capítulo 5

Observo o homem parado a minha frente implorando pra viver,filho da puta me rouba, trai minha confiança e ainda acha que vai continuar vivo?

— Calma! eu não vou mata-lo! digo e vejo esperança brotar em seus olhos, a insolência do verme!não me conhece mesmo.Meu corpo está coberto pelo sangue desse escroto e eu preciso loucamente de um banho,Olho para Yago, meu soldado e homem de confiança e apenas com um sorriso meu ele sabe exatamente o que precisa fazer, Yago irá mata-lo e jogar seus pedaços aos meus cães.

Entro no banheiro do escritório da boate e tomo um banho demorado, me sento na poltrona enquanto olho pela janela pensando na vida fodida que tenho, quando pequeno eu queria ser médico, salvar vidas mais agora eu sou um puto Mafioso, capo dos Lucchese, e ao invés de salva-las eu as tiro. eu me arrependo da vida que levo? Não claro que não.

Estou perdido em meus pensamentos quando ouço uma gritaria na parte de baixo da boate e caminho pra lá, quando chego Giovanna está descontrolada enquanto grita com um de meus seguranças.

— Brutamontes burro desgraçado, eu já disse que vou entrar.

— Ele está ocupado nesse momento senhorita.

— Porque está gritando com o Vlado Giovanna?digo escorado ao batente da porta e ela me Olha assustada.

— Apolo amorzinho esse homem que não me deixa entrar pra falar com você.

—Senhor capo eu não disse isso, apenas pedi a ela que esperasse pois o senhor estava com visita.

— Calado insolente! Quando me casar com Apolo será escurraçado daqui vou colocá-lo no olho da ...

—Calada você Giovanna,Porra! falo irritado, essa mulherzinha acha que é quem pra falar assim com um de meus funcionários?—Saia Vlado. digo e ele sai nos deixando sozinhos.

—vem até aqui Giovanna, ordeno e ela vem com um olhar malicioso—sem me olhar nos olhos grito e ela caminha até mim de cabeça baixa. Acha bonito o que fez Giovanna? Acha que essa seria a atitude da esposa de um capo? pergunto mais ela não me responde, o que me deixa com ainda mais raiva! — RESPONDA- grito

—Não! ela sussurra!

—E por isso que nunca ocupará esse lugar, isso irá se repetir?

— Não Apolo.

— Ótimo! boa menina. agora se ajoelha! você sabe do que eu gosto. falo e a safada sorri.

Giovanna se abaixa e começa acariciar meu membro por cima da calça que aos poucos vai ficando duro, ela encara o volume com desejo o tirando para fora e fazendo movimentos com as mãos.

— Anda logo vadia! põe na boca. grito e ela o agarra fazendo logo o que mando, chupa meu pau com vontade e meu corpo enrijece , Giovanna

faz movimentos de vai e vem com a boca enquanto o circula com a língua, ela o engole repetidas vezes até que eu goze derramando minha porra em sua boca.

—Gostou né vagabunda?digo e ela assente.— Ótimo! agora da o fora .Ela se levanta com raiva e quando vai abrir a boca para falar alguma coisa e eu a impeço a ordenando que saia.

....

Tomo um banho rápido e escolho um vestido fresquinho ,no closet tenho poucas roupas então não temos muita opção , desço para o café da manhã e tanto Flora quanto Ares já estão a mesa,

—Bom dia! digo e ambos respondem cordialmente.

— Helena já pensou na roupa do jantar de hoje a noite?

—Jantar? como assim?

—calma Flora! ainda não pedi a ela que me acompanhasse.

— Hooo! me desculpa Ares. diz sem jeito e Eu sorrio.

— Helena, me acompanha a um jantar essa noite? é um evento importante e não tenho companhia. me pergunta e eu sorrio sem jeito.

—Tem certeza que quer me levar Ares? não tenho roupa pra um evento desses.

—Mamãe irá mandar uma modista para que eu escolha um vestido pra noite Helena, você pode escolher um pra você! me diz animada, aceito o convite, Flora e eu passamos a tarde nos arrumando para o jantar e quando a noite chega Ares já me espera. desço as escadas com seu olhar vidrado nos meus.

Está lindíssima Helena! diz beijando minha mão e eu coro, Flora já está parada enfrente a porta impaciente, assim que chegamos em frente a grande mansão tudo está iluminado e e cheio de pessoas arrumadas e de aparência sofisticada.

— É a mais linda da festa! ele sussurra e eu rio sem jeito, o lugar é ocupado pela nata da sociedade, meus olhos são Guiados a Apolo que está parado no meio do salão ao lado de uma mulher muito bonita, seus cabelos são negros na altura da cintura e seu vestido com uma fenda enorme que deixa toda sua perna nua.

— Helena aceita uma bebida?

— Sim Obrigada! digo e ele sai em direção ao bar da festa. fico parada sozinha por algum tempo quando um senhor se aproxima de mim.

— Boa noite bela Ragazza!

—Boa noite! respondo Gentil e ele me encara.

—pelo visto é o novo brinquedinho dos irmãos Lucchese. olho ofendida e ele completa.— Um vida por outra querida Helena. a próxima vez que nos encontramos será levada comigo! em respeito aos Salvatore, não te levarei agora mesmo, mais não estara debaixo da proteção do Maledetto Apolo por muito tempo... diz saindo em direção ao centro do salão e eu permaneço parada em choque sem intender nada.

— Estava conversando com Don Joakim?

— Acho que ele me confundiu com alguém? digo ainda confusa e ele me entrega a taça de bebida.

— Boa noite! Apolo nos cumprimenta se aproximando de braços dados a moça que me encara com semblante de nojo.

—Boa noite! sussurro sem jeito e ela revira os olhos. — Helena quer dançar? Ares pergunta.

—Não sei dançar.digo seria.

—Engraçado a Giovanna estava louca pra dançar, a empurra pra cima de Ares que sorri sem graça a levando para o meio do salão.

Assim que saem Apolo me pega pelo braço com força me levando pra parte dos fundos da casa.

—O que está fazendo aqui agarrada ao meu irmão? me pressiona com força contra parede.

—Ele me pediu que o acompanhasse.

— Não faça essa cara pra mim Helena! essa cara de inocente.diz alto quase gritando no meu rosto.

—Está me assustando ok? pare com isso já não basta o que ouve mais cedo.

— O que ouve mais cedo?

—Aquele homem que me ameaçou no salão de festas, deve ter me confundido, mais me assustei.

—Quem era? o que disse Helena! diz segurando meu rosto entre as mãos.

— Ares o chamou de Don Joakim! Uma vida por outra ele disse, e que a próxima vez que nos virmos me levará com ele. digo e Apolo me solta me pegando pela mão enquanto voltamos para o salão. ele caminha até o homem e de frente a ele o encara.

— Apolo! é um prazer velo novamente! senti sua falta no velório de Valentim na semana passada, eram tão amigos, o encara com ódio.

— Se faz tanta questão da minha presença, vai gostar da atenção que te darei daqui pra frente, seus cacinos, suas boates e sua família, nada estará seguro, se ameaçar Helena de novo eu mesmo irei atrás de você, não um de meus homens, não meu pai...eu pense bem antes de chegar perto dela. diz ameaçando o homem que o olha agora com medo, Apolo sai me puxando pelo braço pelo salão e me colocando no carro.

— Pra onde está me levando?

—Pra casa! está na hora de ver se é tão inocente quanto parece.

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