capitulo 4

Enquanto se trocava para ir pra casa, Sara se perguntava onde ela estava com a cabeça de ficar nos "pega" com um cara rico , ainda por cima estrangeiro,no próprio local de trabalho !

Pra piorar ,o cara era um galinha depravado! No mesmo dia a agarrou duas vezes e não satisfeito, ainda ficou aos beijos com aquela branquela azeda. Como podia ser tão idiota em sonhar com um romance assim... quando ela saiu da lixeira e olhou pra trás, viu os dois se agarrando.

Que ódio de ser tão trouxa !

Juntando suas coisas, saiu apressada rumo a portaria. Já começava a escurecer e o ponto de ônibus ficava deserto. Ao passar pela portaria, estranhou a ausência do porteiro. Com um leve sorriso, saiu satisfeita , ao menos não teria que ficar ouvindo as cantadas baratas e ofensivas de Manoel.

Como imaginava, a rua estava deserta. Caminhando em alerta e com medo , se assustou quando uma mão segurou com força seu braço.

- E aí Sara... saiu mais tarde hoje. Estava te esperando, mas cada minuto de espera irá valer a pena.

Sara se vira em pânico e vê que era Manoel quem havia surgido das sombras :

- Que susto Manoel !

- Vim te esperar . Estava louco pra ter uns minutos com você. - dizendo isso, foi puxando Sara para perto de um muro.

Ao sentir o muro em suas costas, Sara ficou em alerta. Sentiu o cheiro de álcool no hálito do porteiro e teve medo. As coisas não seriam fáceis...

- Você sabe que é minha,não sabe ? Eu vi você de safadeza na lixeira hoje. Comigo se faz de santa...

Me deixa . - diz ela tentando em vão escapar.

Calma. Quero apenas provar seu gosto, o que você vem me negando a tempo e para outros , dá com facilidade.

Sara entrou em pânico. Não conseguia se livrar daquelas mãos pegajosas e nojentas. Parecia que estavam por todos os lados.

Lágrimas escorriam por seu rosto, deixando a visão turva. Sentia mãos tocando suas partes íntimas. A boca dele deixava um rastro molhando em seu pescoço. O medo tomava conta dela, mas se esquivava dos beijos e tentava escapar da mão que apertava seu seio.

Foi quando do nada se viu livre daquele monstro. Abrindo os olhos, viu Manoel ser arremessado longe.

CARLO ! Seu salvador ainda tinha a ira em seus olhos quando com carinho levantou-a em seus braços e beijando sua testa disse baixinho :

Calma minha pequena. Vou te levar pra um local seguro.

Colocou-a em seu carro alugado e saiu dali em baixa velocidade, sem deixar de acariciar seus cabelos enquanto dirigia.

Estacionando o carro perto de um lago, puxa Sara para seus braços de forma carinhosa. Fica assim por um tempo, então, vendo que as lágrimas diminuíram, pergunta :

Quer que eu te leve para algum lugar ?

Para casa ... quero ir pra minha casa.

Ela passa o endereço e CARLO liga o aplicativo para chegar ao local. Sara morava em uma kitnet e ele fez questão de acompanha-la até a porta, mas acabou entrando para se certificar de que ela estaria segura.

Ao fechar a porta, Sara se deu conta de como ali era simples e pequeno, pois CARLO era puro músculo. Seu pensamento foi acompanhando seus olhos...

Pernas firmes que a calça jeans pouco escondia. Camisa com os três primeiros botões abertos revelando um peito forte coberto por fios encaracolados, braços feitos para um bom abraço. Cabelos que faziam você querer enroscar os dedos. A boca...ah a boca com esse sorriso zombeteiro...

Meu Deus ! Ele percebeu a avaliação ,descobre Sara muito envergonhada.

Não me olhe assim minha pequena. Minhas boas intenções se evaporam.

Dizendo isso,CARLO puxa-a para si,tomando posse de sua boca ,num beijo ardente, cheio de desejo.

Sara no início tenta se conter,mas suas mãos tem vontade própria e seguem explorando aquele peito esculpido e ao mesmo tempo tenta se afastar, travando um duelo de emoções.

CARLO por sua vez, vê suas boas intenções se evaporarem e o plano de conquista-la cai por terra. Com delicadeza, deita-a no sofá e entre beijos e afagos, abre botão por botão de sua blusa se deliciando com a visão dos seios perfeitos.

Menina, se pedir para parar,eu paro. Mas tem que ser agora ou não respondo por mim.

Em resposta ele apenas sentiu as mãos dela puxando-o e sua boca se aproximando.

Deus sabe o quanto ele tentou, mas não teve mais forças para ficar longe da mulher que ele sabia que devia ser dele. Capturando sua boca,CARLO entregou-se aos prazeres do momento. Entre beijos e carícias ousadas foi perdendo o pouco de estabilidade emocional e deu início a carícias mais ousadas.

As mãos deslizava por todo o corpo de Sara até encontrar a fonte de prazer, que mesmo encoberta pelo jeans, ele podia sentir o calor que emanava dali.

Sara tentava sair do transe, mas ela estava em brasa. Ninguém jamais a deixou assim e CARLO a fazia arder. Sentiu as mãos dele abrindo o zíper de sua calça, mas estava embriagada com o cheiro másculo que ele exalava.

Sara...me impeça por favor.

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