A boate

💮Anna 💮

Minha vida é basicamente trabalho e mais trabalho,como presidente da maior e lucrativa empresa do país,corro perigo nada muito sério pois minha fiel escudeira sempre está comigo,Carol minha secretária e amiga.

Hoje pela noite fui convidada por um dos futuros sócios a ir a uma boate,quis negar porém era o futuro da empresa.

Escolhi algo simples e social,estilo é tudo principalmente para uma mulher negra como eu...

- Preciso realmente ir ?-, pergunto enquanto termino de calça as botas e Carol assente me entregado o relógio,aglomeração entre pessoal desconhecidas sempre foi meu ponto fraco.

- Vai se divertir tenho certeza-, ela afirma me passando confiança, arrumo mais meus cachos entre o coque,ter cabelo cacheado as veses não é tão fácil quanto parece.

Desço as escadas recebendo as instruções sobre como lidar com o novo sócio,por dou um beijo rápido no rosto de Carol e saio da mansão, seguindo pelo jardim e passo pelo portão.

- Essa vai ser uma longa noite -, digo entrando no meu carro esportivo,minha cor preferido sempre foi preto e roxo por isso me mantenho bem longe do rosa.

Dirijo por longos minutos decorando manias,hobbies e opções de investimentos que o futuro sócio sugeriria.

Estaciono em frente a boate ,a entrada com uma grande estrutura de madeira acima e de frente para a entrada como um estacionamento, a entrada era de led com cores mudando a cada segundo repetidas veses,desço do carro fechando a porta com força.

- Com licença Senhora não pode estacionar aqui -, o segurança me informa e apenas o olho colocando as mãos por dentro da calça social.

- O Carregue nas costas então-, digo seguindo para a entrada e passo traquila pelo segurança,não me surpreendo ao ver que era nada mais nada menos que uma boate com striper - é claro o pirralho do sócio-, sigo pela boate só pelo habiente era visível que não era o sócio e sim o filho dele que queria me ver,sofás espalhados pela boate com uma estrutura redonda de ferro no meio onde se encontrava uma barra de ferro para dançarinas de pole dance,do lago esquerdo um bar um garçons servindo bebidas caras,sigo pela boate olhando ao redor e evitando contato com as pessoas.

- ANNA AQUI -, o filho do futuro sócio grita e acena,sigo rapidamente me sentando no sofá a sua frente- como está?-, ele pergunta tomando seu Whisky olhando a dançarina a nossa frente.

- Bem o suficiente pra decidirmos se o Senhor vai assinar o contrato-, digo ríspida cruzando as pernas e depositando minhas mãos sobre as coxas.

- Relaxa temos a noite toda -, o homem afirma e acena um garçon se aproxima me oferencedo Whisky e nego.

- Quero vinho por favor -, peço e ele assente se afastando,olho para a mulher dançando a minha frente, seu conjunto de roupa íntima preta toda bordada a deixava tentadora sua meia calça se seguia até acima da cintura em xadrez transparente, suas curvas sesuais tinham um belo contraste com seu sorriso angelical,seus belos cabelos lisos e longos se seguiam até sua cintura.

- Tentador não acha ?-, o homem pergunta me tirando do tranze de segundos atrás.

- Não sei ,nunca gostei de mulher -, respondo pegando a taça de vinho da badenja e o garçon segue para o bar,o olhar da garota se segue diretamente para mim,seus olhos em um castanho escuro ,não tem rugas oque indica ser jovem,não sinto atração por homem ou mulher ,Carol afirma que é minha maneira de não demonstrar fraqueza uma vez que me apaixonar.

- Então significa que nunca tentou ficar com uma -, o homem diz se levatando e seguindo para o bar,reviro os olhos como poderia ser tão imaturo a ponto de afirma algo sobre minhas ações, a garota para sua dança descendo da estrutura de ferro em seguida.

- Você é uma mulher muito bonita -, a garota diz se sentado ao meu lado me afasto porém não tão discretamente.

- Desculpe,mais não quero uma noite com você-, digo me levatando e ela segura meu pulso me trazendo de volta para se sentar.

- Não precisa pagar por isso -, ela afirma pegando a taça da minha mão, meu olhar percorre sobre seu rosto contato íntimo é algo que evito por isso não sabia como agir.

- Eu...eu não quero nada com você-, gaguezo ao dizer tais palavras me arrependo profundamente por tal ação, a garota se aproxima se levatando e ficando a minha frente.

- Nunca dormi com ninguém você seria a primeira-, ela diz ficando rente ao meu rosto,minha risada sai em automático por tal afirmação.

- Pra quem mais você disse esse tipo de coisa ?-, pergunto a puxando para se deitar e fico por cima segurando seus pulsos firmes sobre o sofá.

- Me solta-, ela pede tentado se soltar e me olha como se fosse algo desejável para ela - Letícia-, ela se apresenta dando um breve sorriso.

- Não quero saber-, digo a soltando e sigo para fora da boate,sinceramente uma noite e tanto com aglomerações que eu não desejava.

Entro no carro dirigindo de volta para a mansão, não queria voltar aquele local em hipótese alguma.

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Na manhã seguinte fui acordada por Carol abrindo as cortinas do meu quarto,me viro na cama cobrindo minha cabeça com a coberta.

- Acorda tenho uma novidade-, ela me informa e me sento na cama,trazendo parte dos meus cachos para trás.

- Só fala logo quero voltar a dormir-, digo ríspida arrumando meu pijama.

- O sócio assinou o contrato-, Carol informa super animada subindo na cama e me abraçando me mantenho confusa pois não tinha feito absolutamente nada.

- Que seja só me deixa dormir-, digo voltando a me deitar e Carol me cachoalha me fazendo me sentar novamente.

- Você tem uma palestra na Universidade da cidade daqui a três horas precisa se preparar-, Carol me informa e desço da cama na força do amor e da fé, só eles pra me manter de pé, sigo para o banheiro entrando e começando a me despir - precisa dizer algo que os incentive-, ouço a menor dizer só ignoro.

Após fazer minhas higienes pessoais vesti uma macacão de tecido fino e cor preta e passsei as seguidas duas horas tomando café e escrevendo um discurso de encetivo.

- Já sentiu atração por mulher?-, pergunto enquanto Carol escolhia a roupa que iria vestir para o evento.

- Não,só por homem-, ela responde saindo do closet com um par de escapan o colocando sobre a ponta da cama - por que você está gostando de alguém?-, sua pergunta veio em um tom sério e preocupado.

- Não só curiosidade-, respondo descendo da cama e seguindo para o banheiro, de fato a garota ficava rondando minha mente seguidas e seguidas veses.

Após uma banho rápido obtei por um look ao mesmo tempo ousado e discreto.

- Após o discurso,almoço com sua prima -, Carol informa olhando minha agenda reviro os olhos com meu segundo compromisso,digamos que eu tinha que suportar, minha prima, desço as escadas com Carol.

- Não tem como adiar meu segundo compromisso ?-, peço dando um beijo rápido no rosto de minha amiga que nega em automático.

- É apenas algumas horas não vai te fazer mal -, minha amiga como sempre sendo sensata ,sigo para fora da mansão em sua companhia entro no carro me sentando no banco de trás e Carol ao meu lado.

Chegamos uns minutos adiantados na Universidade, Carolina desce do carro e a sigo ,caminhando pelo corredor aos vinte quatro anos,comecei minha carreira com 16 passando em primeiro lugar na prova do Enem conseguindo assim sair da escola e entrar na faculdade, cursei matemática e administração por quatro anos,no ano seguinte consegui aumentar a renda de uma empresa falida de carros que consegui comprar com a venda da casa de minha mãe, alguns meses depois consegui fazer a empresa dar renda e lucro ,devolvi todo o dinheiro pra minha mãe e uma bela mansão como juros,nos anos seguintes me tornei a mulher bilionária e como dizem humanitariamente boa com todos, mal sabiam que metade das pessoas em que confiei me traiu por me ver me tornar muito mais rica.

- Olá-, digo acenando para um dos alunos que retribui, minha aparição em público era raro por isso onde eu estivesse os repórteres estariam,na maioria das veses era julgada por ser eu mesma.

- Quando vai compreender que muitos não gostam quando age como se fizesse parte desse tipo de pessoas -, Carol diz como sempre como uma pessoa que se impõe acima dos outros.

- Por que faço realmente parte desse tipo de pessoas-, afirmo acenando para aqueles que sorriam em admiração como gostaria de poder dizer que não gosto desse tipo de ação, logo me lembro da noite anterior como aquela garota tinha invadido meu espaço pessoal talvez seja por isso que tenha tido minha total atenção, entro em uma das salas era os alunos do primeiro ano da faculdade a melhor turma pois prestava atenção a tudo.

Entro na sala seguindo diretamente para o professor.

- Como está?-, o professor pergunta estendendo a mão e a seguro firmemente.

- Muito bem-, respondo e ele dá espaço, sigo para sua mesa ficando a frente- e vocês como estão?-, pergunto caminhando a frente da mesa.

- Bem-, alguns respondem dando sua atenção pra mim.

- Muito bem-, ouço uma breve voz conhecida e olho avistando Letícia vestida formalmente de calça e blusa bem diferente da noite anterior.

- Bom como todos os anos estou aqui para dar uma palestra sobre como cheguei aonde estou, por ser mulher ,por ser negra...-, tento continuar porém Letícia me interrompe.

- Por ser lésbica-, ela diz dando um breve sorriso e retribuo a olhando séria.

- Desculpe, mais eu não sinto atração por mulheres -, afirmo me escorando na mesa,que bela mentira já que que prova viva de que a garota atormentava a minha mente estava a minha frente.

- Perdão Senhora, foi só uma piada-, ela diz rindo junto com alguns outros alunos parecia gostar de me ver irritada.

- Boa quem sabe pode usar isso para seu futuro-, digo caminhando em direção as escadas, subindo o primeiro degrau - não foi fácil ter que levantar todos os dias 5:00 da manhã pra fazer faxina na casa de outras pessoas para ajudar nas contas em casa ,por que minha mãe não dava conta sozinha-, digo depositando uma de minhas mãos em meu bolso,a olho ficar um tanto seria- tudo oque eu fiz não foi por mim foi por minha mãe, passei nas provas, cursei matemática e administração por muitos anos, consegui o império que tenho hoje não por mim ,mas pelas pessoas que acreditaram na minha capacidade -, subo mais alguns degraus ficando de frente para Letícia que parecia se arrepender de suas palavras- eu acredito em você e sei que tem muito a oferecer a esse mundo e ser humorista concerteza é uma delas-, afirmo percorrendo a mão por seu rosto em seguida ombros, a menor emanava constrangimento ao meu toque.

- Me perdoe-, ela diz segurando minha mão e apenas assinto me soltando ,desço as escadas devagar porém meu coração estava a mil.

A palestra foi rápida para meu alívio por sorte era a última aula,me despedi de todos os alunos sobrando apenas Letícia, fecho a porta da sala com rapidez a impedindo de sair.

- Nunca mais diga algo que não saiba sobre mim -,alerto me aproximando enquanto ela se afastava por fim se escora na porta.

- Você quis me beijar ontem enquanto segurava meus pulsos -, ela diz corando enquanto me olhava.

- Isso não é importante se é oque deseja saber,não tente adivinhar minha opções ou meus sentimentos, por que eu não senti nada por você-, digo ríspida a olhando sorrir de forma inocente só me deixava sem saber como agir.

- Você é uma pessoa que não sabe lidar com os desejos ou sentimentos por isso reprimi ou adia qualquer tipo de aproximação intima tipo essa aqui -, ela diz me beijando em seguida não sabia oque fazer ou como agir, só retribuio depositando minha mão sobre sua nuca subindo para seus cabelos e segurando com firmeza desço minha mão apertando sua cintura, me afasto a olhando sorrir - você vai ser minha -, ela afirma e saio da sala antes de dizer qualquer coisa era uma loucura tudo aquilo concerteza tinha sido uma loucura.

Segui diretamente com Carol para o carro,por sorte o caminho ate o restaurante não seria algo demorado, porém a todo momento a ousadia e o gosto do beijo de Letícia vinha a minha mente.

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