Capítulo 10

Depois de ser curado, ele foi para o jardim, perdendo-se entre as árvores. Era um turbilhão de emoções e memórias que inundavam sua mente. Tudo era muito diferente do que ele tinha lido. Ele nunca acreditou que o rei e Livia estivessem realmente apaixonados, mas por um mal-entendido, tudo terminou. Livia estava sofrendo em silêncio e achava que merecia por todo o dano que causara ao rei. Ele chegou no meio daquela floresta e caiu no gramado, olhando para cima. Sua respiração estava ofegante e sua cabeça doía. Ele não conseguiu evitar as lágrimas por todas essas memórias tristes. Uma infância miserável, sendo criado como uma ferramenta e quando pensa que será feliz, tudo se arruína.

Ele ouve um barulho, ao se virar e sentar, vê que era o rei, que estava parado próximo a ele. Ele não consegue evitar olhá-lo com tristeza.

- Eu te amava... mas não pude dizer a verdade... tudo acabou antes que eu tivesse a chance...

Porque em suas memórias está que ele planejava contar a verdade sobre o Duque, mas infelizmente, o rei descobriu de alguma maneira e tudo terminou. O rei se aproxima e se ajoelha diante de Livia, segurando seu rosto com as duas mãos. Era doloroso ver o rei chorar daquela forma. Não era que Livia quisesse, mas todas aquelas emoções juntas faziam com que ela chorasse. O rei enxuga suas lágrimas com os polegares e lhe dá um beijo casto nos lábios, depois continua com um beijo mais duradouro.

Ele se jogou na grama, continuando o beijo, que agora era mais apaixonado, com a brincadeira de suas línguas. Livia estava sendo levada pelos sentimentos ainda latentes. Sua mente lhe dizia para parar, mas seu corpo estava desfrutando da união de seus lábios. O rei solta as mãos para acariciar suavemente a coxa, mesmo por cima da roupa. Livia sente um arrepio, mas deixa que ele continue. O rei, ao não encontrar resistência, puxa a túnica para cima encontrando a borda e coloca a mão por baixo, tocando diretamente a pele. Livia sente um arrepio percorrer seu corpo, e até se separa do beijo para soltar um gemido. O rei aproveita isso para se livrar da túnica e, assim, pode apreciar a figura quase feminina do ômega. Se não fosse pelo fato de não ter seios, ele juraria que era uma mulher. O rei se inclina para beijar e saborear a pele macia do pescoço e ombro do jovem de cabelos verdes, enquanto suas mãos deslizam entre as calças de Livia. Ela estremece ao sentir que ele a segura entre seus dedos, movendo de cima para baixo.

- Majestade... Mgh...

Ela se mexe um pouco, apertando as mãos nos braços do rei. Seu corpo começava a reagir aos estímulos que estava recebendo. Ela sente o rei deslizando para trás até sentir sua ereção ser envolvida pelo calor dos lábios do rei. Ela sente a língua se movendo e chupando suavemente. Livia respira ofegante, estava se entregando completamente ao ato. Ela sente sua parte traseira começar a umedecer, algo normal para um ômega. Diante disso, o rei passa os dedos nessa região, introduzindo um dedo. Livia levanta um pouco os quadris, pois ser atendida nos dois lados dava um plus para o prazer. Ela estava sendo levada ao êxtase, seu corpo pedia por mais.

- Livia\, posso continuar?

Livia assente diante da pergunta, e o rei se acomoda entre as pernas dela, empurrando para dentro. Ele faz isso devagar para não machucá-la. Para Livia, era desconfortável, mas não doloroso. Lentamente, o rei começa a se mover, era tão bom estar envolvida pelo interior de seu ômega. Com as mãos apoiadas na grama, os movimentos se tornam mais vigorosos. Livia não parava de gemer pelo atrito em seu interior. Ela nem imaginava acabar daquela maneira, sendo tomada por um homem. O prazer aumentava e, devido à posição, sua dureza também roçava contra a cintura do rei. Eles continuaram assim até alcançarem o clímax. A respiração de ambos estava ofegante. O rei se inclina para lhe dar um beijo nos lábios. Depois disso, o rei continua, não ficaria satisfeito com apenas uma vez.

O rei havia entrado no lago que estava no meio daquela floresta, enquanto Livia se vestia rapidamente, não pode acreditar que tenha caído tão baixo, sua anca está doendo e suas pernas tremem, como é evidente que essas concubinas não sabem fazer seu trabalho, o rei tinha energia demais.

- Livia caiu tão baixo.

Dizia a si mesma, enquanto aproveita para fugir como pode, segurando-se nas árvores, ao sair dessa floresta, são suas damas que se aproximam para ajudá-lo.

- Alteza\, está bem? O que aconteceu?

- N-não é nada\, apenas preparem um banho... e tragam o anticoncepcional de sempre...

As meninas se olham, para depois olharem para a floresta, supõem que o rei queria algo sem esperar a data que corresponde, mas elas não podem dizer nada, então apenas ajudam Livia a voltar ao seu quarto e preparar o banho.

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