Um Policial Em Minha Vida

Um Policial Em Minha Vida

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NOVA YORK

Hoje é uma sexta feira da nova vida que estou levando aqui em NY, já faz 5 dias que eu voltei a morar aqui, já tinha me situado no emprego nada que eu também já não soubesse, a empresa que eu trabalhava lá no Brasil é uma filial da empresa de NY e o meu cargo é o mesmo, os serviços são os mesmo.

Estava tudo entrando dentro dos conformes, já havia me acostumado com a rotina daqui e até mesmo as pessoas são bem legais tirando o gerente da empresa que é um pouco estranho, nem me conhecia e já vinha cheio de elogios e algumas gracinhas, odeio a fama que secretaria tem isso só faz esses homens babacas acharem que pode nos tratar sem respeito nenhum, eu sempre o trato com frieza pra entender que eu estou aqui  para trabalhar.

Minha mãe hoje quer fazer um jantar na casa do Eduardo pra comemorar minha chegada e também  quer que eu conheça os filhos dele, eles estão juntos há 2 anos, Eduardo é um cara incrível, e faz ela muito feliz, ele é super engraçado e eu sou fã dele, sempre que minha mãe tinha um tempo ela ia até o Brasil para me ver e nessas idas ela o levava e foi quando nos conhecemos, desde então ele é um padrasto muito legal pra mim, e nosso relacionamento é super legal, minha mãe sempre me contava que ele tem dois filhos de quase a mesma idade que a minha e o nome deles são Henri e Adam e os dois também são policiais, o que agr me faz ser a única que não usa farda na família.

O dia aqui na empresa foi bem corrido, teve bastante reuniões e papéis e mais papéis para colocar em ordem, aonde é que a secretária daqui estava nesse tempo que eu estive no Brasil?! Ela  deixou isso daqui uma bagunça, vou precisar de 1 mês pra colocar isso em ordem respiro cansada só de pensar

Estou saindo da empresa as 18:00, meu horário acaba as 17:00 mas quem disse que vi a hora de ir embora, quando me dei conta já tinha passado, e só percebi quando minha mãe me mandou uma mensagem falando que estava me esperando, peguei minhas coisas, arrumei alguns papéis na mesa e sai, fui até o estacionamento, a empresa está quase completamente vazia, vou até meu carro, e dirijo até a casa de Eduardo, que não era muito longe, em 20 min eu chego, minha mãe me esperava lá na frente, e vai ao meu encontro enquanto eu pegava algumas coisas no carro.

Monica: - Como é bom te ter de volta, ver você todos os dias ! - diz com um tom brincalhão

Isis: -É bom estar de volta mãe, poder ver a senhora todos os dias! - falo enquanto desço do carro e fecho a porta.

Monica: - Eduardo já está lá dentro, hoje ele cozinhou, segundo ele, quer impressionar você, ele está todo feliz em ter você por perto também- ela fala enquanto eu dava a volta no carro e me abraça.

Isis: -Fico muito feliz também mãe -

e realmente eu me sentia feliz em poder fazer parte da felicidade da minha mãe, o Eduardo fazia muito bem pra ela, como nem mesmo meu pai fez, eles se separaram a mais ou menos 5 anos, meu pai ama minha mãe, mas sempre priorizou muito o trabalho, e minha mãe a família, meu pai ele é policial e um agente especial do FBI o que o deixa muitas vezes longe em missões infiltrado, eu amo meu pai ele realmente soube ser um pai muito melhor que um marido para minha mãe.

Minha mãe e Eduardo, se conheceram no trabalho, eles fizeram uma missão junto e se apaixonar o, Edu criou seus filhos praticando sozinho desde que a sua ex mulher foi embora e deixou os meninos com seus 1 e 5 anos pra ele criar, e isso minha mãe admirava muito, porque assim como ela ele valorizava a família.

Estava perdida em pensamentos quanto minha mãe me abraçava, mas um barulho incomum faz eu voltar dos meus pensamentos.

- click- o barulho de uma arma sendo engatilhada .

Quando olhei para o lado vi dois homens encapuzados com as armas apontadas pra nós, meu coração gelou, em pensar no que eles poderiam fazer a minha mãe se soubessem que ela é policial.

1°Bandido: -Mão na cabeça e quietinhas-

2° Bandido:- Me dá a chave do carro, e celular e carteiras -

1° Bandido: -Essa casa é de vocês? Acho que a gente devia entrar e ver o que tem de valor lá dentro.-

Nessa hora o outro bandido olha, aparentemente confuso, como se aquilo não fosse parte do plano e sim improvisado naquele momento.

2° Bandido: -O que você tá fazendo vamos seguir o plano, a gente vai ser pego - falou cochichando pro outro enquanto eu conseguia escutar o que eles conversavam

1° Bandido: -Sério não enche, fica aí com elas que eu vou entrar, mantém uma delas na mira da arma pra outra não reagir, vou pegar algumas coisinhas e já saio-

2° Bandido:- Má ideia cara, má ideia-

O outro entra na casa e eu só espero que Eduardo fique bem, o outro bandido me puxa com força e me coloca de costas pra ele com a arma na minha cabeça

2° Bandido: -Quietinha se não eu mato ela!-

Monica: -Tudo bem, tudo bem, estou quietinha, não precisa disso, solta ela.-

2° Bandido: -Cala a Boca! -

Eu podia sentir o quão nervoso ele estava, ele tremia, provavelmente estava com medo desse plano dar errado, ainda mais com a nova ideia do seu comparsa, quando minha mãe falava, conseguia sentir o aperto no pescoço ficando mais forte e a arma mais perto da minha cabeça.

Eu estava aparentemente calma, só torcia pra que esse nervosismo todo não fizesse ele apertar o gatilho no susto.

Minha mãe tentava argumentar algumas coisas com ele, que eu não conseguia prestar a atenção, eu estava tentando escutar se vinha algum barulho lá de dentro.

Tinha se passado alguns longos minutos quando ouvimos um barulho de tiro que me fez pular, e não só a mim mas ao 2° bandido também, pude escutar quando ele falou "puta merda", senti minha mãe ficar tensa e olhar para dentro, será se Eduardo estava bem?!

Estava tão concentrada em tentar ver ou ouvir alguns coisa vindo de dentro de casa  que só notei a presença de mais dois homens quando escutei barulho de mais duas armas sendo engatilhadas.

Dois homens altos e fortes, muito bonitos por sinal, eu sei que estou com uma arma apontada na minha cabeça mas não pude deixar de notar, eram bem parecidos os dois e lembravam bastante alguém, mas naquele momento não consegui decifrar, um deles o mais alto, aparentemente pouco mais velho, tinha seus cabelos escuros bem pretos, a pele branca, olhos azuis, em uma cor tão bonita que me perderia olhando pra ele, não pude deixar de notar quando ele me olhou, o segundo era mais jovem, com o cabelo mais claro, em um castanho claro e os olhos também em um tom de azul, eles chegaram apontando suas armas para aquele bandido que estava me segurando, senti um alívio mas que logo passou, quando senti que ao invés de me soltar, ele continuou me apertando cada vez mais contra seu peito terrivelmente nervoso.

Homem do cabelo Castanho: -Solta ela e você não vai se machucar-

2° Bandido:- Não vou me machucar? E eu sou otário, na primeira oportunidade vcs vão me matar-

Escuto barulho de mais uma arma engatinhando, e era minha mãe, ele sabia que ele estava em desvantagem mas ele não iria se render tão cedo.

Nesse momento escuto barulho de passos vindo de dentro e vejo Eduardo com o outro bandido rendido já algemado, bem que dizem que ele é bom no que faz.

Eduardo: -A polícia já está vindo pra cá, eu acredito que vc não queira levar um tiro pra soltar ela não é mesmo ?-

Escuto um suspiro aliviada da minha mãe, realmente aquele barulho de tiro lá de dentro nos assustou.

2° Bandido: -Eu solto ela se vcs me deixarem ir -

Homem de cabelo Castanho  solta uma rizada alta- Você já viu quantas armas estão na sua cabeça? Vc acha mesmo que pode escapar? Que piada!-

Sinto ele ficar tenso, mas soltar um pouco meu pescoço, como se estivesse pensando no que ele falou, quando eu achei que ele iria me soltar ele me apertou muito forte me erguendo fazendo eu ficar na ponta dos pés e isso que eu estava de salto, já que ele era bem mais alto que eu, escutei minha mãe chingando e falando que se ele não parasse ele iria me matar e ela iria matar ele, minha mãe estava ficando nervosa e eu podia ouvi-la pedir pra ele me soltar, já estava escutando um zumbido no ouvido da força que ele fazia, comecei a me debater para ele me soltar eu estava perdendo a consciência e em 1 mim de descuido escuto um tiro.

O homem de cabelo preto acertou em cheio o ombro direito do bandido, já que ele me segurava do lado esquerdo e quando o mesmo cambaleou pra trás, ele me puxou com força e bati contra seu peito, ele me olhou, como se estivesse vendo se eu estava bem, e logo após olhou para o homem novamente, que chegou a apontar a arma novamente para nós, porém foi rendido por Eduardo e minha mãe, e logo ouvi as sirenes da polícia se aproximar.

Eu estava assustada, nunca fui de chorar ou fazer cena, porém eu não consegui controlar a sensação de sufocamento e dor na região do pescoço que estava sentindo, não consegui me mexer, só levei minhas mãos ao pescoço, nem ao menos falar que eu não estava bem eu consegui, escutava um zumbido nos ouvidos, fechei os olhos bem forte, não conseguia respirar direito e isso estava me deixando tonta, eu tentei me sentar no chão para não cair igual uma jaca madura mas antes senti alguém me pegar no colo, abri meus olhos assustada, e vi que era o homem de cabelos escuros que me olhava com certa preocupação com aqueles olhos azuis claros, ele me levou até uma ambulância que havia chego em algum momento que eu não notei e me colocou deitada, eles colocaram uma máscara de oxigênio e pude sentir que assim estava respirando melhor, verificaram minha pressão e pude escutar eles falando que estava baixa e eu estava com hipoglicemia, me deixaram deitada um tempo, depois de alguns minutos uma médica avaliou meu pescoço, perguntou se eu estava bem, e eu fiz que sim com a cabeça, ela pediu pra eu tentar falar e eu disse - Sim- ela pediu pra eu repetir uma frase e eu consegui, segundo ela era bom, porque minhas cordas vocais estavam intactas, mas ela me falou que meu pescoço ia ficar um hematoma por conta da força que aquele idiota tinha feito no meu pescoço, estava sentada na maca, já estava melhor, acabaram aplicando um soro com algum medicamento pra dor, eles queriam me levar ao hospital, mas eu insisti que não precisava e como a médica era amiga da minha mãe acabou fazendo atendimento alí mesmo, por causa do medicamento eu senti um pouco de sonolência e não sei ao certo em que momento eu apaguei.

Quando voltei a consciência notei que eu não estava na ambulância, o lugar aonde estava era mais macio ainda não tinha aberto os olhos e consegui escutar minha mãe falar

Monica: -Ela mal chegou aqui e já aconteceu isso a ela- Falou com tristeza- Dra Mari me falou que a pressão dela estava bem baixa e a glicemia também, com certeza essa menina não se alimentou- Falou agora em um tom mais sério, poderia dizer até que brava.

Eduardo: -Pode ser o susto! - Ele sempre tentava me defender

Monica: -Ela não é assim, não assusta fácil, garanto que ela esqueceu de comer por causa do serviço - fala brava.

Quando eu ia abrir meus olhos escuro Eduardo falar

Eduardo: -Henri e Adam vcs chegarem na hora certa! Adam achei que você estava de serviço hoje?-

Henri e Adam, será que são aqueles dois homens que chegaram com as armas, é claro, são muito parecidos com ele, porém mais fortes e jovens, escuto quando uma voz, que provavelmente era de Adam pela pergunta que seu pai tinha feito falou:

Adam: -Eu sempre chego na hora certa, eu sou assim, quase um Batman, eu estava de serviço, mas pedi pra sair mais cedo pra vir hoje aqui e ainda bem que vim, o que seria de vocês sem mim!-

- Menos Adam, até porque quem acertou o tiro foi eu- escuto um tom de voz mais grave, diria até que sexy,  percebi que não saberia reconhecer a voz, mas pela lógica seria do Henri, pois ele foi o único a não dizer uma só palavra até agora

Adam: -Você é um sem graça não sabe brincar, já partiu pra ignorância.-

Henri: -Não tinha nenhuma brincadeira Adam, era uma vida que estava em risco - ouço ele dizer, sério, se eu conhecesse bem diria que até com preocupação no tom de voz, porém deve ser impressão minha.

Adam: -E que vida linda não é! Dona Mônica, sua filha é muito linda, com certeza puxou a senhora- diz com tom de brincadeira

Eduardo e Henri: -ADAM!! - Eles falam juntos em forma de repreensão e ouvi minha mãe rir, aos poucos eu abro meus olhos, e pelo que parece está tudo no devido lugar nada girando, vou sentando aos poucos e todos olham pra mim .

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Comments

Ingrid Marliese Tiepner

Ingrid Marliese Tiepner

Começando a leitura em 23/08/2024 às 08:43 hrs...

2024-08-23

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TAMIRES RIEG

TAMIRES RIEG

👏👏👏

2024-05-01

0

Michelly De Jesus

Michelly De Jesus

essa história é a minha primeira história /Smile//Smile//Smile/

2024-02-08

3

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