Se não se pode contra se junte!

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Oliver

Saio da sala daquela mulherzinha revoltado e vou em direção a sala do meu pai, ela esta se sentindo, mais o que é dela está guardado, nem vai saber o que a atingiu.

_Pai, eu exijo que o sr. demita, aquela mulherzinha.

_de quem você está falando, Oliver se explique. - para de ler uns documentos e me olha.

_ ela é incompetente, irresponsável, irritante, o senhor tem que demitir aquela Helen.

_Eu não vou demitir a senhorita Helen, ela é essencial para essa empresa. Acho bom você começar a respeitá-la se não quem vai ser demitido é você, que mal começou - diz um pouco alterado e continua a ler os documentos em cima da mesa. Engulo em seco e me sento na cadeira afrente a sua mesa e começo a ler também alguns relatórios de mineração, pois bem cedo fui a casa de meus pais e conversamos, preciso ficar por perto e ajudar o meu pai a se livrar de pessoas oportunistas. Vou fazer o que ele sempre desejou e ficar afrente dos negócios. Vou ser como um Vice presidente. O tempo passa e o telefone do escritório toca e meu pai atende antes de mim.

_Bom dia, minha querida -cumprimenta com um grande sorriso no rosto - Claro, no nosso restaurante, lhe espero no estacionamento. 

- Será que posso saber com quem o senhor vai almoçar - pergunto já sabendo a resposta.

_ Com a Helen, vamos almoçar juntos, com licença - se levanta e antes de sair o impeço.

_ Será que posso almoçar com vocês, ou é privado - ele me olha e antes de responder digo - Pai estou faminto e percebi que essa mulherz... quer dizer a Helen é importante para o senhor, não quero brigar o senhor é o meu pai.

_ Tudo bem meu filho, mais se você voltar a desrespeitar a Helen eu não respondo por mim.

Como diz o ditado se não pode contra eles se junte a eles.

Helen

Quando chego no estacionamento avisto Ricardo e não , não pode ser o mimado do filho dele, o que ele está fazendo aqui , era pra ser só eu e o Ricardo e não este OTÁRIO. Chego e cumprimento Ricardo com um abraço e um beijo no rosto.

_Não vai me cumprimentar também não " querida Helen".

_ Claro, como vai - digo, mais ele se aproxima e coloca a mão no meu braço, finge que vai na bochecha e beija o canto da minha boca, fico mega surpresa com a atrevimento dele, ele se afasta e dá um sorriso safado.

_ Helen o meu filho vai almoçar conosco.

_ Espero que não tenha problema "querida Helen " eu almoçar com vocês. - Cínico

_ Contanto que não abra a boca será perfeito. Vamos estou com muita fome.- e entramos no carro do Ricardo e dirigimos até o restaurante que é o meu preferido, é um lugar simples, com decoração tradicional e comida caseira, o mesmo de sempre. Chegamos e o metre nos guia até nossa mesa habitual que fica num local reservado do salão do restaurante, não gosto de muita exposição, fazemos os nossos pedidos e durante todo o tempo Oliver fica me encarando, observo que seu olhar é de raiva, muita raiva, nojo, irritação o que me deixa muito é incomodada, me sinto como uma presa que está prestes a ser atacada, estrangulada, despedaçada, meu socorro!! que começo a me mexer desconfortável na cadeira, a comida desce com dificuldade, até que Ricardo se levanta e diz que vai ao banheiro e Oliver decide se pronunciar.

_ Pensei que havia sido bem objetivo, quando lhe disse para se afastar do meu pai, mais se não foi claro o suficiente vou ser agora. Quanto quer para se afastar dele.

O QUE! Esse cara pirou na maionese e saiu rodando o ralo da pia abaixo.

_ Eu acho que não entendi a onde o...o senhor quer ch..egar - fico tão passada que começo a gaguejar, merda.

_ Você entendeu sim, se como dizem você é inteligente me diga quanto quer, me dê o seu preço, que eu pago o que for pra ver meu pai livre de uma mulherzinha qualquer como você- ele fala como se eu fosse doente, mais ele me paga. Detesto ficar nervosa, pois quando fico, falo demais e começo a gaguejo.

Calma Helen! Respira, você não pode deixar que um cara desses pise em você mulher.

Respiro fundo e lhe dou meu melhor sorriso de escárnio.

_ Então é de números que estamos falando, senhor Oliver, pelo que entendi você está me oferecendo dinheiro para que eu me afaste do seu pai, mais como eu sou inteligente, como você mesmo concluiu e você um IDIOTA, como afirmo, porque eu aceitaria as migalhas suas se eu tenho o seu pai do meu lado. Você vive as custas dele meu "querido" se eu pedisse 2 milhões você poderia me pagar? Hmm, claro que não, então " meu querido" .... não ostente o que é dos outros "meu querido"- respondo e ele fica vermelho de raiva, sei que não devia responder dessa maneira, mais fiquei irritada com o que ele pensa de mim e de Ricardo, pensar mal de mim tudo bem mais de Ricardo, ele é o pai dele e eu considero Ricardo como um pai para mim, ele me ajudou muito, ele não se dá conta do terrível engano que essa cometendo contra o seu pai e a mim , me recupero da tensão, quando vejo Ricardo se aproximar. 

_Então vamos, já acertei a conta, aconteceu alguma coisa Helen.

_ Não, vamos tenho muito trabalho ainda. - no caminho de volta para a empresa Oliver foi em total silêncio, o que amei, ele só fala asneiras.

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