O CASAMENTO
Me olho meu reflexo no espelho, contemplando meu vestido de noiva, e tecode meia lua deixa meus ombros desnudo, a renda Francesa, cobre meus braços ao mesmo tempo que os deixar amostrar, o tecido apenas tampa a parte dos ceio, e restante, do meu corpo, minha cintura estar marcada, a renda segue pelo o resto do corpo. Meu cabelo foi delicadamente feito um penteado, para que coubesse a pequena diária em forma de coroa, —Fui contra isso, mas acabei sendo voto vencido. — minha maquiagem está perfeita, delicada e leve, como uma mulher submissa ao seu marido usaria, o véu foi colocado a poucos segundos atrás, me deixando completamente pronta, para ser levada até meu dono. Por dentro estou pegando fogo, pôr ter que me casar com Hakan, pôr ter nascido em uma familia que faz parte deste mundo do crime, de mafioso, que usam mulheres como fechamento de acordo.
Respiro fundo, preciso me manter calma, me afasto da frente do espelho, sigo em direção a varanda do meu quarto, apenas para respirar um pouco de ar puro, e aproveitar meus últimos segundos, sento apenas Gisele Fernandez Perez, antes ter o sobrenome Martinez vinculado ao meu. Consigo ouvir a música suave que os violinistas estão tocando, meus olhos agora percorrer o jardim, um pouco mais ao longe, vejo o onde foi preparado para ser o local, de onde terei que fazer um juramento de lealdade ao meu marido e a familia.
O local já está quase todos os lugares ocupados, as pessoas conversam, e sorriem, algumas pessoas caminhavam, todas parecendo felizes, algumas faziam brindes com suas taças de champanhe, os homens em sua maioria estavam de ternos pretos, com exceção um ou outro que usava ternos cinza, alguns estavam acompanhados por moças que tinham idades de serem suas filhas, outros eram tradicionais, estavam com suas esposas, estes eu os conhecia eram capos, que tinham aliança com meu pai, então meus olhos chegaram até onde vi os Martinez, minha futura sogra conversa com uma das irmãs de meu pai, enquanto meus futuros cunhados estavam cumprimentando alguns convidados.
Toou dois passos para trás quando meus olhos vêm, Hakan, porém logo me aproximo um pouco mais do parapeito, quero que saiba que eu o estou olhando de cima, e quem está embaixo a minha espera e ele, é não eu. Então parecendo saber estava sendo observado o vejo ergue a cabeça, e seu olhar vim direto na minha direção, mantive meu olhar no dele, por alguns segundo, cortei nosso contado pois minha mãe entrou em meu quarto chamando-me.
—Vamos, todos já chegaram. —Ela diz, ao me ajudar a retorna para meu quarto.
—Venha, me deixe retocar sua maquiagem. —Karla a maquiadora diz.
Assim que tenho minha maquiagem retocada, sou levada pela minha mãe, e duas primas, corredor a fora, ao chegar no fim da escada, meu pai, estava a minha espera.
—Está linda, minha filha. —Sua voz deixa transparece um pouco de emoção, mas logo ele limpa sua garganta. —Vamos, seu noivo a espera no altar.
—Obrigada.
Aceito seu braço, e assim um buquê fora colocado em minha mão, seguimos em frente, passamos pela porta que dá acesso ao jardim, quando nos aproximamos, todos se levantaram, então há atenção de todos estavam sobre mim, porém eu mantia minha cabeça, e apesar do véu cobrir meu rosto, eu mantinha meu olhar nele.
Próximo ao fim do corredor, meu pai, e eu, paramos e então, Hakan, vem ao nosso encontro, meu pai, entrega minha mão a ele.
—Cuide muito bem de minha filha.
—Cuidarei. —Meus olhos encontram os deles, mesmo através do véu. —Vamos.
—Eu, tenho outra alternativa? —Indago apenas para ele ouvir. —Não precisa responder, vamos o padre está esperando.
Virei para frente, seguimos o restante do caminho, até estamos frente ao padre, então o padre faz sinal para que todos sente-se, e começa seu sermão, o qual eu não vejo a hora dele finalizar, cerca de quase quarenta minutos depois, o padre pede para que eu faço o juramento.
—Gisele Fernandez Perez, promete ser leal ao boss, nunca traindo-o sob nenhuma circunstância e cumprindo seu papel para com os membros da familia como Primeira Dama?
Meus olhos sairão dos de Hakan, para encontrar Hanna sentada na primeira fileira ao lado da mulher, seria ou não minha sogra, a mesma não desfia olhar de Hakan, nem mesmo por um segundo.
—Senhorita Perez... —O padre chama meu nome, e volto minha atenção para ele.
Respiro fundo, e depois de um minuto inteiro em silêncio dou minha resposta. —Prometo.
Hakan, deslisa em meu dedo anelar na mão direita, como é o velho costume, já em meu dedo ele a levou aos lábios beijando-a. Deslizei a aliança dele sobre seu dedo da mão direita, encarei o padre em seguida.
—Pela autoridade a mim concedida, por Deus, e pela familia, assim na terra como nos céus, eu vos declaro marido e mulher. O noivo já pode beija a noiva.
Hakan, ergueu meu véu, jogando para trás de minha cabeça, então nossos olhos se encontraram, e por alguns segundos, ele manteve meu olhar no seu, em seguida se aproximou, e com um beijo casto, ele selou nossa união.
—Sorria, minha querida. —Ele falou assim que viramos para sair do local da cerimônia.
Olhei para ele, oferecendo meu melhor sorriso. —Agora está bom para você, meu querido?
—Perfeito, como uma primeira dama deve ser.
—Obrigada.
Seguimos pelo corredor, paramos no pátio, para recebermos a felicitações dos convidados, e familiares, depois de mais algumas felicitações, Hakan, se afastou e o vir seguir em direção a mesa que fora separada para sua familia.
—Felicidades. —Uma senhora, elegante me cumprimentará.
—Gaze.
—Vejo, que os Martinez nunca eram na escolha, quando escolhem uma mulher para Primeira Dama, você se encaixa perfeitamente para o papel de esposa troféu. —Ela diz, e sai caminhando, e noto que um pouco adiante ela se aproxima de Hanna.
—Minhas felicitações, desejo que seja feliz Sra. Martinez. —Fico sem reação ao vê-lo, o mesmo cara que estava na praia ondem.
—O que faz aqui? —A voz de Hakan explode com um rugido de um leão.
—Apenas vim deseja, minhas felicidades a minha amiga. —Ele vira e volta a me encarar. —Vejo que não teve nem um só arranhão, de ontem.
—Quem e você? —Indaguei.
—Sou Nacho Santiago Márquez. —Ele pega em minha mão leva aos lábios e deixa um beijo nela. —E um prazer, reencontra-la.
Então no minuto seguinte ele estava no chão, depois de receber um soco do ogro do meu marido.
—O que? Por que fez isso? —Indaguei furiosa, me abaixando. —Você está bem?
—Sim, não se preocupe, vim preparado para receber esse tipo de cumprimento de seu marido. —Ele diz agora sentado no chão, limpado o canto da boca, que estava cortada e sangrando. —Venha irei ajudá-la a se levanta. —Ele se ergue, porem fora tirado de minha frente por dois soldados.
Hakan me ergueu bruscamente. —Você! Vem comigo...
Fui praticamente arrastada para dentro, e levada até meu quarto, ao entrarmos Hakan, bateu à porta.
—Para onde levaram ele? —Indago o encarando.
—Não e da sua conta.
—E sim, se não fosse por ele, eu estaria morta, e em vez de uma esposa viva, teria uma noiva morta.
—Quer dizer que você esteve com ele sozinha?
—Acabei o conhecendo, se é que pode dizer isso, quando você nem sabe o nome da pessoa. —Retirei o véu o joguei em minha cama. —O que importa é que devo minha vida a ele. E não acha que seria totalmente injusto seja-la o que vocês pretendem fazer com ele?
—Merda! —Hakan, esbraveja saindo em seguida do quarto, fazendo a porta quase explodir da forma que ela bateu.
Por um tempo, fico sozinha em meu quarto. Apenas analisando o local que, Hakan, segurou com força. E sei que em poucos segundo uma marca vermelha ficara naquele lugar, sigo em direção ao meu closet, em busca do meu vestido de saída de festa, ele e lindo, em um vermelho, tubinho, decote meia lua, mangas compridas, fico observando-o por um tempo.
—Pelo visto, você tem muito que aprender... —Ouço a voz de uma mulher, então me viro, e dou de cara com minha agora sogra. —Mas não se preocupe, eu irei ensina-la como a primeira dama dos Martinez deve se comporta.
—Madrinha a senhora está aqui. —Hanna adentra meu quarto, vindo ao encontro da minha sogra.
—Sim, vim ver minha nora. Mas já estou de saída, o que foi?
—Hakan, está nos esperando no carro, vamos. —Ela olha para mim e dá um sorriso.
—Vamos. —A velha senhora sai, sendo acompanhada por Hanna.
Respiro fundo, começo a desfazer o peteado, deixando meus cabelos caírem como cachoeira em meu ombro, quando estava preste a retira o vestido, ouço a porta do meu quarto ser aberta, e a voz de Ramon, meu cunhado ecoa pelo ambiente.
—Gisela... —Ele para e se vira quando nossos olhos se encontram através do espelho. —Desculpa, eu bati, mas você não respondeu então entrei para ver se estava bem.
—Está tudo bem, será que pode me ajudar aqui com o zíper, ele emperrou. —Peço.
—Acho melhor chama, uma das mulheres para fazer isso.
—Ramon, não e como se a gente fosse transa ou algo do tipo.
—Bom, mesmo assim. Voltarei com alguém para ajudá-la.
Ele saiu, ouvir a porta ser fechada.
Eu estava quase para pega uma tesoura, e corta o maldito vestido quando, meus olhos encontram os de, Hakan, que estava parado a porta do meu closet, com braços cruzados, me olhando de cima abaixo.
—O que está fazendo aqui? —O encarei através do espelho. —Não era você que estava esperando para me ajudar.
—E você acha mesmo que iria permiti que outra ou outro, fizesse isso em meu lugar? —Ele veio em passos lentos, examinado de cima abaixo minhas costas, até estar apenas poucos centímetros de distância de mim, sentir sua respiração quente em minha pele nua, em seguida ele me fitou através, da minha imagem refletida no espelho, em quando ele deslizava o zipe para baixo. —Nunca peça ajuda de outro homem, nem mesmo por conta de um zíper imperado, não quero que nem um homem a veja nua além de mim.
Então sua mão invadiu meu vestido, e parou frente a minha barriga, me puxando de encontro ao seu peitoral. Sentir seu calor mesmo através do tecido de sua camisa social branca, sua mão acariciava minha barriga, sobre o tecido da minha langerie, sem corta nosso contado visual, ele afastou um pouco do meu cabelo, e desceu a boca até a curva do meu pescoço, fazendo um caminho de beijo sobre ele, inda mantinha meus olhos fixos ao dele.
—Você, e minha e somente eu tenho direito, de toca-la. —Falou ao meu pé de ouvido.
—Seu discurso de macho alfa terminou? —Indaguei no minuto seguinte. —Bom, será que agora posso ficar sozinha, para trocar de roupa?
Ele retirou, sua mão de dentro do vestido, e se afastou se fala nada, ouço a porta ser fechada, deixo o vestido cair aos meus pés, encaro por algum tempo, o local que ele estava com a mão, levo a minha, para o mesmo local, porém afasto dos meus pensamentos, qualquer ideia em deixa-lo me toca, mas uma vez.
Passo um dos meus pés sobre o amontoado de tecido, que é o meu vestido de noiva, saindo de dentro dele, pego o vestido vermelho, é o vestido a tempo. Pois em seguida, Hakan, adentrou novamente meu quarto.
—Está pronta?
—Quase, apenas preciso troca de salto.
Então o vejo adentra o closet, pegar o par de escapam, pretos e vem em minha direção, se abaixa e com uma adaga cota a tira do meu salto, retirando em seguida, e colocando o escarpam em seu lagar, ele repede o mesmo com outro.
—Está pronta, agora. —Ele diz assim se ergue. —Terá que aprender a ser mais rápida, não gosto de atrasos.
—Eu, não teria me atrasado se alguém aqui não tivesse feito um discurso de macho alfa, a segundo atrás, meu querido. —O encarei.
—Não foi um discurso, foi um aviso; querida. —Ele sorriu. —Vamos.
Passei por ele pegando minha bolsa e saindo na frente, ao chega na escada, sua mão enlaçaram, minha cintura, me forçando assim a descer, cada degrau ao seu lado, já em baixo, me despedir de minha mãe, tias, e das minhas primas.
Então fui guiada pelo meu marido em direção ao carro, mas me afastei de sua mão quando vi, Nacho, e fui ao encontro dele.
—Pelo visto, estamos quites. —Ele diz com um sorriso.
—Eles te machucaram?
—Nada, que o tempo não cure. —Percorri meu olhar por seu corpo. —Não se preocupe, você, já me ajudou bastante por hoje.
—Prometa, que não irá fazer nada estupido, nada que venha colocar sua vida em risco.
—Você, não é uma pessoa que deveria ser desse mundo. —Ele dá um sorriso torto. —Você sabe que não posso prometer algo desse tipo, já que em nosso mundo nunca estamos cem porcento seguros, mas posso prometer que quando precisa-te mim, estarei sempre por perto.
Ofereci um sorriso. —Obrigado... —Dei um passo para trás, e ofereci minha mão como um comprimento. —, Nacho Santiago Márquez, foi um prazer de conhecer.
Ele sorriu, em seguida pegou em minha mão estendia. —O prazer foi todo meu. Mas acho melhor você ir, antes que eu possa mudar de ideia e leva-la comigo.
—Tchau. —Retiro minha mão da sua, observo seu rosto pela última vez, viro começo fazer o caminho de volta.
Encontro Hakan, com cara de poucos amigos, ele segura a porta do carro para que eu possa adentra, antes, porém, olho pela última vez a casa dos meus pais, ofereço um meio sorriso para meus pais, em seguida adentro o veículo, a porta e fecha, ele adentra pelo lado esquerdo, a porta e fechada.
—Vamos. —Ele ordena assim que o motorista, e um segurança tomam os lugares nos bancos da frente.
Percorremos todo o caminho da casa dos meus pais, até a mansão dos Martinez em silêncio, eu não falei, ele também fez o mesmo. Cada um preso em seu próprio mundo particular.
—Chegamos. —Ele finalmente quebrou o silêncio.
Meus olhos seguiram para fora através da janela do carro, a instrutura era tão imponente quando a da casa dos meus pais. A porta fora aberta, e a mão de, Hakan estava estendida, a minha frente, a segurei, e sair para fora, e meus olhos contemplaram um pouco mais a arquitetura da casa que agora seria meu novo lar.
Até meus olhos encontrarem, minha sogra, e ao seu lado Hanna, um pouco atrás Fernanda, que ao contrário de minha sogra, que não demostrava nem uma alegria ao me ver, ela estava com um sorriso no rosto.
—Vamos. —Ele me oferece o braço.
—Sua amante, não irá ficar com ciúmes? —Indago antes de seguir em frente recusando seu gesto.
Caminhei em passos largos até a porta da frente, parei a poucos passos de distância de minha sogra, a mesma me encarou por alguns segundos.
—Seja bem-vinda, a minha casa.
—Obrigada, devo reconhecer que é tão linda quando a dos meus pais.
—Isso, por quê minha madrinha é uma excelente primeira dama.
—Imagino que seja mesmo, espero que eu possa ser uma tão boa quanto ela, já que agora eu serei a primeira dama.
—Não, tão depressa assim, como falei em seu quarto, eu irei instrui-la como a primeira dama dos Martinez, deve se comporta.
—Eu, ficarei agradecida, já que a senhora tem muito mais experiencia, em como cuidar dessa casa, mas nunca esqueça, que eu sou a nova Sra. Martinez, e minha palavras será lei... —dei um passo para trás, segurando o braço de, Hakan. —, que sou a esposa do Boss, por isso automaticamente sou a Primeira dama. Se que fui clara.
Sorri, se ela pensou que poderia me intimida, com aquela conversa de me ensina, a ser o que minha mãe me instruirá desta pequena, estava enganada, posso não ter estado dentro do mundo da máfia, por alguns anos, por escolha própria, mas sei de cor como uma primeira dama deve se comporta, eu apenas tenho meu próprio jeito de seguir as regras.
—Fernanda, não deveria está em pé, aqui fora. —Passo pela duas e vou ao encontro da esposa de Ramon, meu cunhado.
—Estou bem, queria recebe-la como devia. —Ela diz, assim que me aproximo.
—Hakan, venha precisamos leva-la para cama. —Falo ao percebe, que de fato ela não está. —Anda!
—Você não ouviu, o que ela disse. —Minha sogra diz ainda de costa para mim. —Meu filho tem assuntos importante para resolver.
Me afasto de Fernanda e vou ao encontro, a Hakan.
—Você me ouviu? Sua cunhada está precisando de ajuda.
—Pode ir meu filho, eu cuidarei de tudo por aqui.
—Irá realmente virá as costas, para esposa de seu irmão? —Encaro.
No entanto me afasto dele, ao percebe que ele não fara nada para me ajudar.
—O que eu poderia esperar de uma pessoa como você, não e mesmo.
Viro e sigo em direção a Fernanda, seguro em seu braço direito, e a ajudo a entrar na casa, quando entramos uma veleira de empregados está aposto, talvez esperasse com uma entrada chique, mas com certeza eles ficaram desapontados ao me ver ajudando, minha concunhada.
—Andem me ajudem aqui. —Ordenei, no entanto nem um deles moveram-se nem um passo. —Agora, e uma ordem da primeira dama de vocês!
—Como falei, eu ainda tenho muito que ensiná-la, antes de ser a Sra. Martinez. —A voz de minha sogra sobressaiu a minha.
—Está tudo bem, realmente não precisa se preocupa. —Fernanda diz com um sorriso fraco.
—Não, não está, sou medica e posso ver que você não está nada bem. —Afirmo convicta, porém a sendo no sofá, mesmo contra sua vontade. —Irei chama uma ambulância.
—Não será necessário. —Encaro a minha sogra parada entrada sala de estar.
—Não, por que? Acaso a senhora tem um diploma de medicina? —Ela não me respondeu, apenas fitou Fernanda intensamente. —Foi o que pensei. —Peguei o telefone do gancho e disquei para emergência pedindo uma ambulância, passei toda a coordenadas. —Ok, esperarei com a paciente. —Coloquei o aparelho de volta ao gancho. —Que tipo de ser humano, vocês são que não oferece uma ajuda para alguém que precisa?
Hakan, juntamente com seus dois outros irmãos, e dois soldados, adentraram na sala.
—Pegue-a. —Hakan, ordenou.
—Não! —Gritei me coloquei em frete a Fernanda. —O que está acontecendo aqui? Hakan, ela e a mãe de seu sobrinho, como podem trata-la assim?
—Não se meda. —Hanna ordena.
—Cala a boca sua vadia! —Gritei. —Hakan, se eu soube que tipo de homem, era você, jamais teria colocado minha vida em risco naquela noite, quando o encontrei ferido. Se for fazer qualquer coisa com ela, terá que passar por cima de mim.
O som da sirene da ambulância ecoou, lá fora, e meus olhos fitaram a porta, e fiz um cálculo rápido, de quantos passos eu precisaria ajuda, Fernanda, dá para chegar até a porta.
—Não, irei permiti que toque em minha paciente, mesmo que isso custe minha própria vida, por que antes de ser uma merda de primeira dama, sou medica, e jurei salva vidas. —Meus olhos encontraram os de Hakan. —Então senhor boss, terá duas escolhas, me deixar socorre esta mulher, e depois a sois conversaremos, ou terá amanhã pela manhã, o funeral de sua esposa, e além de ter que explicar para meus pais o porquê a filha deles morreu.
—Não se meta nos assuntos da familia. —Ele me disse. —Ande, leva-a.
Dei um passo à frente, ainda na vá tentativa, de proteger Fernanda. Porém fui segurada por um dos meus cunhados e tive que ver a mulher ser levada, presa. Minha raiva foi ao extremo, gritei, me debati, na tentativa de me liberta. Mas tudo foi em vão, até que tudo ficou escuro, eu cair em uma escuridão.
Abro meus olhos, e pisco algumas vezes, para acostuma a luz ambiente, olho e vejo que a luz vem da janela, meus olhos percorrem o cômodo, e percebo que estou em um quarto, rapidamente me sendo na cama, e vejo que ainda estou vestida com o meu vestido de ontem. Observo que do meu lado a cama está intacta, me dando a certeza que passei a noite sozinha, levanto-me e sigo, para o banheiro, começo a retira a maquiagem, porém, as lagrimas escorem pelos meus olhos, quando lembro de Fernanda, se levada pelos soltados.
—Você acordou. —A voz de Hakan ecoou pelo ambiente.
—E o parece, não? —O encaro, enquanto ele ainda está parado a porta.
Ele respira fundo. —Obrigada.
—Pelo o que está me agradecendo?
—Por salva minha vida. —Volto minha atenção para meu reflexo.
—Se você não se importa, preciso toma um banho. Então saia.
—Olha...
—Não, quero ouvir nada, eu já compreendi, que não tenho nem uma autoridade nessa casa, e nesta familia. —Olhei para ele. —E como sua amante deixou claro, sou apenas uma noiva troféu, então aceitarei meu papel, deste que não tenha que com viver com você, acha que não vi o lado da cama intacto, que você está com cabelos, molhados de quem tomou banho, para retira o perfume de sua amante?
Voltei encara a pia. —Apenas me deixe em paz, pelo menos enquanto tomo um banho.
Ouvir o som de passos, em seguida a porta ser fechada, levei minha mão a boca para abafa, o grito que ameaçava sair do fundo da minha garganta, enquanto as lagrimas escorriam pelo meu rosto.
Após um banho, e me vesti, desci para tomar meu café da manhã. Não foi surpresa nem uma ao ver que Hanna estava sentada, no que deferia ser o meu lugar a mesa, meus olhos percorreram a mesa, mas não encontrei Ramon, talvez estivesse cuidado do filho, ou de enterra a esposa, eu não saberia dizer qual seria, mas doloroso, para ele. Assim que adentrei um pouco mais Eduardo se levantou, puxou uma cadeira para mim ao seu lado, no entanto, fiz um sinal que não com a cabeça, fui até onde é meu lugar por direito.
—Eu, acho que você está no lugar que pertence a mim. —Porém Hanna ignora o que falo e continua sentada, comento.
—Existe vários lugares a mesa, por que fazer briga, pôr apenas um? —Declara minha sogra.
—Realmente, tem razão a tantos. —Seguir até a outra ponta da mesa, puxei a cadeira fazendo barulho, chamando atenção de todos. —Aqui também e um ótimo lugar, já que sou a Sra., dessa casa. Me sirvam. —Ordenei encarando meu marido do outro lado da mesa.
—O que pensa que está fazendo? —Minha sogra levanta-se furiosa.
—Estou sentada em meu lugar.
—Saia daí! —Ela segura em meu braço, retirando-me da cadeira.
—Me larga, o que pensa que está fazendo? —Puxo meu braço de sua mão.
—Ninguém senta no lugar que, pertencia a meu marido!
—Nesse caso meu sogro, ficaria feliz em ver a esposa de seu sucessor sentar nela.
O som de um tapa ecoou pelo ambiente, e eu levei a mão ao rosto.
—Você ainda não é Sra. Desta casa, nem ao menos o casamento fora consumado, portanto, não crie asas para cima de mim. Pois ainda sou a Sra. Desta casa.
Retribui a gentileza, oferecendo um tapa tão forte quando ela me deu. —Então, a senhora deve ficar ciente, que neste rosto nem minha mãe bateu, portanto não ache que irei ficar quieta a banhando. —Olhei para o lado e vir Hakan em pé, assim como Eduardo, Yago, Hanna parecia petrificada. —Eu não sou uma Fernanda, que abaixa a cabeça e se deixa ser levada. Sou uma Perez, e agora sou a Sra. Martinez, e dona desta casa, queira a senhora ou não, eu que mandarei nesta casa a parti de hoje, eu fui clara?
Eu tinha me casado, para ser a primeira dama dos Martinez, e já que não iria poder exercer minha profissão de medica, ao menos iria assumir meu lugar nesta casa como senhora, nem que para isso precisasse mostra para todos ali presente que não me rebaixaria a ninguém.
—Madrinha. —Hanna veio a seu encontro. —Você e louca? Como se atreve bater nela?
Ela veio para cima de mim, segurei sua mão. —Não se atreva a tocar em mim novamente, desta vez não.
—Como?
—Deixa eu, refresca sua memória. O como foi mesmo que me falou naquela noite no quarto? Há é, como se atreve fazer isso com meu homem?
—Era você? Por que há deixei viva?!
—Apenas para recebe o que você merece. — Acertei um tapa em seu rosto. —Nunca mais, ouse levantar sua mão para mim, e muito menos sentar a mesa no meu lugar, se ainda quiser continua viva. Entendeu?
A soldei, a fazendo cair aos pés da madrinha.
—Chega! —Hakan gritou. —Suba para seu quarto! E não saia de lá até minha ordem.
—Não irei a lugar algum! —Respondi no mesmo tom de voz que ele usara comigo. —Não sou nem um dos seus soldados que você manda e desmanda, eu sou sua esposa.
—Como minha esposa, teve saber que me deve obediência!
—So tem um detalhe, ainda não sou sua mulher, portanto de nada vale esse casamento. E até isso acontecer, não tem poder nem um sobre mim.
Sair caminhando em direção a porta da frente, precisava sair daquele lugar, ir para qualquer lugar o mais longe possível, por isso sair caminhando sem olhar para trás.
—Para onde vai? —Notei um carro para ao meu lado era Nacho.
—Me, leva para longe daqui. —Ele abriu a porta, eu adentrei e ele deu partida.
Durante o tempo todo apenas chorei, sem conseguir para de chora. Ele não perguntou nada, apenas dirigiu, o sol quase estava se ponto, quando eu abrir os olhos, pois não seu em que momento eu dormirá.
—Chegamos.
—Onde estamos? —Indaguei olhando ao redor
—Bom, quando te encontrei, estava saindo de viagem, para resolver alguns assuntos, resolvi traze-la para casa de um casal amigo meus aonde você poderá ficar, enquanto eu retorno.
—E quando será isso?
—Em um ou dois dias, no máximo.
—Hum...
—Agora me dê esta aliança.
—Por que?
—Acha mesmo que os Martinez não colocariam um rastreador nela?
—Não duvido nem um pouco.
—E apenas para manter meus amigos em segurança, com certeza você também. —Olho para aliança em meu dedo, e por mais que esteja com raiva de Hakan, não quero me desfazer dela.
—Olha, desculpa por de colocado você nessa louca, que está minha vida, mas e melhor que eu volte, será que por aqui tem alguma possada ou hotel, eu posso ficar lá esta noite, ou até ele aparece para me buscar.
—Olha...
O interrompi. —E melhor assim, não quero trazer nem um problema para você. Ele respirou fundo. —Está bem.
Deu a volta e seguimos, até ele para em uma pousada a beira mar, depois de fazer minha hospedagem, e deixa tudo acertado, se despediu de mim e partiu, fiquei observando ir embora, entrei assim que o perdi de vista.
Atravessei, o hall de entrada, seguir até está na areia da praia, me sentei em um canto mais afastado das pessoas, apenas fiquei observando o movimento das ondas, e como o sol estava se pondo, era lindo ver o a alaranjado, depois seguido de um lilás, assim fiquei até que a noite chegou com sua lua cheia.
Após jantar, subir para meu quarto, tomei um banho, e fique de roubam, deitei na cama e fiquei surfando no canas da Tv, desligo e vou para a varanda observa a estrelas, eu estava tão distraída, que não o vi quando entrou, muito menos quando se aproximou de mim.
—Não sabe como estava louco a sua procura. —Os braços de Hakan, estavam em torno de minha cintura, seus lábios estavam em meu ouvido.
—Como me encontrou?
—Isso importa?
—Sim, preciso saber.
—Anel.
Tentei sai do seu abraço, mas ele apenas me prendeu mais contra seu peito, até que senti sua ereção, contra minha bunda.
—Você está me deixando louco.
—... —Não falei nada.
—Quero fode você, ao mesmo tempo que quero, castigá-la. —Ele sentiu um beijo em minha pele nua. —Mas uma única coisa, esteja sempre em mente, nunca mais questione uma ordem minha, pois, não irei ser misericordioso.
Ele afastou um pouco do roubam, e beijou meu ombro esquerdo formando um caminho de beijo. Sua mão deslizou para dentro do meu roubam, segurou meu ceio esquerdo. Enquanto seus lábios ocuparam da minha nuca, me fazendo arqueja, ele era muito bom com a boca, e com as mãos também. Adentramos o quarto, ele me fez conhecer lugares do meu corpo que não fazia ideia que poderiam me dá prazer, estava quase me entregando a ele, quando seu celular toca, e assim o fazendo para, e atende-lo, depois de um “Merda!” ele desligou e se levantou bruscamente.
—Levanta se veste, temos que ir.
—Como?
—Você me ouviu. —Ele parou na frente da cama, estendeu a mão para mim. —Vamos, precisamos chegar em casa.
—Qual, a urgência?
—Precisam do lençol de sangue.
—Lençol de sangue?
—A confirmação de que você e pura.
Tomada por uma raiva me levantei, ignorando a mão dele estendida, fui até o banheiro vestir minhas roupas, arrumei a bagunça que estava meu cabelo, e sair para fora.
—Estou pronta. —Saio e encontro frente ao espelho, arrumando a gravada.
Fui guiada, até o carro, adentrei, e assim que ele adentrou o carro se, pois, em movimento, o carro não andava, ele estava quase voando, não tinha passado da meia noite quando, o carro estacionou, frente a porta da mansão. Ele esperou que estivéssemos apenas nós dois, dentro do carro, então se virou.
—Eu, não queria que fosse assim, juro que queria tudo corresse com mais calma, já que será sua primeira vez, mas preciso mostra o lençol; para saberem que não me enganaram.
Para alguém que sentisse algo por Hakan, essas palavras machucariam, ou não, talvez fizesse sexo com ele como uma prova de amor. Para mim tudo aquilo so me fez odiar muito mais esse mudo da máfia.
—Vamos, lá, não é a prova que eles querem, e a prova que taremos a eles.
Ele fez sinal, para o motorista abrir sua porta, ele saiu, em seguida a minha foi aberta, e sair, aceitei o braço que ele me ofereceu, e seguimos andando.
—Pode subir na frente, subo logo depois. —Ele falou, antes que as portas serem abertas. —Vamos.
Entramos e assim que nos aproximamos da sala de estar, tinha pelo menos uns vinte homens a sua espera, em uma conta rápida que fiz, todos estavam com seus charutos, e copos com Conhaque, em mãos. Algum reconheci da festa do casamento, outro não sabia quem eram, no entanto, assim como meus cunhados, estavam nos observando, eles também estavam.
—Suba. —Ordenou Hakan.
Não falei nada apenas fitei cada um ali presente, pois queria ter os rostos de cada um gravado, em minha memória, virei e me puis a caminha, até a escada, que subir os degraus, e seguir em direção ao meu quarto, quando cheguei as empregadas estavam finalizando arrumação, sobre olhar observador de minha sogra, os lençóis eram todos brancos, assim como a capas dos travesseiros, pétalas de rosas foram espalhadas, sobre a mesma, um vaso contendo um arranjo de rosas vermelhas, estava em um móvel próximo a cama assim como duas taça um balde de gelo, e uma garrafa de Champagne.
—Pronto, vamos deixa a futura Sra. Martinez se preparar.
Todas saíram, me deixando sozinha, minha vontade era colocar tudo aquilo abaixo, mas não teria o efeito que eu queria, portanto, seguir para o banheiro, tomei uma ducha rápida fui até o closet, peguei a langerie que minha mãe e Marcela, escolheram para mim, a vestir, e me olhei no espelho, gostei de me ver usando a langerie sexy.
Então ouvir a porta ser aberta, e eu sabia que seria, Hakan, coloquei meu roube, mas antes de volta para o quarto, procurei uma lâmina, ela seria essencial para o que eu pretendia fazer, para minha alegria, eu sempre tinha um pequeno bisturi em minha maleta, coloquei no bolço, voltei para o quarto.
Ele estava desfazendo o no, da gravata, tirando-a por completo assim que me viu, seus olhos passearam por meu corpo, a ver meu roube aberto. Pude ver a luxuria neles, sorrir, um sorriso sincero, pois saberia que meu golpe seria tão cruel em seu ego masculino, que ele aprenderia uma lição.
—Você está linda.
—É eu sei. —Respondi.
—Prometo, que farei de tudo que não doa.
—Tenho certeza que sim. —Dei um passo em sua direção. —Mas se eu quiser que doa?
—Não hoje.
—E você tem razão, hoje não e o noite para isso.
—Finalmente algo que você concordou comigo.
Ele veio em minha direção, mas desviei, de seu abraço, e seguir até a cama.
—Esse cenário seria perfeito, se fosse algo especial, para duas pessoas que se amam, não é mesmo? —O encarei. —Você me ama, Hakan?
—Não irei dizer que sim, pois estaria mentindo.
—Entendo, pois nesta parte estamos iguais, pois não te amo, mas no mundo em que vivemos amor entre um casamento e algo raro acontecer, eu não deveria espera que minha primeira vez fosse com alguém que eu amasse, —Retiro o cobertor sem me importa que a pedalas de rosas caiam no chão, fito o lençol de branco. —Mas uma coisa eu esperava, respeito, apoio e compreensão, mas não encontrei nem uma dessas em você, e bom como já estamos aqui, irei dá a você, a prova que tanto precisa para mostra que os Perez não os enganaram.
Peguei o bisturi, e fiz um pequeno corte.
—O que está fazendo?— Ele questionou vindo em minha direção.
—Não! —Falei, o fazendo parar. —Eles querem verem o sangue no lençol, e isso que terão, para todos os efeitos me entreguei a você, provei minha virgindade, mas você terá que conviver sabendo que tem uma esposa virgem, que não irá tocar nunca mais, pois se não existe pelo menos respeito, também não acontecerá sexo. —Olhei para o lençol. —Aqui está o que você precisa, desça e mostre para ele, para que possam comemora sua conquista.
Passei por ele que estava com olhar fixo no lençol, entrei no banheiro fechando a porta, queria abrir um buraco, e me esconder dentro. Assim ficaria longe desse mundo, desses homens de tudo o que eles representam.
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Atualizado até capítulo 42
Comments
Beatriz Silva
eu não entendi essa parte a Fernanda morreu
2024-04-25
2
Gil Vania
isso mesmo Gisele mostra que vc é uma mulher de dignidade que não rebaixar pra homem nenhum
2024-03-22
0
Gil Vania
essa mulher é esperta demais 💕💕 isso mesmo vc colocou ele no lugar dele
2024-03-22
0