A Babá Dos Meus Sonhos (em Revisão)
Me chamo Robert Smith e sou viúvo há apenas um ano. Minha vida, depois disso, nunca mais foi a mesma. Sonhávamos em realizar tantos projetos, mas tudo ficou para trás após um trágico acidente. Alice se foi tão jovem e deixou Cecília, que é tudo para mim. Desde então, não consegui me apaixonar por mais ninguém. Hoje, tento levar minha vida sem ficar pensando no passado. A babá que cuidava da minha filha infelizmente teve que sair, e agora estou precisando de uma nova babá. Até agora, não encontrei ninguém em quem possa confiar.
— Papai, vamos passear? — peguei minha pequena no colo e dei um beijo estalado em sua bochecha rosada. Seu sorriso se abriu, seus olhos são tão luminosos, e ela se parece tanto com sua mãe. Toda vez que a vejo, meus pensamentos vão até a última vez que a vi, tão feliz por finalmente realizar seu grande sonho!
— Claro, meu amor, vou te arrumar e me preparar. Depois vamos para o parque! — coloquei Cecília no chão e fomos nos arrumar. Pedi a Margaret, uma empregada da casa, que me ajudasse.
Fui até a garagem, tirei meu carro e coloquei-a no banco de trás na cadeirinha. E fomos passear.
— Mamãe, olha o elefante, ele é tão grande. — disse Cecília ao lado de Alice, que se divertia vendo Cecília falar sobre os animais.
— Meu amor, o elefante é muito grande, é enorme. Vou comprar um de pelúcia quando sairmos daqui. Um bem grandão...
— Mamãe, eu só não quero o leão, ele é muito bravo. — Como pode ser tão fofa... Eu e Alice fizemos um ótimo trabalho.
— Está bem, meu amor, você que manda! — Ficamos andando pelo zoológico, até que Alice me deu um beijo e me abraçou enquanto Cecília estava vidrada em um macaco.
— Amanhã vai ser o grande dia, amor. Nem acredito que vou realizar meu sonho... Enfim, vou poder conhecer minha irmã gêmea. Ela é tão legal. Minha mãe não acreditou quando o investigador a encontrou. Sabe o que me dói? É que ela foi tirada dos meus pais e vendida. Ela deve ter sofrido tanto, na verdade ainda sofre...
— Olha, o importante é agora. Vocês duas vão poder ficar juntas! — Dei um beijo em sua testa.
— Chegamos, meu amor! — Tirei-a da cadeirinha e fomos caminhando. O lugar é tão lindo, com várias árvores coloridas, pais com seus filhos brincando e vários brinquedos: trampolim, gangorra, entre outros. Ao lado do parque há vários edifícios. Cecília soltou minha mão e foi brincar com umas crianças que estavam jogando esconde-esconde.
Fiquei um tempo observando-a brincar, quando meu celular começou a tocar.
Tin, tin, tin, tin.
Peguei-o e atendi. Era Francis, eu havia pedido para ele não me ligar, pois queria passar um tempo com a minha filha.
— Alô, o que houve? — Sua voz era séria, parecia que estava lidando com algo importante.
— O investigador Rolem me ligou e quer uma reunião com você. Ele descobriu algo sobre o assassinato de sua esposa. Quer te ver hoje à noite, às 19:30, no Pallasis. — Meu peito se encheu de raiva. Quem a matou vai sofrer muitas consequências, vão se arrepender desde o dia em que nasceram.
— Obrigado, Francis. Pode confirmar, estarei no local e horário combinados! — Desliguei o celular, olhei para o parque e não vi Cecília. Meu coração disparou. Fui até onde as crianças estavam brincando e perguntei se tinham visto minha filha. Elas disseram que ela foi brincar em outro lugar.
Saí o mais rápido possível, procurei por ela em todos os brinquedos, andei por todo o parque e não a encontrei.
— Meu Deus, cadê a Cecília? Fiquei menos de 2 minutos sem prestar atenção nela e ela sumiu.
Oh, meu Deus, me ajuda a encontrá-la.
Saí desesperado à procura dela até que vi um tumulto distante perto do asfalto. Meu coração parou por alguns instantes, andei como se estivesse pisando em nuvens, meu coração aflito batendo freneticamente.
Quando cheguei e vi uma moça jovem caída ao lado da minha pequena, um carro batido parado, todo mundo em choque, olhando aquela cena.
— Papai, ela me salvou. — A moça estava abraçada com Cecília, sua roupa estava com muito sangue.
— Filha, me perdoa... Foi tudo tão rápido... — Não consegui nem falar, apenas peguei-a no colo e a abracei com toda força, cheirei seus cabelos e olhei para a moça desmaiada no chão.
— Ela se jogou na frente do carro para salvar sua filha. Já chamamos os bombeiros. — Deixei Cecília no chão e fui até a moça, que parecia ter seus 18 anos, cabelos longos e castanho escuro, pele branca, e traços delicados.
Ela salvou minha filha. Nunca imaginei que alguém pudesse ser tão corajoso a ponto de salvar uma criança que nem conhece.
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Atualizado até capítulo 121
Comments
Erick Davi Camilo
gostei já no primeiro capítulo,como é bom ler uma história que a autora escreve muito bem,sem muitos erros ortográfico
2022-05-12
83
Amélia
Nossa! Me arrepiei... Tenho filho e morro de medo dessas coisas acontecerem. Criança cega a gente..
2022-06-19
15
Mônica Scooby
Liliane,minha querida já comecei ler e estou amando
2022-05-04
12