Os bombeiros chegaram em poucos minutos. Um deles, enquanto colocava a moça na maca, me olhou e perguntou:
— Ela é parente sua?
Olhei para o bombeiro e respondi:
— Não, mas ela salvou minha filha. Quero acompanhá-la. — Liguei para Tanny e pedi que ficasse com Cecília.
Vou acompanhar a moça e tentar entrar em contato com sua família. Vou pagar tudo o que for necessário para que ela se recupere logo. Pelas vestes dela, parece que ela é de classe baixa, mas isso não importa. O que ela fez não tinha um motivo aparente, mas mesmo assim, ela salvou minha filha.
Pedi aos paramédicos que a levassem para o hospital particular. Não precisei nem dar o endereço; eles já sabiam onde ficava. Liguei para o hospital avisando que cuidassem dela com todos os recursos disponíveis. Depois disso, olhei para Cecília e perguntei:
— Filha, por que você saiu sem me avisar? Você poderia ter...
Não consegui terminar a frase, porque doeu tanto pensar em perder a outra metade do meu coração.
Ela me abraçou e acariciou meu rosto. Estamos sentados ao lado de uma árvore de cor amarela; não me recordo o nome dela, mas é muito bonita. As pessoas que viram o acidente foram embora; agora só me resta esperar pela minha irmã e depois ir direto para o hospital.
— Papai, eu pensei que o senhor tivesse saído com o carro. Vi um saindo igual ao seu e fui atrás. A moça estava perto de mim e se jogou na minha frente. Eu mal vi como tudo aconteceu, só sei que senti um perfume doce e uma moça muito bonita me segurando. Ela foi como um anjo, papai.
Dei um beijo em sua testa. Vi minha irmã chegando, levantei-me e fui até ela para abraçá-la.
— Irmão, como está Cecília? — Cecília foi correndo abraçá-la. Soltei Tanny e deixei as duas se abraçarem.
— Meu amor, você está bem? — Minha irmã é muito bonita, se parece muito comigo. É um pouco magra, com cabelos curtos e castanhos claros, e olhos cor de mel.
— Sim, titia, um anjo me salvou. — Ela sorriu e beijou a testa de Cecília.
— Meu amor, fico tão feliz que Deus te protegeu. Agora vamos para casa; seu papai vai ver como está a moça que te salvou! — Cecília concordou com a cabeça.
Dei um beijo na minha princesa, peguei o carro no estacionamento e fui ver como está a mulher que salvou minha filha.
Se ela não tivesse salvado Cecília, agora eu poderia estar sem ela e sem minha querida esposa. Eu não aguentaria tanto sofrimento. Elas duas sempre foram tudo para mim. Minha esposa me salvou de mim mesmo na época em que eu era uma pessoa viciada em porcarias. A vontade de me entregar aos meus vícios e esquecer um pouco dessa dor é tão grande, mas agora Cecília tem apenas a mim. Não posso decepcioná-la. Alice nunca me perdoaria por isso.
Chegando ao hospital, estacionei o carro e fui até a recepcionista para perguntar sobre a moça que chegou muito debilitada. Ela me disse que eu podia entrar para falar com o Dr. Ryque. Peguei o elevador para o andar 4. O Dr. estava do lado de fora, olhando um prontuário. Cheguei até ele e perguntei:
— Olá, boa tarde. Sou Robert Smith. Gostaria de saber sobre a moça que chegou aqui muito debilitada.
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Atualizado até capítulo 121
Comments
♡@/_!n€♡
nossa, por isso que eu sempre digo que temos anjos em todo lugar por onde andemos
2022-05-12
56
Divino Franca
Aqui vidrada na estória, amando...
2022-05-13
21
Janete Mezzini
vc é muito fofa , adorando
2022-05-17
16