Capítulo 5

Arthur oque houve aqui? - pergunto ao ver meu chefe sentado no chão.

- VAI EMBORA.... - diz me olhando furioso

- eu não vou sair daqui sem ter certeza que você vai ficar bem. - digo e sento no chão ao seu lado.

- eu sou monstro por culpa minha ela morreu não mereço viver. - quando ele diz isso meu coração fica pequenininho.

- não repita isso nunca mais você não tem culpa. - digo o olhando nós olhos que estavam vermelhos

- você não tem medo de mim?

- claro que não você não é nenhum bicho de sete cabeças para eu ter medo. você é um homem que precisa de ajuda.

- todos têm medo de mim não se engane menina eu só faço mal para as pessoas.

- eu não acredito nisso.... você precisa procurar ajuda.

- ninguém vai querer ajudar um monstro como eu...

- se você se chamar de monstro mais uma vez vai levar uns tapas.- digo tentando fazer graça.

- SAI DAQUI EU QUERO FICAR SOZINHO

- eu não quero.

- quando eu abrir os olhos não quero ver você aqui. - disse com os olhos fechados decido fazer oque ele tá pedindo e saio do quarto.

- meu deus esse homem deve sofrer muito. - digo para mim mesma. volto para o meu quarto e tento dormir mas a imagem de Arthur Albuquerque não saí da minha mente.

acordo no dia seguinte com um pouco de dor de cabeça. e tomo um comprimido pra dor e vou até a cozinha tomar o café da manhã para depois colocar a mão na massa.

- bom dia. - digo ao ver Fátima Lourdes Maria e Geraldo o jardineiro na cozinha

- bom dia Isabela dormiu bem? - pergunta Maria.

- mais ou menos.

- você ouviu os gritos de nosso chefe ontem a noite.

- não só ouvi como fui no quarto dele ontem

- você oque? - Lourdes e Fátima falam em uníssono.

- por que o espanto gente? eu só fui ver como ele tava.

- você ficou louca Isabela ele pode te demitir. - diz Fátima enquanto come uma maçã

- você tem que ficar longe dele.- dessa vez é Lourdes quem fala

- vocês não acham que tão exagerando não?

- aquele homem pode te destruí

- parem de falam bobagens eu conheço Arthur desde que ele nasceu ele é um bom homem. você fez de ir lá Isabela.

- eu também acho que ele não é esse monstro que dizem.

- Arthur é um santo...- diz Lourdes com deboche.

- santo ele não é mas também não é cruel.-

- por que tá defendendo ele? por acaso tá apaixonada por ele. - diz Lourdes

- claro que não. eu só não gosto de injustiças ele não foi culpado pela morte de Amanda.

- como não ele humilhou tanto a coitadinha que ela resolveu tirar a própria vida.

- ela precisava de ajuda não foi culpa dele.

- vamos deixar de falar nesse assunto e tomar o nosso café em paz - diz Maria e resolvemos fazer oque ela tá pedindo.

ao terminar vou até o quarto escovo os dentes e volto para cozinha.

- Lourdes hoje teremos a visita de Rafael Albuquerque então Capricha no almoço.

- pode deixar Maria.

- Fátima limpe a sala de cinema as duas diaristas estão esperando por você lá.

- sim senhora.- diz e vai

- Isabela vai limpar uns dos banheiros lá de cima e depois passe lá na biblioteca....

- sim... - digo estranhando sua última ordem.

limpo os banheiros e depois procuro a biblioteca e quando acho fico encantada nunca uma vi uma tão grande e com tantos livros.

- isso aqui é o paraíso.- digo e pego um livro e cheiro as páginas eu amo cheiros de livros peguei essa mania da minha mãe. coloco o livro de volta no lugar e vou explorar essa imensa biblioteca.

acho o duque e eu da Julia quinn e fico tentada a pega ele emprestado.

- eu vou ler um pouquinho. - digo e me sento em uma mesa e começo a ler esse romance de época irresistível.

Arthur

se não fossem esses livros eu não conseguiria viver eles são o meu refúgio.

ler me faz fugir da minha miserável realidade

procuro um livro para ler quando escuto barulhos de passos e decido ver quem é.

- oque essa enxerida veio fazer aqui? - digo ao ver que é a tal da Isabela nova empregada da mansão a mesma que invadiu meu quarto duas vezes.

ouço sua gargalhada enquanto ler um livro e vejo como é linda se fosse em outros tempos ela não me escaparia.

fiquei surpreso com o jeito que ela falou comigo no quarto não teve medo dem mim como muitos dos empregados só Maria não me teme ela é a governanta da minha casa me viu crescer minha mãe morreu assim que eu nasci então Maria foi como uma mãe pra mim.

derrubo um livro sem querer e isso assusta Isabela que saí quase correndo da Biblioteca.

(...)

- Arthur você precisa sair dessa depressão meu sobrinho a empresa precisa de você - dizia Rafael meu tio e meu único parente vivo.

- você tá cuidando muito bem da empresa e você sabe muito bem porque eu me afastei.

- você tem que parar de ligar para esses boatos que falam de você eu sei que você se culpa pela morte de Amanda mas você não teve culpa tá na hora de seguir em frente.

- falar é fácil....

- que tal marcar uma consulta com um psicólogo? vai te fazer bem.

- falar com um estranho não vai resolver os meus problemas.

- e você acha que ficar trancado nessa mansão vai resolver?

- você não entende ninguém .me entende.

- eu sou seu tio me preocupo com você. você tem que se tratar voltar a viver conhecer uma boa moça e se casar com ela.

- e que mulher vai querer se casar com um ser desprezível como eu.

- nunca mais repita essa tolice você é um homem bom bonito e jovem merece ser feliz

- por favor tio entenda que quando a Amanda morreu uma parte de mim também morreu. eu não mereço ser feliz eu mereço a solidão.

- eu não suporto te ver assim eu vou embora. se mudar de ideia sobre o psicólogo é só me ligar. - diz e aos poucos some do meu campo de visão.

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Comments

Maria Rosália Mery

Maria Rosália Mery

se a tal da Amanda morreu mesmo né

2024-02-27

0

Sandra Regina

Sandra Regina

Ela tirou porque quis ninguém obrigou não se culpe pelo o erro dos outros

2024-02-16

0

Imaculada Abreu

Imaculada Abreu

Creio que a Isabela vai ajudar

2024-02-11

0

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