em uma asa e uma oração

           

Candi suspirou.

Ela não podia culpá-los por serem desconfiados e pensar que ela estava tirando coisas de sua bunda para fazer parecer que ela estava realmente lendo as palavras.

A estranha escrita com arabescos era tão estranha e estranha que até a surpreendeu que ela fosse capaz de fazer qualquer coisa com eles.

A razão pela qual ela foi capaz de ler até aquele ponto foi que ela levou dez meses meticulosos para aprender o suficiente de um tipo de tablet 'Rosetta Stone' que ela encontrou dentro das ruínas do túmulo para começar a árdua tarefa de tradução real.

Byron se levantou. "Bem, acho que já ouvi o suficiente."

"Por quê? Eu gosto do som de sua voz de leitura. É tão doce e calmo." Leonardo deu um sorriso cheio de alegria.

"Pode ser doce e calmo, mas não temos muito tempo para sentar aqui e ouvir todo esse livro chato sendo lido em um inglês hesitante."

"Ele está certo, você sabe. Vocês rapazes têm pouco tempo para fazer o que precisa ser feito." Ray Torra acenou com a mão desdenhosa. "Não há tempo como o presente."

Byron bateu palmas algumas vezes.

"Tudo bem, homens. Vamos." Ele se virou para Slate. "Dê uma carona a ela, Irmãozinho."

Todos se levantaram, inclusive Ray Torra.

Ele ergueu a mão no ar e acenou enquanto se dirigia para a porta.

"Boa Viagem."

Ao lado dela, Slate já estava guardando o livro e a pedra preciosa.

"Vamos lá."

"Espere," ela estendeu a mão. "Onde estamos indo?"

"Lar."

"Você está me deixando ir para casa?" Seus olhos tinham um vislumbre de esperança.

Slate nem mesmo olhou em sua direção.

"Não é sua casa, Candace. Minha casa."

A esperança morreu em seus olhos.

"Espere. Por favor, deixe-me ir." Ela agarrou seu braço.

Slate voltou-se para ela.

"Neste exato momento, seu chefe enviou pessoas para vasculhar sua casa procurando o livro e a gema. Se você voltar para sua casa, eles vão te matar."

"Mas, mas eu não tenho o livro ou a gema. Você os pegou!"

"Eles não sabem disso. Tudo o que eles sabem é que você roubou a gema com sucesso na noite passada, e hoje, há uma foto que circulou com você, o livro e a gema na mesma imagem."

"Você fez isso comigo!"

Ele assentiu. "Isso mesmo. Se você quer sobreviver, fique ao meu lado. Eu vou te proteger."

Ele segurou os braços de Candi e a conduziu até a porta. O resto da tripulação heterogênea já havia passado.

"Preparar?"

Candi franziu a testa. Pronto para que? Eles estavam indo para o corredor.

As portas duplas se abriram.

Candi olhou para um céu azul brilhante sem fim.

"Espere... onde é o corredor?"

"Venha."

"O que?" Ela enfiou a cabeça pela abertura da porta. Era como se ela estivesse em um balão de ar quente, olhando para pequenos quadrados de tapete verde de terras

Até as grandes nuvens cúmulos-nimbos cinzentas e esbranquiçadas subiam por baixo deles.

"Não! Eu não quero morrer!" Ela gritou, agarrando com mãos desesperadas ao lado da porta.

"Você não pode morrer comigo aqui. Venha." Seus dedos fortes a puxaram da beirada da porta e sem aviso prévio, Slate passou pelas portas duplas.

"AAAAHHHHHHH!!!!" Ela gritou, subindo em seu torso enquanto sentia a gravidade puxando seu corpo. Eles caíram direto sem qualquer resistência.

Enquanto eles caíam, lágrimas brotaram de seus olhos, voando de volta com as fortes rajadas de vento. Ela agarrou a cabeça dele e gemeu de medo enquanto enterrava o rosto em seu pescoço.

Slate riu e dobrou seu corpo em seu peito.

Com um assobio, suas grandes asas escuras se abriram.

FWOOPH!!!

Agora que era dia, ela podia ver a verdadeira extensão de sua transformação.

Sua envergadura era o dobro de sua altura em ambos os lados. Era parecido com couro, sem nenhum cabelo crescendo nele. De perto, ela podia ver claramente os detalhes, verrugas e tudo.

Seu rosto estava mascarado com uma cobertura de couro marrom escuro que cobria tudo, exceto dois buracos para os olhos e suas narinas.

Eles começaram a deslizar no vento, subindo pelos céus enquanto Slate voava pelo ar.

"Você pode abrir os olhos agora", ele murmurou. "Eu não vou deixar ir, eu prometo."

Candi abriu um olho, espiando. Imediatamente, ela a fechou novamente. "Eu não posso olhar. Estamos tão alto. Se suas asas falharem, estamos fritos."

Slate riu. "Por que você me subestima tanto? Essas asas são apenas para aproveitar as rajadas de vento. Estamos levitando apenas com meus poderes. Abra seus olhos."

Ela abriu os olhos e tentou não olhar para baixo. Ela não sabia que tinha tanto medo de altura. "Como é que você consegue falar comigo com a boca coberta com essa máscara?"

Ele riu. "Eu não estou realmente falando pela minha boca. Você está me ouvindo do ouvido da sua mente."

Candi assentiu e cautelosamente levantou a cabeça para espiar ao redor. Parecia que eles estavam indo para as montanhas distantes à frente, mas quando ela pensou que eles estavam se aproximando do cume da montanha, ele disparou para cima, passando por um banco de nuvens.

Seu coração disparou em sua boca quando ela percebeu onde ele estava mirando.

Havia uma pequena nave espacial pairando acima das nuvens lenticulares ao redor do topo da montanha e a nave espacial estava escondida dentro das camadas de nuvens.

Slate dirigiu-se para o lado do navio e ele se abriu, como se estivesse pronto e esperando sua chegada. Ele diminuiu a velocidade e pairou, ainda segurando-a.

A porta se fechou atrás dele, sem deixar vestígios de costura. Ele pousou no chão do navio e aliviou o aperto de seu corpo.

Ela engasgou quando olhou ao redor para o interior branco imaculado que estava desprovido de qualquer coisa que parecesse remotamente com móveis ou até mesmo um lugar para sentar. Era bastante escasso.

"Esta é a sua casa?"

Slate riu quando suas asas se retraíram e depois se reduziram a nada. Sua máscara de couro derreteu para revelar mais uma vez seu rosto bonito.

"Por que eu viveria neste pequeno veículo de transporte? Estamos apenas usando-o para chegar à minha casa."

"Onde estão os outros?"

Ele acenou com a mão desdenhosa. "Eles têm seus próprios veículos de transporte. Esta é minha cápsula pessoal."

Ela abriu a boca. "Você tem sua própria nave espacial?"

Ele sorriu. "Tenho vários." Ele se virou para o interior. "Venha. Vamos sair da 'garagem' e entrar nos aposentos, certo?"

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