Episode 4

Acordo com minha cabeça latejando, lembranças da noite passada passam diante meus olhos. Bebi todas que podia, dancei com Mari,seu corpo rodopiava em meio a multidão, seu cabelo grudava no corpo no decorrer que o suor brotava em sua pele bronzeada.

Ela sorria com as batidas da musica, seu corpo parecia uma extensão do som que entoava ao nosso redor. Em meio a copos, batidas ensurdecedoras, calor e passos de dança eu a tinha em meus braços.

Ela me encara com seus profundos olhos verdes, as luzas que piscavam ao nosso redor pareciam estrelas em meu céu particular.

Meu coração soa mais alto que as batidas da musica, eu sentia falta de beijar seus lábios carnudos, de sentir seu cheiro na minha cama.

Sem que eu perceba seus lábios estavam nos meus, doces e amargos ao mesmo tempo.

- Jace eu preciso ir... - sou tirado dos meus devaneios com seu tom de voz. Me viro e vejo Mari saindo do banheiro de cabelos molhados\, enrolada na toalha branca. - Preciso ir ver meu vestido de madrinha. Ah bom dia. - ela abre um sorriso que ilumina todo o ambiante.- Seus irmãos são mesmo loucos de decidirem casar em cima da hora assim. - ela vez até mim e me da um beijo no rosto. - Não vamos contar sobre a noite passada a ninguém neh. - ela diz com tanta naturalidade e leveza que parte meu coração\, aquilo não passou de um noite para ela.

- Claro. - tento sorrir com a mesma naturalidade que ela\, mas algo dentro de mim se partiu em tantos pedaços que eu acreditava não ser mais possível juntar os caquinhos.

Ela se despede de mim e sai me deixando sozinho com a minha dor. Me visto e saio do quarto de hotel.

Passo na recepção e pago, entro no meu quarto e volto para casa.

- Jason Fan\, o que você pensa que está fazendo? - minha mãe pega meu braço e sai me puxando até o escritório\, antes de fechar a porta ela olha ao redor como se estivesse fugindo de alguém.

- Bom dia para a senhora também mãe. - me apoio na mesa\, cruzo os braços e a encaro. - De quem está fugindo? - pergunto segurando para não rir.

- De ninguém. - em segundos ela recupera a pose confiante de sempre. - Agora me fala o que você tava pensando quando passou a noite fora?

- Que eu sou maior de idade e posso fazer e dormir onde bem entender.

- Olha como você fala comigo garoto\, você pode ter 25 anos\, mas eu ainda sou sua mãe\, posso tirar esse sorrisinho da sua cara em um segundo. - assim que ela termina de falar eu caio na garalhada\, ela começa a me dar tapas no braços.

- Ta bem mãe... - tento conter os risos o máximo que consigo.

- Você tem um filho agora\, precisa ter mais responsabilidade.

- Eu nem sei se aquela criança é mesmo minha. Por que preciso viver uma vida que não exite?

- Porque se ele for mesmo seu filho\, você vai fazer de tudo para ser o melhor pai do mundo\, assim como seu pai foi para você.

- Meu pai nem sempre esteve presente. Eu tenho lembranças de quando vocês se casaram e antes disso ele não era meu pai.

- Ele não tem culpa disso\, eu tinha raiva dele\, de como as coisas estavam nas nossas vidas devido a escolhas dele\, eu escolhi manter você e sua irmã afastados. Não quero que você cometa o mesmo erro. - a voz dela estava melancólica e carregada de desculpas.

- Tudo bem mãe. - eu a abraço. - Se Andrew for mesmo meu filho\, eu vou ser o melhor pai do mundo\, pode ter certeza disso\, mas eu não vou me casar com ela.

- Nunca obrigaria você a se casar com ela. - ela levanta a cabeça e me encara. - Mas eu pensei que vocês poderiam morar juntos. - ela diz assim que volta a esconder o rosto na minha camisa.

- MÃE. - digo indignado afastando ela de mim. - A senhora acabou de dizer que não vai me obrigar a casar com ela.

- Vocês não vão se casar\, só vão passar uns dias na mesma casa até o resultado do exame de DNA sair e soubermos a verdade. - ela abre um enorme sorriso\, ela já tinha pensado em tudo. Respiro fundo e passo a mão pelo rosto. - Se ele for mesmo meu neto\, eu não quero correr o risco de que Cloe suma com ele até o resultado sair. Eu já deixei bem claro que se a intenção dela for o dinheiro da nossa família\, ela pode desistir. - minha mãe da de ombros.

- Ta bem mãe. - me rendo. - Quer que ela more aqui com a gente?

- Claro que não\, seu filho chora muito. - ela tira um conjunto de chaves do bolso. - Antes de vir morar aqui com o Chu\, eu tinha uma casa onde eu morava com vocês\, a Ana e o Lance. Eu não quis vender aquela casa\, então eu aluguei ela por todos esses anos\, a duas semanas os últimos inquilinos saíram de la\, agora ela está desocupada.

- Só vamos ficar lá até os resultados saírem. Nenhum dia a mais que isso. - digo pegando a chave.

 

 

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Comments

Priss Oliveira

Priss Oliveira

mais... mais... mais... mais....

2020-02-27

2

Patricia S ouza

Patricia S ouza

mais ele não lembra dela.

2020-02-27

1

Patricia S ouza

Patricia S ouza

mais ele não lembra, dela.

2020-02-27

4

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