Capítulo 19

Suas línguas brincavam entre si, Livia estava se deixando levar, o rei aproveita para sentar-se com Livia em seu colo e segura sua cintura, apertando um pouco, ainda com roupas, Livia se arrepia ao sentir isso, mas continua beijando, saboreando seus lábios, o ômega se move um pouco sentindo um leve roçar em sua virilha, tinha esquecido que o rei estava nu e quando sente as mãos dele se infiltrarem entre suas roupas, tocando sua pele, ele se afasta enquanto ainda segura seus ombros.

- Majestade... isso... eu acho que...

- Desculpe\, eu sei que este não é o lugar adequado para isso mas eu...

- Majestade...

O rei respira agitado assim como Livia, ele queria parar tudo antes que avançasse ainda mais, mas Livia pode sentir um aroma doce vindo do rei, era um aroma que ela estava gostando.

- Vamos para dentro...

O quarto de Livia era o mais próximo e assim que entraram, eles estavam se beijando com desespero novamente, o rei não hesitou em se livrar do tecido ao redor de sua cintura, assim como se livrou da túnica do ômega, ele o rodeia com um braço na cintura para levantá-lo, é uma vantagem que ele seja pequeno e magro, assim ele também tira a calça dele, para Livia era algo estranho estar diante daquele homem, mas ela estava se deixando levar pela atração que sentia naquele momento por ele; o rei o coloca na cama, observando aquele lindo corpo iluminado pela luz da lua que entrava pela janela.

- Você é linda...

- Sou um homem\, não é um grande elogio para mim.

Ele desvia o olhar enquanto se cobre com as mãos, o rei não consegue evitar soltar uma risadinha.

- Mesmo assim\, vou dizer de novo\, você é linda.

O rei se aproxima do rapaz e se inclina para beijar seu ombro e pescoço, fazendo com que Livia sinta cócegas na pele, era injusto se sentir bem com os carinhos de um homem, mas ele não pode negar que pelo menos ele tocou em um atraente.

- Majestade\, você usa perfume? Tem um aroma doce.

- Aroma? Eu não uso nada disso\, acabei de tomar banho. Será que...

Não pode ser seu cio senão não teriam chegado até ali, mas agora que ele diz, ele também sente o aroma das feromônios do ômega, embora ele também não esteja no cio, talvez seja devido ao momento que estão passando.

- Não importa... apenas continuemos.

Ele leva a mão entre os dois corpos, segurando ambos os membros e os esfrega suavemente, o rei solta um gemido diante da sensação, mas ele não vai parar aí, ele continua beijando e mordendo a pele ao seu alcance. Livia se sente bem com essas atenções, até não consegue parar de mexer as mãos, sentindo como aos poucos a excitação começa em ambos, embora Livia se sinta um pouco inseguro porque ele é menor, mas não importa, nesse mundo, ele é quem recebe, as donzelas inclusive lhe disseram que ele pode não ficar satisfeito se não usar a parte de trás; ele solta um suspiro ao sentir a rigidez do outro contra a sua, além de que ele pode sentir como sua parte de trás começa a umedecer, algo normal em um ômega.

- Livia...

Para o rei, já era desesperador esperar, então ele afasta a mão do ômega para levar a própria entre suas pernas, esfregando os dedos nessa área íntima, pode sentir que já estava molhado, mas precisa prepará-lo bem, ele insere um dedo, fazendo com que Livia levante o quadril, era estranho, mas não doloroso, o movimento em seu interior fazia com que ele sentisse um formigamento em seu corpo, enquanto o rei introduz mais um dedo, até sentir que já estava pronto, ele coloca a perna de Livia sobre seu ombro, empurrando sua ereção dentro do garoto, era tão suave se abrindo caminho em seu interior, enquanto Livia arqueia um pouco as costas, não podia acreditar que isso estava se sentindo bem.

O rei começa a se mover, esfregando a palma da sua mão na dureza de Lívia, a qual solta seus gemidos uma e outra vez ao sentir como ele se move dentro dela, tocando as áreas mais sensíveis. O rei solta um leve resmungo, sentindo o prazer percorrer todo o seu corpo ao se envolver naquele interior quente. O quarto estava cheio de gemidos dos dois, deixando-se levar pelo prazer que o ato lhes provocava. O rei até aproveita para morder suavemente a pele da panturrilha de Lívia, a qual apoia suas mãos na cama, apertando os dedos nos lençóis. Nunca imaginou que se sentiria tão bem em receber.

- Majestade...

O rei empurra dentro dela um pouco bruscamente, devido à ansiedade que sente. O interior a aperta de maneira prazerosa e ver o rosto ofegante do ômega o deixa ainda mais excitado. Lívia sente o roçar no seu interior, provocando espasmos por todo o corpo, até sentir o rei atingir o clímax e deixar tudo dentro dela. Lívia estremece, apertando as mãos na cama e arqueando as costas, derramando seu próprio sêmen em seu abdômen. Ambos respiram com agitação, mas o rei se inclina para saborear mais uma vez os lábios do seu ômega.

Os raios de sol batem em seu rosto, Lívia abre os olhos e se levanta, mas leva a mão até a cintura ao sentir uma leve dor, olhando ao seu lado para o rei que ainda dorme e tem o braço cruzado sobre a cintura de Lívia. Ele leva as mãos ao rosto para se cobrir com elas.

- Não pode ser... Lívia\, o que você fez? Mas... não foi tão ruim...

Ele descobre um pouco seus olhos e havia um leve rubor em suas bochechas. Dizer que não gostou seria uma grande mentira.

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