Pela madrugada viu luzes de lanternas na mata. Sabia que era o tio e provavelmente os seus capangas que estavam procurando por ela. tentava não fazer barulho e seguir na direção contraria a deles. Já amanhecia quando Ana avistou alguns pontos de luz ao longe, pareciam luzes de postes de iluminação publica, deduziu que estava próxima de sair da mata. Ficou feliz segui na direção das luzes. Estava tremula pelo frio, o corpo molhado e arranhado por correr entre a vegetação.
...
Não muito distante dali, Felipe acordava mais uma vez atrasado para ir a faculdade.
_Droga, maldito sono, porque tenho que ficar todo dia atrasado? Acho que não vou ir hoje, estou cansado dessa correria, vou aproveitar e dormir mais um pouco, sexta feira e tá tão boa cama nesse friozinho. Pensava ainda grudado no travesseiro. Olhou os livros sobre a mesa da cabeceira e respirou profundamente e decidiu então levantar e ir a aula.
_Vai que tem algo importante hoje. Pouco tempo depois pegava suas coisas para sair. Chegou a garagem do prédio onde morava e percebeu que havia esquecido as chaves do carro em casa.
_Hoje não é meu dia, quer saber de uma coisa, vou de ônibus. Felipe resolveu usar o transporte publico aquele dia, sabia se voltasse para buscar as chaves se renderia a vontade de ficar em casa. Já estava atrasado e o pouco de tempo a mais que ia gastar no transporte publico faria pouca diferença no final.
Já Ana finalmente chegou a uma rua e agradeceu a Deus por sair da mata. Sentia-se mal, as pernas pesadas quase não conseguia mais suportar o próprio peso, o cormo tremia pelo frio da noite e pelo esforço que ela fazia. Estava muito desidratada. Naquela hora a rua estava deserta.
_Eu não posso parar, não posso, preciso de forças, preciso seguir... ainda tentava se manter acordada apesar do esgotamento físico e mental.
Quando Felipe chegou a rua acabou trombando com Ana que caiu no chão.
_Me desculpa, você se machucou? Pergunto Felipe preocupado com o estado dela. Ana estava esgotada não conseguiu se levantar e ir além. Só conseguiu agarra as mão de Felipe.
_Por favor me ajude, preciso sair daqui... sua voz estava fraca e rouca. Ele percebeu que ela estava passando mal.
_Acalme-se, vou te ajudar, vou te levar para o hospital.
_Não, por favor não me leve ao hospital, me tira daqui... me tira daqui. Pediu desesperadamente segurando com mais força as mãos de Felipe. Ela chorava muito e ele não sabia o que fazer.
_Acalme-se, você precisa de atendimento médico, esta ferida e passando mal...
_Médico não, por favor não, me tira daqui... água, eu quero agua, estou com sede... Ana desmaiou nos braços de Felipe que ficou desesperado.
_O que eu faço... Estava muito preocupado com a situação dela. _Do que ou de quem você esta fugindo. A pegou no colo e voltou para seu apartamento.
Logo que Felipe entrou no com Ana no prédio, Antônio chegou à aquela rua, mas não os viu. Não conseguir encontrar Ana o deixou furioso.
_Droga! Resmungou fazendo uma ligação. _Quero toda essa região vigiada, tenho que encontrar minha sobrinha, se necessário contrate um helicóptero.
Felipe chegou ao seu apartamento e colocou Ana deitada no sofá. Sentiu que ela estava com febre e parecia bem alta.
_O que eu devo fazer, ela não acordou. Andava de um lado para o outro. Olhou na internet o que poderia fazer e em seguida pegou agua fria e uma toalha começando a fazer compressas frias para tentar controlar a febre.
_Você está muito maltratada e mesma assim é tão bonita. Ele a observava. _O que fizeram com você, por que está tão mal? Se você não melhorar nas próximas horas vou te levar ao hospital mesmo tendo me pedido para não levar. Ana tinha os pulso feridos pela força que fez ao puxar a corda que a amarrava, Felipe pensava seriamente em levá-la ao medico. Pouco tempo depois percebeu que Ana começava a despertar assustada.
_Onde eu estou? onde... Desesperada e assustada olhou para os lados e viu Felipe.
_Fique calma, esta na minha casa.
_Quem é você? Diz ela tentando se levantar, sentia muito medo. _O que você quer de mim?
_Nada, não quero nada só te ajudei quando desmaiou.
_O que eu estou fazendo aqui, cadê ele? Você está com ele, vai me entregar a ele? O que ela falava parecia muito confuso para Felipe.
_Não sei do que você está falando, não vou te entregar para ninguém. Quando sai pela manhã que nos encontramos na rua, quando nos esbarramos. Quis te levar ao medico porque sei que está passando mal, mas você não quis, sei que está com medo. Quando você desmaiou e então te trouxe para cá. Não quero e não vou te fazer nenhum mal. Quer ir embora? Se quiser ir, aquela é a porta de saída. pode ir quando quiser, mas ainda acho que precisa de cuidados médicos.
_Não... médico não. Diz levantando rapidamente mas teve um tontura. Felipe tentou ampara-la, mas Ana reagiu com medo e repulsa.
_Não toque em mim...
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Atualizado até capítulo 71
Comments
Edvania Montenegro
Meu Deus quanto sofrimento.
2025-02-24
1
marluce afleite
Sofreu muito
2025-02-14
0
Luisa Nascimento
Coitada!😥😪
2025-01-07
0