Mudança repetina

Uma semana tinha se passado rápido principalmente por que evito conversa com Caio por isso nossas brigas diminuiram mas minha mente ainda está sobre oque aconteceu a uma semana atrás de minha atividade sexu4l com Caio não foi marcante porém tenho uma leve suspeita que pra mim foi diferente.

Optei por algo fresco e confortável Caio não se importa de qualquer forma não que sua opinião conte mas adimito que desejo que um dia ele se importe com os olhares de outro homem sobre mim.

- Vai demorar ?-, ele pergunta já sem paciência não é assim quando durmo agarrada com ele,na verdade acabo acordando abraçada com ele fiz isso tantas vezes que já nem se importa.

- Não Senhor idiota-, retruco pego minha mochila e meu celular que recebi de volta porém com a condição de que não volte a mandar mensagem para Rafael,estranho tal condição mas não opinei.

- Vou te buscar e iremos a uma estilista que tirara suas medidas pro vestido de noiva e depois iremos ao bufe para provar os doces e o bolo-, ele informa enquanto descemos a escadas e não acho que seja uma boa ideia nós dois no mesmo lugar discutindo sobre algo.

- Ok..não tenho a última aula então você pode me buscar cedo -, afirmo tendo o seu assentir, sou a única que deseja que um dia nos entedessemos sem precisar brigar a cada minuto.

- Estarei lá-, ele retruca me surpreendo quando ele me dá um selinho,dessa vez foi diferente na verdade sinto que foi verdadeiro.

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Cheguei dez minutos antes Caio estava tão apressado quanto eu,iria cancelar as reuniões já que iremos resolver coisas sobre o casamento.

- Tenha um bom dia-, ele diz abrindo a porta do carro e saio o olhando está realmente diferente.

- Bateu a cabeça ou tomou um chá de simacol ?-, pergunto já cruzando os braços quero saber o real motivo de toda sua alegria.

- Tanto quanto você precisa de uma coleira-, ele retruca e não concerteza não mudou nada continua sendo um idiota,por sorte vejo Sam vindo pela calçada como sempre sozinho.

- Sam ei me espera -, o chamo já tendo seu aceno como resposta, arrumo a mochila e dou um passo já animada mas Caio segura minha mochila me puxando pra trás.

- Meu beijo-, ele diz e o olho incrédula desde de quando somos íntimos o suficiente para agir como um namorado de verdade.

- Isso é algum tipo de piada ?-, pergunto estamos comprometidos mas achei que fosse apenas para fingir.

- Não, meu beijo -, ele pede novamente e penso em negar mas se ele está de bom humor não é recomendado abusar do milagre,o beijo já sentido o gosto doce de seus lábios me afasto selando nossos lábios uma última vez.

- Quer me dizer alguma coisa ?-, pergunto seu comportamento para muitos que não o conhecem é normal mas está definitivamente estranho hoje.

- Eu vou te mostrar mas quando voltarmos pra mansão-, ele diz por fim beijando meu rosto de forma suave deve ser algo importante para mudar do dia pra noite,ele da a volta entrando no carro e segue viagem.

- Como está?-, pergunto contei tudo para Sam sobre mim e Caio só omiti a parte que fui comprada.

- Bem e aparece que vocês dois estão se dando bem -, ele afirma estendendo a mão e aceito segurando, uma forma de não ter pessoas procurando encrenca comigo.

- Não sei, ele acordou bem humorado hoje -, retruco segurando a mão do maior com firmeza só quero que Caio seja assim todos os dias.

- Vocês iram se casar deve que sei lá ele entedeu que as brigas que já tiveram é apenas o amor disfarçado de raiva -, Sam é realmente otimista queria acreditar nisso também que Caio resolveu se enteder comigo e que seremos felizes no casamento mesmo que sejamos amigos.

- Claro e o gato de botas é na verdade o rei da Inglaterra-, retruco já sarcástica e Sam rir realmente piadas para animar o dia são as melhores.

- Já se resolveu sobre a noite de núpcias se vai ou não conquistar ele na base da sentada-, Sam diz e nem o vejo se afastar,corro atrás dele pelo pátio a fora como pode dizer tais absurdos.

- Então não é mentira vai mesmo se casar com ele-, ouço Rafael dizer e congelo,oque devo dizer? oque devo fazer ? ainda me sinto abalada com sua presença.

- Vamos Sam temos que ir pra biblioteca-, digo já sem olhar para o maior não consigo o encarar.

- Você não o ama -, Rafael afirma e como pode dizer que não posso me apaixonar por outra,ser feliz com Caio.

- E quem é você pra me dizer isso? só terminamos por que você tr4nsou com minha amiga quem garante que não foi mais de uma vez -, tento avançar mas Sam me segura como pode me impedir de dizer umas verdades para esse idiota,prefiro Caio bruto, ignorante,nenhum um pouco simpático do que um traidor como Rafael.

- Vamos pra sala temos muito oque fazer-, Sam me puxa me guiando pelo corredor, não me deixou nem acertar outro saco na cara daquele borra calças- na minha opinião você está dividida-, o olho sem entender oque realmente queria me dizer.

- Dividida-,digo tendo seu assentir como resposta, entramos na sala ainda vazia e começamos a subir as escadas.

- Sim,tipo com Rafael foi algo inteso e rápido se sente magoada por ter sido traída com Caio é mais profundo vocês brigam e brigam mas isso dar mais sentido ao relacionamento de vocês pois de alguma forma sempre estão juntos e sempre voltam um pro outro,o amor nunca é tão óbvio-, realmente um filósofo esse meu amigo mas acho difícil que tenha que tomar uma decisão óbvia,ainda amo Rafael e isso é difícil de mudar.

- Lógico ele gosta de mim mas gosta de brigar por que é sua forma de dizer que sente minha falta e não me quer longe -, digo tendo o assentir frenético de Sam - onde estamos no colégial? Caio não discuti comigo por que quer chamar minha atenção ele simplesmente não gosta de mim -, digo não é possível que o sensato Sam tenha tido uma conclusão tão absurda.

- Aaa por favor me diz que ele nunca se importou com você ou ficou com ciúme por te ver na companhia de outro homem -, Sam sugere talvez uma dessas opções o deixasse animado mas infelizmente tenho que negar.

- Ele... ele não se importa a não ser que tenha benefícios pra ele-,retruco já vendo o olhar de decepção de meu amigo.

- Bom sei que um dia ele vai se importar-, Sam afirma todo esperançoso e apenas sorrio vou confiar na suas palavras.

As aulas foram tranquilas e já compreendia metade do conteúdo, Camily meio que se confraternizou com algumas patrícinhas e Rafael arrumou um grupo de amigos mal encarados,fomos liberados na penúltima aula.

- Morena-, Rafael chama antes que eu consiga sair da sala mas sigo pela multidão o ignorando.

- Não quero falar com você-,afirmo quando chegamos a um corredor vazio ele me pressa na parede e sou obrigado a o olhar.

- Mas eu quero falar com você -, ele diz e sinto sua mão em minha cintura ainda continuava com uma boa pegada - eu te amo e sei que errei mas podemos recomeçar-, ele se aproxima de meus lábios sinto sua respiração mas por que parece tão errado é como se eu estivesse traíndo a confiança de Caio.

- Não,não podemos-, afirmo o empurrado funcionaria se ele continuasse sendo o mesmo mas não é,ele segura minhas mãos com força e beija meu rosto dessa vez não sinto desejo só repulsa.

- Solta ela-, são as únicas palavras que ouço antes de Caio acertar um soco em Rafael em seguida um chute em seu joelho o fazendo cair,o abraço de repetino estou realmente com medo de Rafael e pela primeira vez estou preferido ficar na companhia de Caio, - você está bem? ele te machucou? -, suas perguntas eram rápidas e transpareciam toda sua preocupação.

- Estou bem e ele não me machucou -, respondo me afastando e o olho poderia ser a primeira e única vez que o veria com essa expressão preocupada - não sei por que se importa -, digo já o olhando já posso imaginar suas seguintes respostas oque no caso são ofensas.

- Você não entende eu realmente me importo-, ele diz já deslizando as mãos por minha cintura e me puxa pra perto adimito que adorei ouvir tais palavras- fiz um investimento muito alto não quero pensar que gastei dinheiro atoa -, e claro um complemento para mostrar o quão idiota Caio continua sendo.

- É melhor irmos antes que eu me arrependa de ter estar gostando que esteja aqui-, digo seguindo pelo corredor e passo por Rafael que agonizava no chão.

- Estava bricando oque eu disse antes foi quase sério-, ele segura minha mão e o olho surpresa por sua ação não quero discutir pois iremos sair no tapa pela universidade.

- Já é um começo-, retruco tendo seu belo sorriso como resposta melhor do que nada está no mínimo do começo se tornar um bom homem.

Caio estava animado com o casamento e sua alegria me contagiou,ele estaciona em frente ao ateliê e desço com apenas meu celular em mãos.

- A estilista desse ateliê é a melhor-, Caio afirma já sorrindo como se fosse encontrar seu ídolo.

- Ela fez o vestido de noiva de sua mãe ? -, pergunto queria ter conhecido a mãe de Caio só pelos rumores que ouvi ela era uma mulher e uma mãe maravilhosa.

- Não,é minha ex-noiva -, ele responde abrindo a porta e entro olhando a redor,além de enorme é de luxo agora sei por que de toda a alegria de Caio não é por nosso casamento e sim pela mulher que foi o amor da sua vida, seguro sua mão tendo seu olhar curioso- está com ciúme? -, ele provoca e sem paciência fico a sua frente.

- Estou,não sou bonita e não tenho muitos talentos é claro que estou com ciúme do meu namorado-,retruco em provocação agora quero arrumar briga pra sair daquele lugar,ele me beija e por ser algo tão súbito fico sem reação com uma demora de segundos retribuo subindo a mão por sua nuca em seguida cabelos.

- Caio como está?-, vejo uma bela ruiva surgir com uma fita métrica por seu ombro, um corpo sensual basicamente uma modelo porém ainda estou me perguntando do por que do beijo.

- Muito bem Iris -,ele a comprimenta e vejo a mulher o analisar de cima embaixo pode ainda ter sentimentos por Caio - essa é minha noiva Anna -,sem opção para fugir a comprimento.

- É um prazer -, digo não tenho nada contra ela mas já começo a ter por ela aperta minha mão.

- Digo o mesmo-, ela me solta e sinto a ardência em minha mão agora quero dar um tapa nessa mulher - pode vir comigo -, tento negar mas ela me puxa,seguimos para um dos provadores ela puxa a cortina não dando visão para as pessoas do lado de fora - abre os braços-, ela pede e obedeço, ela mede em seguida minha cintura na parte de meus ombros ela acerta a fita em meu rosto.

- Aí... isso dói-, digo e me viro para a olhar,seguro sua mão antes que me bata.

- Você não é suficiente pra ele -, ela afirma se aproximando e recuo se não me quer com Caio deveria ter aceitado contrato.

- Simplesmente faça as medidas me caso daqui a uma semana-, digo sem esconder meu sarcásmo já não basta ouvir do pai de Caio que Iris seria uma boa nora.

Iris fez as medidas necessárias e não reclamei por receber uma ou duas chibatas de sua fita métrica.

- Terei o vestido pronto em quatro dias-, ela informa enquanto se despede de Caio, não me sai da mente que as outras pretendentes tenham desisto por causa de Iris.

- Isso é ótimo -, Caio diz por fim e seguimos para fora do ateliê.

- Quero ir pra casa deixamos as outras coisas para resolver outro dia-, digo só quero descansar passei por muita coisa hoje ,ele assente abrindo a porta do carro e entro.

A viagem de volta foi em silêncio preferi não contar sobre oque aconteceu entre mim e Iris.

- Vou buscar uma coisa e te encontro no quarto-, ele informa e apenas assinto lhe dando um selinho.

Subi as escadas e entrei no quarto joguei minha mochila sobre a cama e segui para o banheiro,tiro a roupa jogando no cesto um banho frio estilo abaixo de 15°C quem sabe pegando uma hiportemia acabo perdendo a memória e volto para minha mãe e a ajudar a fazer faxina.

- AH odeio pertencer a alguém que não me ama -, digo pelo momento estou com ódio por saber que não vou viver a vida que sempre quis,odeio saber que só estou aqui por que confiei demais nas pessoas erradas,sigo para o box ligando o chuveiro me sinto aliviada pela água está extremamente gelada,o frio começa a aumentar aproveito para tomar banho após isso continuo a apenas aproveitar a água, o frio atingi um patamar que não consigo aguentar meu dedos começam doer e lábios da mesma forma.

- Você está maluca -, Caio pega a toalha sobre o pia e entra no box desligando o chuveiro.

- Estou, maldita hora que confiei nos que se diziam meus amigos -, afirmo tentado ligar o chuveiro e ele me impede, me puxa dessa vez com cuidado e enrola a toalha em volta de meu corpo.

- Mas não é por isso que deve dar uma de suicida e tentar contra a própria vida -, ele afirma me pegando no colo no estilo noiva digamos que estava longe de comenter suicídio,ele me carrega para fora do banheiro e me senta na cama puxando a coberta cobrindo até minha cintura.

- Agora é o momento que você diz * só estou fazendo isso por que fiz um investimento muito alto * -, o imito basicamente como um arrogante e prepotente homem, o olho já rindo e acabo por seguir pelo mesmo caminho.

- Não,dessa vez foi sem motivo apenas não queria te ver sofrer ou se machucar-, ele diz se aproximando e segura minha mão será que devo perguntar se seu pai está nos vigiando,ele procura algo no bolso do terno e me entrega uma caixinha de veludo e abro, as alianças são belíssimas e únicas pelo menos ao meu ponto de vista.

- Poderia dizer meus pais usaram no casamento deles e agora passaram pra mim mas a aliança de minha mãe foi enterrada junto com ela-, ele pega a aliança cravejada de diamante e puxa minha mão colocando a aliança na palma- minha mãe me pediu para fazer alianças unicas e que não fosse nada parecida com a dela e com a de meu pai afirmou que não queria que eu vivesse a mesma infelicidade que eles,prometi que daria a minha futura esposa e faria o possível pra não ter o mesmo destino que o de meus pais, por isso devo dizer que vou fazer o possível para nos darmos bem nesse casamento mesmo que dure apenas cinco anos ou menos-, esse é o momento que eu deveria estar dizendo que fazer promessas em vão não vai resolver nada mas internamente estou prometendo o mesmo.

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