Ao sair do banho, Ana foi trocar de roupa no quarto. Aproximou-se da janela e viu um carro parado na rua que logo reconheceu, era o carro do seu tio Antônio. provavelmente ele estava ali a procura dela. Ana sentiu muito medo e foi se afastando da janela entrando em pânico
_ Ele vai me achar, ele vai me achar... Ela foi andando sem ver o que fazia e acabou derrubando os livros que estavam em cima da escrivaninha. Felipe ouviu o barulho e bateu na porta do quarto, queria saber se ela estava bem.
Tudo bem Ana? ela não respondeu. posso entrar? diz abrindo um pouco a porta. Felipe viu que Ana estava encolhida em um canto do quarto abraçada às pernas e chorava copiosamente.
_ o que aconteceu? diz se aproximando dela.
_ não quero mais... Não quero, ele vai me achar, vai acontecer tudo de novo. Não quero, não quero! Repetia desesperadamente. Ana estava tão desesperada que não conseguia pensar e que estava entrando em estado de choque.
_ Olha Para mim Ana, eu não vou deixar nada acontecer com você. Felipe a abraçou.
Num primeiro instante, Ana sentiu um grande desconforto e medo do contato que estava tendo Felipe, mas rapidamente essa sensação foi passando e ela se deixou ser abraçada por ele. Há muito tempo não sabia o que era o conforto de um abraço ainda chorava e agradecendo poder estar aí com ele.
_ Não precisa ficar assim, agora está segura. eu prometo não deixar nada de mal te acontecer, eu prometo!
Aos poucos Ana se acalmava e seu desespero dava lugar a serenidade. Estranhamente sentia uma grande segurança por estar ali. Ela acabou adormecendo nos braços de Felipe.
_O que será que aconteceu com ela para sentir tanto medo, o que eu posso fazer para ajudar? e no que eu estou me metendo? Felipe se questionavam. Ele sentia que devia ajudar Ana.
A levou para a cama e a cobriu com edredom pois o dia estava muito frio. Sentou-se ao seu lado e passou a vigiar o seu sono por algum tempo. Ainda não sabia o que fazer para ajudar
_ Ela é Tão bonita…
Ana dormiu pelo restante da manhã e durante toda a tarde. as pressões pelas quais havia passado a deixou completamente esgotada. Felipe deixava que ela ficasse em sua casa pelo tempo que precisasse e decidir ir embora. Queria ajudar, sentia que ela necessitava muito ser ajudada.
À noite preparou algo para que pudessem em comer, esperava ela acordar para jantar. Enquanto isso lia um livro para se distrair.
Pouco depois das 19 horas, Ana despertou um pouco assustada, mas logo percebeu que estava no apartamento de Felipe longe das garras do tio. lembrou-se da crise que teve ao ver ao carro estacionado na rua e o quanto Felipe tinha sido importante no momento do seu desespero. levantou-se e foi procurar por ele. Na sala o viu distraído a ler.
_ Oi…
_ Oi… ele se levantou indo até ela._Está melhor?
_ estou. Ana olhou para a janela e percebeu que já era noite. _Acho que dormir demais.
_ Você estava precisando descansar parecia muito cansada.
_ eu estava assim, e mais uma vez quero agradecer pelo que está fazendo por mim.
_ não precisa agradecer.
_ Imagino que o deve estar pensando de mim, que devo ter feito algo errado, que estou fugindo da polícia ou coisa pior.
_Na verdade tento não imaginar nada a respeito, eu não sei o que está acontecendo na sua vida. Prefiro esperar que você me conte, obviamente se quiser contar.
_ ok.
_ sinto que precisa da minha ajuda e eu quero te ajudar.
_ obrigada.
_ preparei alguma coisa para que pudéssemos jantar, coisa simples, não sou muito bom na cozinha. Faz pouco tempo que moro sozinho estou tentando me virar. Vamos comer?
_ Vamos
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Essa é a capa, coloquei aqui para que pudessem ver.
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Atualizado até capítulo 71
Comments
Edvania Montenegro
Autora olha eu aqui de novo.
2025-02-25
1
Maria Lima De Souza
Estou amando, e comecei ler agora.
2025-01-16
1
Luisa Nascimento
Ele é um anjo na vida dela!😇
2025-01-07
1