minha mente é muito suja

Vicenzo

Eu nem estava com fome, nem sede, mas quando vi Nina na cozinha, pareceu que um ímã me puxou para ela.

Fui até ali e foi tão bom, uma conversa leve e descontraída, mas quando ela falou que podíamos ser amigos, aquilo me perturbou um pouco. No nosso mundo isso é complicado demais...

Ainda bem que meu celular logo tocou. O médico ligou me avisando que meu pai e meu tio haviam acordado, ainda bem.

Amanhã iria tirar essa história a limpo. Sobre essa promessa de casamento... e Deus.... quando foi que perdemos tudo? Nunca ouvi essa história. Mas queria saber agora.

Volto para dentro e Martina e Nina estão rindo e conversando. Ainda acho a relação delas estranha. Vez e outra as vejo mais grudadas do que amigas costumam ser. Ainda tenho algumas dúvidas a respeito...

Dou boa noite a elas e me retiro pro meu quarto. Tomo um banho bem demorado. E confesso que Nina não me sai da cabeça. Aqueles olhos claros, aqueles cabelos loiros...

Se não fosse uma Esposito eu trepariä fácil com ela. Quando esse pensamento me atinge fico duro na hora.

Saio do banho e vou dormir, agora com a merdä de uma ereçåø.

Quando acordo no outro dia, levanto e vou tomar café. Quando passo pela sala indo para cozinha, Martina e Nina estão no sofá dormindo. As duas com um micro pijama e agarradas.

Deus... minha mente é muito suja mesmo...

Me passou mil orgiäs na cabeça. Continuo em direção a cozinha e tomo um café bem forte que já estava passado. Minhas funcionárias bem cedo, fazem tudo e voltam para o almoço apenas.

Uns minutos depois e Martina aparece na cozinha. Me dá bom dia e se serve de café. Eu fico a olhando e ela senta na minha frente e pergunta:

- que que foi?

- fala a verdade, vocês duas trepam né? /a pergunta simplesmente escapa da minha boca

Martina ri e diz

- qual seu interesse nisto? quer saber se o caminho até ela está livre para você?

- não, só curiosidade sobre seus gostos mesmo priminha!

- bom, então se quer mesmo saber... sim, eu e Nina já trepamos e muito. Ensinei umas coisinhas para ela... sabe é muito legal essa coisa toda entre mulheres, nunca achei que iria curtir...

Eu fico imaginando as duas e não me controlo, fico duro ali mesmo na porrä da cozinha.

Martina cai na gargalhada e não entendo.

- o que tá rindo? / pergunto

- ai... seu taradø bobão. Tava te zoando! Já disse, somos apenas amigas Vicenzo! Se toca! / ela fala e segue rindo de mim

Nina entra na cozinha e pergunta:

- do que tá rindo Tina?

- do meu primo, que é um bobão

Nina ri um pouco e se serve de café, setando ao lado da amiga.

- então... o que faremos hoje? / Nina pergunta

- bom, eu vou até nossos pais descobrir quando foi que ficamos vulneráveis e precisamos de ajuda de alguém de Cosa Nostra. Quero saber também quem são eles. E então armar um plano para matar todos, TODOS! / falo

- não vai matar todos! Já disse vou me casar com quem quer que seja esse filho daquele velho!

- por que Martina? se podemos matar todos e acabar com isso?

- porque a palavra de um Fontana precisa ter validade. Porque se um dia nos ajudaram, então temos uma dúvida a ser paga! E se o preço fui eu na época, então pagarei o preço! Nunca esperei um conta de fadas Vicenzo, no nosso mundo tudo são negócios. Então vamos negociar, seremos ainda mais fortes com a aliança entre nossas famílias. Já tomei minha decisão, não quero sua pena, apenas esteja lá pra mim, só isso! / Martina diz olhando em meus olhos e sai.

Nina fica ali sentada comigo.

- acha que eu devo fazer algo? / pergunto a ela

- não! Martina é dona de si. Sabe se cuidar melhor que nós dois juntos. Deixe que ela faça seu caminho. Apenas de força a ela.

- então é o que farei.

Me levanto e vou saindo, mas Nina me chama antes que eu passe a porta da cozinha

- Sim? / falo

- posso ir com você? Não gosto de ficar parada sem fazer nada sabe...

Eu penso a respeito por alguns segundos e depois digo:

- tudo bem, vou sair em quinze minutos, esteja na porta esperando.

Falo e saio dali, vou para meu quarto me troco e desço.

Nina está ali na porta, de jeans e camiseta branca. Linda... mas não para mim. Ela é uma Esposito... por mais que eu não queira tenho preconceito ainda com eles.

Vamos sozinhos no meu carro preto blindado.

No caminho eu pergunto

- por que os helicópteros de vocês não apareceram?

- até onde sei, não tiveram sinal para irem até nós. Ficaram aguardando e não foram chamados. Mas também, do que teria adiantado? Martina evitou o banho de sangue e tomou rapidamente sua decisão!

- é... tem razão

Vamos em silêncio o resto do caminho. Mas fico pensando sobre isso que perguntei. Vou averiguar isto com o Matteo depois.

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Comments

Maria Pinheiro

Maria Pinheiro

Ele parece com o pai é impulsivo!! primeiro faz pra depois pensar mas também tem muito do jeitão desconfiado do tio tudo tem que averiguar , mas tá certo no mundo deles quem tem um olho é rei não
pode dar bobeira .

2023-09-04

7

Ree Silva

Ree Silva

quais são os outros que antecedem esses livros

2023-08-29

0

Ree Silva

Ree Silva

acho que as duas tem um caso

2023-08-29

0

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