ATUALIDADE...
—Bom dia, chegando agora?
—Sim, e você?
—Estou quase no fim do meu plantão.
—E como foi, à noite?— Questiona Thiago, meu amigo.
Um dos melhores cirurgião geral do Saint Anthony Hospital, que está colocando sua bata banca, algo que só o faz ficar mais sexy.
—Bom, digamos que foi bem tranquila.
—Que bom. —Ele me oferece aquele seu típico sorriso molha calcinha. —O que você acha em sairmos esse fim de semana, e pegamos um cinema.
Engulo um pouco do café, em minha caneca. —Claro, eu, e você é quem mais? Pregunto para não criar falsa esperança.
—Bom, minha irmã está na cidade, e sabe como é, não quero ser único com ela sua amiga. —Ele passa a mão na nuca, então seu olhar encontra os meus. —Será que você, poderia me fazer um favor?
—Um favor?
—Sim, poderia se passar por minha namorada?
Quase me engasgo com o café. —Mas por que?
—É que amiga de minha irmã, tem uma paixonite aguda, por mim.... —Ele se serve de um pouco de café. —, eu apenas a vejo como uma irmã.
—Então acha que, se eu, fingir ser sua namorada ela irá esquecê-lo?
Ele engole um pouco do café. —Sim, sei que pode parecer cruel da minha parte, mas não vejo outra forma de fazê-la entender que não a vejo como mulher, e que para mim ela sempre será como uma irmã mais nova.
—Suponho, que você já sentou e conversou com ela abertamente. —Engulo um pouco do meu café que está morno.
—Não, é sim, bom, já tentei mais todas as vezes ela sempre dava um jeito de me beijar.
Respiro fundo. —Acho que...
Fui interrompida quando uma das enfermeiras entrou na sala de descanso dos médicos, me informou que uma mulher, tinha dado entrada no hospital em trabalho de parto, e como o obstetra não estava no hospital, eu seria a única que poderia fazer seu parto, já que também sou obstetra, tive que correr para sala de pré-parto, depois de avaliar a paciente, dei ordem para preparem a sala cirúrgica.
—Não, se preocupe logo, logo, a senhora estará com seu bebê em seus braços. —Falei assim que me aproximei da mulher já anestesiada, que estava sobre a mesa. —Por favor ajuste o foco da luz.
—Sim, doutora. —A enfermeira assistente me respondeu.
—Pessoal, hoje é um ótimo dia para trazer um bebê ao mundo. —Digo antes de começa o procedimento.
Faço um corte de doze centímetro, na pele da paciente, mas cinco camadas de tecido abaixo da pele, consigo chegar ao útero, onde efetuo uma incisão, mas a todo momento verifico com o anestesista como está, a pressão da paciente, e seus batimentos cardíacos.
—Pronto, mais um príncipe para esse mundo. —Digo assim que retiro o bebê, dentro de sua mãe, fazendo-o assim chora ao percebe que está em um local totalmente novo. —Seu filho e lindo, meus parabéns. —Falo olhando para mãe sobre o tecido que a impede de ver como ela está.
O choro do pequeno menino, preenche toda a sala, enquanto isso retiro a placenta, e dou início, sutura das camadas de tecido, uma a uma, após termina libero a mãe para ir para o quarto, assim como o bebê.
—Bom, trabalho. — Diz, Eva, uma das enfermeiras que estava na sala de cirurgia.
—Obrigada, mas vocês também merecem um agradecimento. Me ajudaram a trazer ao mundo mais uma vida. —Ela seca a mão, me dá um sorriso e sai andando, na frente.
Retiro o traje que usamos para entra em cirurgia, e visto meu uniforme, pois antes de finaliza meu patão tenho que realizar algumas visitas, repasso todos os meus pacientes, para Dr. Cléo, que irá assumir o plantão. Antes de ir me trocar, para ir para casa, vou até o berçário, quero dá uma olhada nos bebês, e principalmente no que ajudei a nascer.
Estava algum tempo, observando através do vidro do berçário os bebês, quando vejo pelo canto de olho um homem para ao meu lado, talvez ele esteja vindo ver o filho que nascerá algumas horas, e com certeza deve estar imaginado inúmeras maneira que irá brincar com ele.
—Os bebês são lindos, não são? —Fico rígida quando ouço a sua voz.
Pois era Ramon Martinez, o mesmo que cerca de três anos atrás, me questionara que se eu era ou não estudante de medicina, o que era para si torna meu cunhado anos atrás.
—Claro, quando não estão chorando. —Falo, dentando passar uma tranquilidade que por dentro não tenho. —Qual deles e o seu?
—Ele aponta, para o mesmo menino que, eu, acabará de ajudar a nascer.
—Meus parabéns, e um menino lindo. —Falo já me pondo a caminha para longe dele, e querendo sair, o, mais rápido que posso do hospital.
Passo por ele em passos largo, e acabo tanto de cara com Hakan, seus dois irmãos, a tal da Hanna, e a mãe dele. Para me esquiva entro na primeira porta que vejo, mas para meu completo azar, trata-se do quanto da mulher, que fiz a cesariana.
—Doutora está tudo bem com meu filho? —Ela me indaga quando me ver entra.
—Claro, ele e lindo, forte, e muito saudável. —Digo antes de me virá para sair do quarto. —Desculpa eu acabei confundido o quarto, mas não se preocupe fique tranquila, está tudo certo com seu bebê, e com você também.
Quando estava preste a virar e ir embora, toda a família Martinez, adentrou o quarto, e eu estava em um beco, ou melhor dizendo em um quarto sem saída, que na verdade tinha, mas com certeza teria dois seguranças do lado de fora.
—Você realmente, não, soube espera para ter esse chico, na Espanha. —A tal da Hanna passa por mim, e segue em direção a cama. —Ele agora será, um chico com sangue espanhol, mas terá nacionalidade América. Garota esperta.
—Horas, não vejo nem uma vantagem, em meu neto nascer neste país. —A senhora que eu apenas conheci por fotos anos atrás é a segunda passar por mim, e falava em espanhol, talvez achasse que eu não compreenderia o idioma. —Se ela não fosse tão teimosa, estaria em casa, esperando o memento certo para poder da a luz ao meu neto em sua terra de origem! —A velha senhora, falava com um tom de desagrado.
—Horas mama, não seja tão dura com Fernanda, sim. —Eduardo Martinez, o segundo filho, da família Martinez tentava acalmar sua mãe.
Em quando vejo Ramon ir para o lado, mulher, que se chama Fernanda, possivelmente sua esposa. Quando dou por mim, estou falando em espanhol, e defendendo a minha ex paciente.
—Não, teriam como prever o dia que a criança nasceria, um bebê pode perfeitamente nascer ao fim do oitavo mês, ou mesmo quinze dias depois de completar os noves meses. —Então eu tinha pelo menos três pares de olhos me encarando, e com toda certeza eu tinha mais dois atrás de mim.
—Em que é você?! —Mulher me encarava com raiva nos olhos.
—Sou a medica que fez o parto da senhora Fernanda.
Evito fala meu nome, e fico aliviada por ter colocado no bolso da calça o crachá, que continha meu nome, viro sem espera nem replica da mulher, que era para ter se tornado minha sogra anos atrás, porém toou de cara com, Hakan, com braços cruzados, me olhando de cima abaixo, praticamente me despindo com olhar.
Desfio meus olhos dos dele, e caminho o mais rápido que consigo andar, sem deixa demostra que estou fugindo deles, passo pela porta, como eu suspeitava tinha dois seguras na porta, e, mas alguns espalhado pelo corredor do andar. Sigo em frente caminhando até está fora, do alcance de Hakan e seus homens, saio pela porta da frente do hospital, é corro para a segurança do meu carro, respiro fundo, apenas para dentar acalmar meu coração, e dou partida a tempo de ver Hakan, e Ramon com alguns seguranças saírem do hospital, como o estacionamento e aberto, consigo sair com meu carro, sem precisar passar em frente ao hospital novamente.
Já na segurança de meu apartamento, tomada banho, e com a toalha enrolado em meus cabelos, fito meu celular, que está em minha mão, indecisa se ligo ou não para meu pai.
“Anda liga o que mal tem?”
A diabinha do meu sub cociente diz.
“Não! Se fosse fizer isso, terá que fala onde você está morando, e aí será questão de tempo para eles encontrarem você.”
A anjinha do meu sub cociente se pronúncia.
—Chega vocês duas! Só estão me deixando mais confusa.
Jogo o celular ao meu lado, no sofá, levanto e vou até a cozinha pegar a minha pizza que estava esquentando. Me sirvo de três fatias, ponho ketchup, mostarda e maionese, em copo sirvo-me, de suco de laranja, volto para sala, e ligo a Tv, enquanto dou uma mordida na primeira fatia de pizza, surf, nos canais de tv, paro em um que está passando, o filme.
Estava, na cena em que a mocinha recebe uma mensagem do assino, que tinha escrito para ela abrir a porta pois, ele sabe que, ela, está em casa... —Pôr algum motivo, olho para o lado e fito meu celular, no exato momento que a tela brilha e um sinal de mensagem recebida, toca. Engulo em seco, ainda tremendo, levo minha mão até o aparelho, e com simples passar de dedo na tela, abro a mensagem, e por muito pouco não desmaio, ao ler o que está escrito.
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Atualizado até capítulo 42
Comments
Gil Vania
essa história é muito boa porém autora não deveria que os pais de Gisele e os irmãos todos deles morressem .a própria autora acabou com bela história
2024-06-09
1
Gil Vania
autora vc deveria colocado ele bem rebelde que ninguém aguentasse a rebeldia dela
2024-01-15
0
Gil Vania
autora cadê as fotos dos personagens
2024-01-12
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