– Que horas você marcou? Daia pergunta.
– As sete e meia. Eli responde.
Daia olha relógio pequeno e dourado no pulso.
– Acho que ele não vem, é quase oito.
– Você acha que deveria ligar pra ele? Eli começa digitar um torpedo.
–Você tem número dele, e porque não avisou que estávamos aqui? Daia pergunta incrédula.
– Foi mal, não sabia que iriam demorar tanto! Eli sorrir sem graça, e um bip no telefone faz rosto Eli transborda de felicidade. – Eles estão vindo. Diz dando pulinhos e mostra a tela reluzente com mensagem no nome Diego.
"Estamos indo".
– Achei que seria só ele. Daia nota.
– Era pra ser, o irmão dele foi convidado e disse para vir com a gente.
Daia revira os olhos e fica indignada com amiga. – Não me olha assim Daia, juro que não combinei nada e posso provar, sei que você ia ficar brava se planejasse algo.
Eli mostra o telefone. Daia desfaz a carranca, vendo a conversa casual. Eli rir mostrando seus dentes brilhando com aparelho colorido que combinando com sua pele clara e seus olhos verdes.
– Que seja! Daia sentindo uma rajada de vento frio de março, tinha chovido durante toda tarde, ela observa Eli com top rosa e saia jeans. Eli carrega uma jaqueta na mão.
–Você não esta com frio? Questiona.
– Não. Eli mente.
Daia dúvida. – Serio, você vai pegar um resfriado
–Não, eu não vou. Eli ajeita o top no busto algumas vezes. – Sabe que devia ter usado aquela blusinha preta colada, e não essa blusa, nem todo mundo tem esse privilégio. Ela aponta para os peito de Daia que dá uma risada.
– Não ri Daia, se tivesse peito não ficaria escondendo em uma camisa xadrez vermelha e feia!
–Não estou me escondendo, mas também não preciso ficar mostrando.
Daia no fundo sabia que ela estava certa, evitava roupas justas e decotadas depois que seus seios cresceram. Ela era inteligente, extrovertida, tinha uma voz linda, e daria uma ótima cantora se dedicasse o tempo para música e não achava que precisava mostrar mais que seu talento.
–Ah olha lá são eles! Diz Eli em alguns pulinho novamente.
Daia olho a direção e tudo que pode ver são duas sombras vindo no começo da rua.
–Aí caramba ele é bem bonito! Eles na verdade. Eli suspira.
Daia não comenta estava acostumada com os deslumbre da amiga em relação algum paquera novo.
Os garotos eram quase na mesma altura e pelo físico não tinha muita diferença além das roupas, um usado camisa bordo que parecia um sueter com as mangas puxadas até os cotovelo e jeans claro, o outro usava uma camisa preta com estampa “House of de Holy 1973” . Sobre a luz do poste podia ver melhor que de fato Eli tinha razão, eles eram bonitos, talvez a descendência sulistas com peles claras e cabelos castanhos, mas Daia não podia ter certeza e nem encarou eles muito tempo, o mas alto tinha uma imagem mas imponente e a observou por uns instantes, prendendo seus olhos, Daia sentiu atingida por algo, foi como se tivesse esquecido até como respirar, e teve que desviar a atenção quando o irmão mais baixo de camisa clara foi o primeiro a falar.
–Desculpe a demora Eli, tive que esperar meu irmão se arrumar. Ele fala e o sotaque animado é puxado.
–Não se engane ele leva mais tempo arrumando cabelo que escolhendo roupas. o irmão rebate.
Daia ri pro um instante, voltado sentir ar em seus pulmões, e para lembrando que não tem intimidades com os garotos.
Eli sorrir de orelha a orelha. Daia observar que o garoto realmente tinha trabalhado no cabelo e usado um gel e não achou que precisava, arriscando uma olhada para outro garoto de vermelho que tinha cabelos caídos em mecha bem distribuídos que poderia estar despenteados e ainda assim pareceria bem, mas ela não comentou, permaneceu calada e engolindo o nó que formou novamente na garganta no momento que se atreveu a olhar para rapaz alto.
Eli os apresenta, e diferente das outras vezes que tinha costume de beijar os rostos, Daia diz “oi” quando o garoto com camisa de Led Zeppelim tenta a cumprimentar afastando, o mesmo com seu irmão, ela sentiu que se fizesse poderia perder o próprio equilíbrio e isso era algo estranho que nunca sentiu de tão desconfortável perto de um garoto antes.
– Então vamos. Eli chama e fazem caminho para festa. Não demora a Eli engajar uma conversa animada com o Diego com camisa preta. Daia caminhando ao lado de Eli, tentando não fazer parte conversa, percebendo a amiga deslumbrante com atenção, o rapaz que se chama Lucas de camisa vermelha, também ficou calado, a conversa ficou restrita aos dois, e algo que Daia não era, é calada.
– Vocês estudam juntas? Daia presta atenção quando Diego pergunta na sua direção.
– Eu estudo a Eli faz companhia na sala. Daia sorrir pra amiga. Que faz uma careta. Daia senti que deixou escapar as palavras se ressentindo internamente.
–Uai, não a culpo também tenho problemas em me concentrar. Diego diz e Lucas bufa, Daia percebi.
– E o que achou da nossa escola, vocês são de onde mesmo? Daia ouvi o sotaque familiar arrastando no R.
– Somos de Ituiutaba, Minas, nosso sotaque entrega né? Diego pede.
– Capaz mineiro. Daia diz com voz arrastando. Ele ri junto com Eli. Mas Lucas não faz, isso deixa Daia desconfortável, as pessoas não costumavam ficar tão sérias perto dela, e ela tinha facilidade de manter uma conversa casual, e não está certa do que deve falar perto dos rapazes.
–Gostei da escola, não é tão grande como a que frequentava, mas as pessoas são bem legais aqui. Diego fala.
Daia concorda. –A cidade é pequena, e tem alguns lugares legais pra ir, apesar de não haver muitos eventos por ano.
– Soube que o Carnaval foi animado. Diego comenta.
Eli olha com um largo sorriso para Daia que geme.
– Foi sim, a gente costuma fazer uma festa a fantasia na praça e tem o concurso, esse ano a Daia ficou em segundo lugar, mas se tivesse ido com a fantasia que escolhi teria ficado em primeiro.
Diego olha para Daia. – E de que você se fantasiou?
– De bruxa. Diz Daia.
–Se tivesse ido de havaiana, alerquina ou até mesmo enfermeira tinha ganhado. Eli com sorrisinho fala e Daia sente alívio de não ter feito, as Fantasias eram muito abertas e sensual pra ela.
–Quem ficou primeiro? Diego pede curioso.
–Esta conversando com ela. Fui uma anjinha.
Daia da uma gargalhada do que Eli fala, chamando atenção das companhias de Lucas em questão, que a olha e ela percebe, engolindo riso, também com a cara feia que Eli faz.
— O que? fui uma menina comportada em comparação com Aline que foi de girassol. Eli lembra.
– Não estou dizendo nada. Daia comenta com sorriso disfarçado.
–Queria ter visto isso. Diego diz.
Daia fica até satisfeita que não, imaginar que eles pudesse a achar estranha e esquisita logo na primeira impressão toda de preto, mas ela não entendeu porque importava a opinião deles, ela nem os conhecia.
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Atualizado até capítulo 101
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