Felipe Gabriel.

Estive por meses na província tentando me aproximar da Louise, mas por causa do seu relacionamento como Julian tudo ficou mais difícil. Os momentos que ela passava com o Julian foram os mais tristes da minha vida. Ela parecia feliz com ele e logo marcaram a data do casamento, cheguei a achar que eu a tinha perdido de vez.

No dia da inauguração da escola, ela estava linda com um vestido longo e rosa. Seus cabelos caiam nos seus ombros e seu sorriso era contagiante. Nunca a vi tão feliz assim. Toda vez que eu ia me aproximar dela alguém passava na minha frente, quando não eram as crianças eram alguns rapazes.

Algum tempo depois não a vi mais na celebração e me apressei em procurá-la, logo começou a chover e um dos seguranças do castelo que estava se passando por meu amigo e correu e me entregou um guarda chuva.

- Senhor, acho melhor voltarmos. Sua saúde não está boa o senhor precisa voltar.

- Sinto que preciso encontrá-la não voltarei até isso acontecer.

Corri pelas ruas daquela província a procura de Louise, e encontrei uma cena muito triste,

seu namorado estava com outra mulher e a Louise estava chorando, não pude me aproximar muito então não ouvi o que estavam falando. Depois a Louise saiu correndo pela chuva. Fui ao seu encontro e lhe ofereci meu guarda chuva ela não quis, então lhe ofereci meu lenço ela logo aceitou e sumiu naquela noite escura e chuvosa.

O soldado me encontrou e me fez voltar para casa peguei um resfriado, o que me fragilizou bastante devido a doença que já possuo.

Fiquei muito fragilizado então o soldado acabou notificando a minha família sobre o ocorrido. E meu pai queria que eu voltasse.

Mas eu neguei porque tínhamos um acordo.

( acordo)

Alguns meses atrás falei com meu pai e minha mãe que só me casaria com a Louise, que não adiantaria me apresentar mais mulheres. Pedi que me deixasse ir viver na província como um cidadão comum a fim de conquistá-la.

Depois de dois dias meus pais decidiram com a condição de que um dos soldados iria comigo se passando por meu amigo e moraria comigo, o mesmo teria de reportar tudo para meus pais. Aceitei em ir com os termos do meu pai e da minha mãe.

Depois de tudo que aconteceu com a Louise e como fiquei muito doente eu não consegui mas vê-la. Certa manhã sai para dar um passeio no parque da província e acabei me sentindo mau, o soldado já vinha se aproximando para me ajudar, mas a Louise foi mais rápida e me ajudou.

-O Senhor precisa de ajuda?

Levantei meu rosto e olhei nos olhos dela, mau pude acreditar que era a Louise ali na minha frente.

- Preciso de um pouco de água senhorita Louise.

Ela me entregou a garrafa de água que tinha com.ela e eu comecei a tomar aquele líquido frio que instantâneamente me forneceu certo alívio.

- O senhor me conhece? Percebi que o senhor me chamou pelo nome.(disse ela)

Não tinha percebido que a tinha chamado pelo nome, mas tentei manter a calma.

- Quem nessa província não conhece a razão da felicidade das crianças da província? (respondi)

- E o Senhor como se chama?

- Gabriel, me chamo Gabriel.

Bem eu não estou mentindo, só não estou falando meu nome todo.

- Desculpa, mas seu rosto não me é estranho, mas não consigo lembrar de você. O Senhor mora aqui faz muito tempo?

Ela não me reconheceu acho que lá estava tão arrasada que não prestou atenção em mim, no homem de deu o lenço para ela. Ou sou muito sem graça para ela olhar para mim.

- Não Senhorita, mas minha felicidade se encontra aqui e até eu conquistá-la não irei embora. ( expliquei para ela)

- Entendo Senhor. O Senhor já se sente bem?

- Sim obrigado pela água.( falei entregando a garrafa novamente para ela)

- O Senhor pode ficar com ela. Se o Senhor quiser posso te acompanhar até sua casa, só por precaução.

A Louise é tão prestativa, tão atenciosa. Parece jenuinamente preocupada comigo.

- Tá tudo bem senhorita Louise. Meu amigo já deve está chegando e posso ir com ele. Ali está ele. ( apontei para o soldado que estava um pouco longe) Até breve Senhorita.

Após falar isso me levantei indo até o soldado.

- Até breve Senhor Gabriel.

Essas foram as últimas palavras de Louise que ouvi até o dia de hoje, pois minha saúde piorou naquele dia, precisei voltar ao palácio, fiquei de cama por dias, ontem quando estava pintando na sacada a vi e mau pude acreditar. Desci rapidamente e a encontrei desmaiada nós braços do Diego mesmo estando ainda fraco, a tomei em meus braços e a levei para meu quarto. Ela estava com febre alta e por isso cuidei dela a noite inteira.

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