Depois da insistência da Eli Daia pensou sobre a possibilidade de ir a festa dos gêmeos.
Ela e Aline não se davam mais bem, e o convite tinha partido do Beto quem tinha despertando sua atenção e carinho à algumas semanas.
Era sábado meio da tarde e estava ponderando, e pensou em dar algo ao amigo, e decidiu ir procurar quando viu seus pais chegando.
Ela iria poder ir a festa sem deixar a avó sozinha.
– Está indo onde? Seu irmão pergunta vendo sair.
– Achar um presente, é aniversário da Aline e do Beto.
– Te dou uma carona, vou até o centro.
Daia concorda com o irmão.
– Vai a onde? Rodrigo pergunta dirigindo.
– Não faço ideia, mas vou encontrar algo. Daia diz.
– Vou num amigo lá perto da Aline se quiser ir, vou pegar umas coisas e te encontro...Rodrigo espera que indique lugar.
– Na praça. Daia fala e Rodrigo concorda.
– Em meia hora.
Daia assenti saindo indo a uma loja de artigos religiosos, e achando muito estranho dar algo assim a um rapaz que gosta. Passou em uma loja de presentes e não achou algo significativo, e optou por uma camisa, como dava ao irmão e o pai.
Entrou na loja vendo Maria, a vendedora que sua mãe gostava, ela estava atendendo alguém no balcão. Daia olhou o relógio e tinha menos de dez minutos.
– Você quer ajuda? Maria perguntou, Daia olhava as camisas nas araras.– Só vou terminar aqui e te atendo.
– Tudo bem Maria só quero uma camisa para presente. Daia olha as camisas passando os cabides.
– Seria, Pai ou irmão? a vendedora pergunta.
– Na verdade um amigo. Daia responde.
– Tenho umas cores bonitas aqui, chegaram essa semana, se quiser olhar. Maria indica uma pilha no balcão.
Daia aproxima vendo e ergue uma vermelha.
– Essa é linda, você gosta de cores fortes né, vermelha e preta? Maria comenta.
– Sim, é linda. Daia gosta, mas não lembra de ver Beto usando cores muito vivas.– Ele não gosta muito de cores fortes, teria algo mas social e claro e não muito antiquado? Daia volta olhar o relógio.
– Tenho. Maria olha para as prateleiras.– Sabe o tamanho, Daiana?
– Acho que é M? Daia olha pro lado notando um rapaz parado olhando as camisas, ela volta a olhar a camisa vermelha de tamanho g, ergueu analisando e parece perfeita ao Rapaz ali ao lado e grande para Beto. – É Medio! Diz a vendedora.
Maria coloca no balcão algumas camisas 3x4 com cores claras.
– Olha essas e se gosta de alguma. Maria fala e passa atenção ao rapaz que está separado algumas camisas. – Se gostou de alguma pode ficar a vontade para provar.
– Vou ver essas. O rapaz diz a maria saindo ao provador, passando perto de Daia que ainda está olhando camisas, mas ela não deixa sentir o perfume, é algo fresco e familiar como o campo depois da chuva, quando as flores estão se abrindo, e o capim é verde depois do verão, Daia sente um nó na garganta, ela não o olha, e tenta encontrar uma camisa e separa duas.
– Acha que é sem graça pra um presente? Pergunta a maria mostrando uma camisa azul clara.
– Depende, o que significa, um amigo que é mesmo amigo, ou um amigo que pode ser algo a mais?
Daia ri.
– Talvez a segunda opção?
– Não é sem graça, se você sabe o gosto, ele vai intender que prestou atenção nele.
Daia olha para duas camisas uma azul e outra branca com detalhes amarelo.
– Gostei da branca, mas esse detalhe amarelo...Daia pensa.
– Essa tem com outras cores nos detalhes. Maria vira procurando. – Aqui Daiana, olha essa com azul e a com vermelho.
Daia olha e ambas são lindas.
– A vermelha. Diz e lembra de sempre ver Beto com azul, e vermelho era a cor dela preferida. – A zul é ela.
– Tem certeza? Maria encara rindo.
– É azul mesmo. Daia vê que tem menos de três minutos para encontrar Rod e quer entregar o presente pessoalmente antes da festa. – Maria pode embrulhar para presente?
– Vou fazer, pode pagar no caixa e retirar no balcão. Daia concorda pegando tique, virando rápido esbarrando no rapaz que esta voltando do provador.
– Desculpe! Diz sem olhar ou esperar resposta indo ao caixa, Daia paga e faz a volta no caixa onde uma garota faz o embrulho. Daia olha em volta e ver Maria atendendo novamente o rapaz alto e de camisa preta que está de costas, passando o olhar por ele, pelo corpo, podia imaginar que era muito bonito mesmo não vendo seu rosto, seria tipo que não era pra ela e volta a olhar a garota do embrulho que sorrir.
– Que gato. Diz baixinho. Daia concorda, e percebi que na hora que esbarrou nele o perfume ficou colado nela e voltou a sentir.
– E cheiroso. Daia sussurra sorrindo com a garota que entrega o embrulho voltando a concorda.
Daia pega sacola e sai correndo á praça para encontrar Rod.
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Atualizado até capítulo 101
Comments
Luciana Santos Rodrigues
Daiane tem certeza que vai no aniversário. Porquê seus pais chegaram.e sai para com prar um presente para o aniversariante mesmo sem ter noção o que iria comprar.
2022-06-01
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