Capítulo 12

Henry passou duas horas experimentando roupas e deixando uma montanha de roupas na cama quando Ray chegou.

Ray - Posso entrar?

Henry - Por favor, entre e me ajude.

Ray - Em que posso ajudar?

Henry olha para Ray e estica os braços.

Henry - Como estou?

Ray - O que?

Henry - Estou bem assim ou é formal demais? Estou indeciso...

Ray não conseguiu conter o riso, seus olhos estavam lacrimejando quando Elsa chega.

Elsa - Qual é a graça, menino?

Ray - Nada de engraçado para você. Olha só a bagunça que ele deixou...

Elsa - Não pode ser, que caos. Mas o que aconteceu?

Ray - O amor aconteceu... Você vê esse grande homem??? A deusa da lua o abençoou.

Ray - Pare de falar bobagem, você não muda nunca.

Elsa sai protestando do quarto e Ray diz que tem novidades.

Henry - Não arruíne meu dia, por favor.

Ray - Ok, Greg virá para a festa.

Henry - Não pode ser, droga!

Ray - Estamos em apuros com o assunto de Sam e os Marshall. A festa é em poucos dias.

Henry - Adie por duas semanas.

Ray - Qual seria o motivo? Que desculpa daremos?

Henry - Não preciso de uma desculpa. Sou o maldito alfa e sabem que não tenho que dar explicações a ninguém. Aquele que me questionar, arrancarei a cabeça dele!!! Eles sabem que farei isso.

Ray - Ok, como quiser. Vou para o escritório enviar comunicados para as outras matilhas enquanto você se arruma... Príncipe encantador.

Ray esperou pacientemente enquanto via Henry descer as escadas.

Henry - Vamos...

Ray - Como quiser, sua majestade.

O caminho até a casa dos Marshall parecia interminável.

Ray - Henry, se em algum momento sentir que as coisas estão perdendo o controle, vamos embora imediatamente. Entendeu?

Henry - Nada disso vai acontecer, só estou ansioso para vê-la, é só isso, dependendo do que acontecer hoje, veremos como seguimos...

Na casa dos Marshall, Kate e Marcus estão cheios de angústia. Marcus anda de um lado para o outro.

Sam - Pai, por favor, sente-se, você me deixou tonta.

Marcus - Filha, hoje pode mudar nossas vidas...

Sam - Eu sei, fique calmo, vamos sentar e respirar tranquilamente e nos relaxar.

Sam percebe de repente um cheiro fascinante, inspira para apreciá-lo melhor, é muito agradável, lembra-lhe não sabe de onde conhece esse cheiro de homem...

A campainha toca e os três Marshall ficam imóveis.

Sam - Eu atendo, fiquem tranqüilos...

Ela abre a porta e o aroma a atinge, fica paralisada segurando a porta, embelezada com o espécime à sua frente, um muro de talvez um metro e oitenta, que a fez sentir pequena, era algo agradável à vista. Mais do que agradável, sentiu o estômago apertar.

Henry - Boa tarde.

O alfa tentava manter a compostura.

Sam - Oi, boa tarde...

Tão lindo ele a faria a deusa da lua?

Henry - Sou Henry Wolf, alfa da matilha blackwolf, temos um compromisso...

Ela ainda está perplexa, não pode deixar de olhá-lo de cima a baixo.

Sam -... eh... sim, claro... por favor entre.

Henry (Uau, você realmente me olhou! Me escaneou) - Estou acompanhado pelo meu beta.

O alfa se move e mostra o beta.

Sam - Ray?

Ray - Sam? Não me diga que você é filha de Marcus Marshall?

Sam (para de olhar para ele de forma idiota, ele vai pensar que você está se oferecendo) - Ehh... sim, sou sim. Nunca teria imaginado que você era o beta.

Ray (tenho muita vontade de rir) - Pois é, o mundo é pequeno mesmo, né?

Sam (por Deus, reage) - Sim... hum... entrem, por favor...

Henry - Com licença...

Abriu a porta completamente para permitir acesso à casa.

Sam - Eles são meus pais.

Kate - Boa tarde.

Marcus - Boa tarde, é uma honra recebê-los em minha casa, grande alfa.

Henry - Deixe-me dizer que a honra é toda minha, sou o afortunado.

Ray - Marcus, Henry é um grande admirador seu.

Marcus - Sério?

Henry (como se eu fosse seu fã, tenho muito respeito e é verdade que meu avô apreciava você) - Você foi o companheiro de batalha na grande guerra do norte com meu avô. Cresci ouvindo suas façanhas e desenvolvi uma grande admiração por você.

Marcus - Não sei o que dizer.

Ray - Há anos que estamos procurando por você. Mudamos para a Europa com Henry, procuramos até embaixo das pedras e descobrimos sobre o que aconteceu meses depois. Tentamos infiltrar soldados na matilha de Greg, mas não conseguimos obter informações suas.

Marcus - Viajamos de cidade em cidade, mas estávamos sendo vigiados. Decidimos vir para os Estados Unidos.

Henry - Quero que saiba que ficaria imensamente feliz se aceitasse minha oferta.

Kate - Uma oferta?

Pensávamos que era apenas uma auditoria.

Henry - Minha bela senhora, estamos com algumas complicações, é imperativo que eu proteja Marcus, proteja a família Marshall.

Marcus - Agradecemos, mas não é necessário que se preocupe...

Henry - É necessário, e é urgente... Greg, vem para a cidade...

Essa era uma grande verdade, ele não queria os Marshall sem proteção, esse maldito Greg, certamente estava indo atrás de sua cabeça.

Kate - Oh não! Marcus, o que vamos fazer? Já não temos para onde ir...

Ray - Não precisa se preocupar, é por isso que estamos aqui.

Henry - Como primeira medida, vocês têm que se integrar ao meu grupo de lobos imediatamente, toda a família deve vir.

Sam (Uy... como decir isso?) - Há um problema, eu vivo de forma independente e bem, já sabem que eu não tenho lobisomem...

Ray - Com você foi cometido e escondido o pior pecado na história da raça.

Nunca se deve exilar um integrante.

Henry - As causas de exílio são específicas

traição, roubo, assassinato, violência doméstica, estupro. Sam, você não cometeu nenhum pecado. O que aconteceu foi algo político, para tirar Marcus do caminho.

Marcus - Como temos que fazer?

Henry - Sam, se preocupa com seu trabalho, relaxe, você pode continuar, e você tem um compromisso conosco.

Sam - Sério, alfa?

Henry (vira o rosto quando ele me pergunta, e eu não resisto) - Diga, Henry... Sam, será designado um guarda para cada um de vocês...

Vocês vão se instalar em minha mansão até que sua mansão esteja pronta.

Marcus - Alfa, não queremos incomodá-lo.

Henry - Como eu disse, é uma honra para mim.

Marcus: Preciso ver como me locomover até o trabalho.

Henry: Bem, era disso que eu queria falar. Quero criar um conselho de guerra e treinamento e preciso que você o presida, Marcus, com extrema urgência.

Marcus: Não sei o que dizer...

Henry: Só precisa dizer sim.

Marcus: Eu diria que sim, mas preciso falar com minha família.

Henry (por favor, Sam): Entendo.

Durante a conversa, Ray cutucava discretamente Henry, pedindo para que ele parasse de olhar tanto para Sam. Ele notou que ela também estava interessada e, às vezes, forçava-se a se concentrar na conversa.

Ray: Bem, nós vamos indo.

Henry: ????

Ray: Lembre-se, Henry, ainda temos alguma coisa pendente.

O alfa queria matá-lo ali mesmo. Mas, se precisava sair, era melhor guardar autocontrole por hoje...

Henry: Certo, quase esqueço, essa família é encantadora... Bem, estamos em contato, deixarei meu telefone pessoal para o que precisar, a qualquer hora...

Marcus: Não sabe o quanto sou grato...

Quando o alfa e o beta foram embora, Marcus caiu no sofá, cobriu o rosto com as mãos e chorou como uma criança... Sam e Kate o abraçaram.

Sam: Shhh... papai, não fique assim.

Marcus: É a emoção.

Kate: Não se emocione tanto que vai dar algo errado.

Sam: Mãe, traga um calmante para ele.

Marcus: Por favor, deixem-me aproveitar esse momento.

Henry: Como fomos?

Ray: Eu, perfeito como sempre; você, maldito pervertido, não parava de olhar para ela, babão.

Henry - É irresistível, mesmo sendo minha companheira, se eu fosse humano, seria o mesmo.

Ray - Parecia que a qualquer momento você iria saltar sobre ela. Você é louco! Comia ela com os olhos!

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