um ladrão entre ladrões

Você... você desenterrou vovó?" Os olhos de Lucas se arregalaram.

O resto dos homens gargalhou e bufou.

Candi olhou para Lucas com olhos horrorizados.

Slate deu um tapinha no ombro dela

"Ele está apenas brincando com você, Candace. Ela não é nossa avó."

Candi fechou os olhos. Isso estava ficando cada vez mais fora de controle.

"Olha, eu sou pago pela minha organização para desenterrar antiguidades para serem restauradas ou protegidas de mais danos. A pedra preciosa é uma anomalia.

"O que você quer dizer?"

"Eu normalmente não roubo de coleções particulares. Eu roubo de outras organizações."

"E fazer o que com os objetos roubados?"

"Eu os entrego ao meu supervisor-chefe. Eu não seguro nada... exceto aquele livro." Ela terminou a frase com um murmúrio quase inaudível.

"Ardósia." Ray Torra acenou com a mão.

"Eu estou trabalhando nisso."

Candi olhou para cima. "Espere um momento. O que você vai fazer?"

Slate virou seus olhos azuis brilhantes em sua direção. "Vou fazer com que seu Supervisor-Chefe se junte a nós mais tarde para uma breve... reunião. Parece que há algumas coisas que precisamos discutir."

Candi se levantou. "Olha, você pode, por favor, me deixar ir? A pedra preciosa está de volta em sua posse. O livro está em um cofre trancado dentro do edifício arqueológico a alguns quilômetros daqui. Eu posso conseguir isso para você."

Slate puxou um livro do nada. "Você quer dizer este?"

Candi olhou para o familiar pergaminho amarelado com o título quase legível na frente e assentiu.

Ela não precisou perguntar a Slate como ele conseguiu extrair algo que foi colocado dentro de uma área tão altamente segura. Até ela poderia escapar com aquele livro e ela era uma mera mortal.

Ela olhou para baixo. "Eu não tenho nada que você queira. Por favor, me deixe ir." Ela olhou em seus olhos coletivos.

"Eu prometo que nunca direi nada sobre ter conhecido você. Eu prometo que esquecerei completamente suas existências se você me permitir ir embora."

Leonardo sorriu. "Querida, você acabou de mencionar a razão pela qual nunca podemos permitir que você vá embora."

"Isso mesmo," Jason balançou um dedo para ela. "Você não tem permissão para nos esquecer. NUNCA."

Candi engoliu. Talvez ela tivesse dito algo errado. Afinal, eram demônios. Talvez o que eles precisavam era ser lembrados.

"Absolutamente!" Ela virou sua posição em um centavo. "Eu NUNCA vou esquecer nenhum de vocês. Se vocês me permitirem sair, eu vou montar sete santuários e acender incenso para cada um de vocês todos os dias até eu morrer."

Pfffftttttt!!!

HAHAHAHAHA!!!!

Os homens riram mais uma vez.

Ray Torra balançou a cabeça. "Temo que seja tarde demais para você, Candace Farrah. Você foi puxada para este turbilhão e não há saída. Você não tem escolha a não ser passar."

"Por favor, deixe-me ir."

"Nós não podemos deixar você ir, Candace." A voz grave de Slate ressoou em seus ouvidos. "Os chefes de sua organização nunca vão perdoá-lo por roubar o livro e a pedra preciosa e depois fugir."

"Mas eu não-"

Slate jogou o livro sobre a mesa na frente de Candi e pegou a pedra preciosa. Com cuidado excessivo, ele colocou a pedra preciosa em cima do livro e tirou um dispositivo móvel.

Em um instante, ele tirou uma foto do livro, da gema e do rosto ferido de Candi.

"Você está muito pálida, mas ainda bonita."

Ele tocou na tela e a foto desapareceu.

"O que você acabou de fazer?"

Slate se inclinou, perto do rosto de Candi. "Acabei de provar à sua organização que você é o melhor ladrão deles. Você acabou de roubar dois itens extremamente valiosos de uma organização que se orgulha de ser ladrões de ladrões."

"Não!" Candi chorou. "O que você fez? Eles vão me caçar e não vão descansar até que eu esteja morto. Você pode muito bem me matar agora."

Slate rosnou com algo parecido com prazer. "Você está se oferecendo para mim? Porque se você estiver, então eu aceito sua oferta de sacrifício."

Ela agarrou a cabeça e afundou o rosto na mesa. "Minha vida acabou. Minha carreira está arruinada. Ninguém nunca mais vai me contratar para fazer nada."

Dante riu. "Venha trabalhar para mim. Tenho uma dúzia de empresas para você escolher."

Candi levantou a cabeça. Ele era de verdade?

"Que tipo de empresas?"

"Você escolhe, eu dirijo. Tenho uma empresa de mídia, uma empresa de exportação, uma empresa de importação, uma cadeia de hotéis, uma linha de cruzeiros de luxo, e tenho minha própria empresa de telefonia porque cansei de ligações perdidas."

"Então você é um CEO?"

Dante balançou a cabeça. "Não, querida. Eu sou o CEO dos CEOs."

Candi suspirou. "Obrigado por sua oferta. Infelizmente, porém, não sou bom em fazer muito, exceto cavar túmulos e ler manuscritos antigos."

Os olhos de Leonardo brilharam. "Você também não é um bom ladrão?"

Candi assentiu. "Bom o suficiente, contanto que Slate aqui não me jogue no chão."

Ray Torra levantou-se. "Candace Farrah. Você diz que pode ler manuscritos antigos. Prove isso para nós." Ele apontou para o livro quase em ruínas sobre a mesa. "Leia as primeiras páginas desse livro."

Candi olhou ao redor da mesa.

Os demônios pareciam ansiosos, como se quisessem ver o que ela podia fazer.

Ela limpou a garganta. "Tudo bem, mas só para você saber. Eu realmente não sei como pronunciar todas as palavras nesse idioma. Eu apenas pego as que eu sei e traduzo para o inglês."

"Faça o seu melhor." Ray Torra cutucou com um olhar gentil.

Candi respirou fundo. Ele havia se tornado aquele porteiro simpático e simpático que ela conhecera pela primeira vez.

Estendendo os dedos hesitantes, Candi removeu a pedra de safira rosa e pegou o livro. Ela abriu a primeira página e começou a traduzir em inglês hesitante.

"E assim foi escrito, essa realidade era uma. E a única realidade, por falta de entusiasmo..." ela olhou para cima. "Desculpe, essa palavra não é excitação, é mais ao longo das linhas de diversões interessantes."

Ray Torra assentiu e indicou que ela continuasse.

"E a única realidade, por falta de diversão interessante, começou a se fragmentar. O que era uma dimensão se transformou em muitas dimensões. O que era muitas dimensões se transformou em..."

Ela fez uma careta. "Acho que esta próxima palavra é algo como 'exponencial', mas é descrita como múltiplos de múltiplos multiplicados."

Os homens assentiram. Seus olhos cautelosos.

"O que era muitas dimensões se transformou em exponenciais de dimensões e..." Ela coçou a cabeça. "Exponenciais de fractais foram criados."

Ela olhou para cima. Eles estavam olhando um para o outro com olhos que falavam muito.

"Vocês acham que eu estou inventando tudo isso, não é?"

***oi pessoal não deixem de curtir e comentar pra me ajudar aqui no meu livro obrigado Boa leitura***

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