique parou para olhar o relógio no seu pulso, quando levou um enorme susto ao ver que já passava das 23:13 da noite.
“Droga preciso me apressar, não terminei de empacotar as coisas “ — pensamentos do Henrique
Sua bolha de pensamentos foi furada com as buzinas dos motoristas impacientes atrás dele. Foi quando notou que o sinal estava aberto.
Henrique — Calma, Calma, já vou filhos da puta — disse enquanto engata a marcha.
O carro nem chegou avançar, e uma mulher usando bermuda jeans, blusa roxa sem mangas, que mostravam um pouco da sua pele clara. Atravessou a rua pela faixa de pedestre e ficou em frente ao carro.
Henrique — Sai da frente, sua vadia.
A mulher fixou os seus olhos nele, deu a volta e abriu a porta do carro. Em seguida puxou a faca e apontou para ele.
???? — Vamos dirija, ou vou te matar.
Henrique e a misteriosa moça trocaram olhares sombrios. Vendo a relutância dele, ela pressionou a faca contra a sua costela.
???? — Vai dirigir ou eu vou ter que te furar? — Falou ela com um tom ameaçador.
Depois da ameaça, ele resolveu ligar o veículo e saiu do sinal.
Henrique — Para onde quer ir?
???? — Jardim primavera, na antiga fábrica de refrigerante.
Henrique acenou com a cabeça e pisou fundo no acelerador. Durante o caminho, ele parou para reparar melhor na moça sentada ao lado. Ela tinha cabelos compridos pintados de dois tons de azul, um mais escuro nas mechas de cima, enquanto as mechas de baixo eram mais claras, mas o que chamava atenção era suas roupas de marca, seus brincos e pulseiras caras. Henrique olhou discretamente para os olhos verdes da mulher ao seu lado. Eles demonstravam constante preocupação e nervosismo o tempo todo. Era como se estivesse a correr contra o tempo.
Henrique — Então... Não vai contar o que está acontecendo de verdade?
???? — Acha tenho que falar dos meus assuntos com um desconhecido? — respondeu ríspida.
Henrique — Se quer jogar assim, tudo bem.
Henrique pisou no freio lentamente, diminuindo a velocidade do veículo e parou no acostamento da rodovia.
???? — O que está fazendo seu idiota?! — Ela lançou um olhar mortal — Perdeu a noção do perigo? Está querendo ir parar de baixo de sete palmos da terra tão cedo?
Ela puxou a faca e colocou a ponta na costela dele novamente. Henrique olhou para faca então percebeu o quão trêmula estava a mão da mulher. Ele abriu um sorriso de deboche, em seguida lançou um olhar fixo para ela.
???? — Do que está rindo? Eu sou alguma palhaça por acaso?
Henrique — Por que você não acaba com essa cena e larga essa faca?
???? — Como é que é?! — falou trincando os dentes e colocando a faca sobre o pescoço dele — acha que isso é algum programa de humor?!
Henrique — Você não vai me matar, não consegue nem fazer isso com uma mosca.
???? — Acha que não? — ela apertou a faca contra o pescoço dele — Você não conhece.
Henrique — É nem preciso, sua aparência já fala por você. Seu jeito de falar, educada, joias caras e esse olhar.... Você não é uma ladra tão pouco uma assassina. Olhe para você está tremendo, só de encostar a faca no meu pescoço
???? — Você está me irritando! Saiba que posso matar sim, por ela eu posso fazer isso!
Henrique — Por ela? — ele abriu um meio sorriso vitorioso — Agora a história ficou interessante.
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Atualizado até capítulo 145
Comments
Evilyn Vitória
perfeito/Drool//Drool//Drool/
2024-05-27
2
Adileide Bai
estou ficando curiosa já
2024-05-14
3
💕Sonhadora💕
começando agora a ler e já estou gostando 12/05/24 as15:15PM
2024-05-13
1