Capítulo 15

quatro semanas depois

- Arthur olha oque você fez com a gente - diz Amanda e ao seu lado tava Isabela com os pulsos cortados

- isso não pode ser verdade...

- você matou a gente você é um monstro.

- Isabela meu amor me perdoa

- eu te dei o meu coração e oque você fez me usou e depois me jogou fora. você não tem coração Arthur.

- NÃO... - grito

- oque foi meu amor?

- Isabela você ainda tá viva

- amor você tá bem?

- não me chama de amor saí daqui eu quero ficar sozinho

- eu não vou saí daqui você teve outro pesadelo com a Amanda?

- se você gosta mesmo de mim por favor eu quero ficar sozinho

- eu vou deixar você sozinho mas amanhã bem cedo eu venho falar com você. - digo e tento lhe dar um beijo mas ele se afasta. saio do quarto dele e vou para o meu tento dormir mas os seus gritos me deixam agoniada.

Arthur

aquele pesadelo foi um aviso se eu não me afastar da Isabela vai acontecer tudo de novo e eu não vou suportar de ser culpado pela morte da mulher que eu amo.

Isabela é jovem ela vai encontrar alguém que a mereça. eu só faço as pessoas sofrerem não mereço ser feliz.

ela vai sofrer mas vai ser melhor assim.

Isabela

- Arthur abre a porta amor - ele tá trancado nesse quarto desde ontem e eu tô morrendo de preocupação. continuo batendo quando finalmente ele abre

- a gente precisa conversar. - entro no quarto e tento abraçar ele só que ele se afasta.

- oque tá acontecendo Arthur? por que tá tão frio comigo?

- a nossa história acaba aqui.

- você tá terminando comigo? - pergunto

- é melhor assim.

- depois de tudo oque houve entre a gente. Arthur me fala oque tá acontecendo talvez eu possa te ajudar.

- por favor não torne as coisas mais difícil...

- eu te amo e sei que você me ama também.

- não eu não amo vai ser melhor pra você ficar longe de mim.

- eu não acredito que você tá fazendo isso com a gente.... é isso mesmo que você quer?

- a nossa história foi um erro. - diz frio e eu tento de tudo pra segurar as lágrimas.

- você é um covarde! - digo e saio correndo chego no meu quarto e choro desesperada eu sei que ele me ama mas o medo fala mais alto. eu acreditei que meu amor era capaz de curar tudo...

- não dá pra continuar trabalhando aqui. - falo e começo a arrumar as minhas malas quando termino chamo um táxi e vou pra cozinha me despedir dos outros empregados.

- Isa pra onde você vai com essa mala?

- acabou tudo Maria Arthur terminou comigo.

- oque? mas por que?

- porque ele é um covarde...

- calma querida... ele fez isso por impulso ele vai mudar de ideia.

- e se ele mudar de ideia não vai adiantar nada agora quem não quer sou eu.

- não faz isso o Arthur precisa de você...

- obrigada por tudo Maria e vocês também - digo para os outros.

- eu sabia que esse namoro não ia durar muito. - diz Lourdes.

- adeus. - digo e abraço um por um e vou embora daquela mansão onde eu fui muito feliz.

chego na minha casa e meu pai tinha acabado de chegar.

- filha dessa vez eu vou parar de beber eu tive um sonho lindo com a sua mãe e... oque foi por que tá com essa cara de choro.

- ele acabou tudo comigo pai.

- ele quem do que você tá falando filha. - me sento no sofá e conto tudo do começo ao fim

- eu não acredito que você tava namorando com esse homem Isa.

- ele não é perigoso pai....

- pode até ser mas ele é um canalha.

- ele me ama eu sei que ama...

- aquele homem não ama ninguém... - diz e me abraça.

- pai eu vou para o meu quarto eu preciso ficar um pouco sozinha.

- tudo bem minha filha qualquer coisa é só chamar. -

vou para o meu o quarto e não consigo parar de pensar no Arthur nos nossos momentos.

Flashback on

- *você é estranha - diz ao me ver fazendo meu sanduíche especial

- você não gosta de chocolate e eu que sou estranha?

- você vai passar mal com esse sanduíche...

- vou nada tá uma delícia prova. - digo oferecendo o sanduíche.

- não obrigada. pra que misturar goiabada peito de peru mostarda e feijão? - diz fazendo um careta de nojo.

- me deu vontade de comer... tem certeza que não quer?

- eu quero outra coisa. - diz e aperta a minha coxa.

- você não cansa de ser safado não?

- não. termina logo esse seu sanduíche estranho que eu quero ficar agarradinho com você a noite toda.

- e você acha que eu não quero? - digo e tento comer o mais rápido possível

flashback off

- porque você fez isso com a gente meu amor? - digo e no mesmo estante me dá um enjôo forte e corro pro banheiro pra vomitar.

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