Já era dia e o sol refletia em meu rosto, me fazendo acordar. Eu havia deixado a janela aberta..
Do quarto eu podia sentir cheiros de panquecas, então fiz minhas higienes e desci, sempre acordo com o cheiro maravilhoso da comida da mamãe pairando pela casa...
— Bom dia! — Falei enquanto me sentava.
— Que cheiro é esse?! — Perguntaram todos de uma vez.
— Hum? — Me espantei olhando para eles.
Ser surpreendida com esta pergunta fez todo meu corpo esfriar, os três perguntand-a ao mesmo tempo então, apenas deu um toque a mais...
— Hm... — Jeffrey parecia mais do que desconfiado.
Meu pai aproximou-se de mim, como se quisesse identificar o cheiro.
— É de um macho...onde a senhorita esteve? — Interrogou, olhando no fundos dos olhos de Angelic...
— ANGELIC?! Você esteve com um macho antes da hora? — Indagou Yulia, espatanda com a situação.
— O que? Claro que não. Eu nem sei que cheiro é esse! — Falei com a expressão mais cínica do mundo.
— Eu não me recordo deste cheiro, e olha que eu nem tô tão velho assim, quem dirá louco... — Comentou Junyor, piorando ainda mais o momento.
— Tio?! Eu não estive com ninguém! — Disfacei, tentando demonstrar firmeza na voz.
O cheiro do garoto ficou em mim, o que era muito mal, eu estava completamente ferrada. Tudo o que eu podia fazer agora era mentir...
— Ninguém muda de cheiro assim como você está tentando dizer, Anglic! — Disse Jeffrey.
— É mas eu mudei! — Falei, arrependendo-me depois da minha resposta completamente infantil.
— Mas isso é...— Travou ao ser interrompido por mim...
— Não! Isso não é nada. E eu tô com fome! — Falei tentando mudar de assunto o mais rápido possível.
— Nós precisamos falar sobre, pode não ser agora. Não pense que você vai fugir disso! — Falou ele com uma voz ameaçadora.
— Pai, por favor, não precisamos falar disso e não temos que falar disso, ok?! — Tentei não parecer nervosa, mas a cada frase só piorava.
— Filha, o seu pai estar... — Interrompi mais uma vez, desta vez era minha mãe.
— Comida!
— Angelic! — Falaram os três novamente, o que voltou a me assustar.
— CO-MI-DA! — Silibei, mais nervosa que nunca...
— Bom, certo. Se não se sente a vontade para falar disto, então não iremos falar, pelo menos não agora... — Disse Yulia, tentando ser compreensiva.
— Essa conversa não acabou aqui ainda! — Falou Junyor.
Essa é a melhor forma de se livrar deles. Sentei na cadeira e a mamãe me deu panquecas, estava uma delícia. Eu já tinha acabado,e então estava preparada para dar a minha caminhada. Eu não sei se eles davam comida para ele frequentemente, então estava me preparando para levar alguns pães de mel assim que os outros saíssem.
Algum tempo se passou e eu ainda não havia ido para a caminhada, minha mãe parecia ter ficado um pouco curiosa, já que é uma rotina que eu repito todos os dias...
— Você não vai dar a sua caminhada hoje, querida? — Perguntou intrigada.
— Bom, mais tarde, eu quero que a água esquente um pouco para me dar um mergulho! — Dei a desculpa esfarrapada, mas que depois parecia uma boa ideia.
— Está bem, tome cuidado quando for. — Falou sorrindo.
A história de amor dos meus pais é o meu romance preferido, eles encontraram-se as cegas, mas até hoje vivem juntos, descobriram que era amor quando se olharam pela primeira vez.
...
Todos os lobos machos saíram, e não tinha mais nenhum rondando por aí, esse era um bom momento para me aproveitar. Peguei a cesta que estava com os pães de mel que separei para ele e então fui a caminho..
...
— Que bom..Não tem ninguém aqui! — Falei olhando para os lados.
Entrei no lugar sombrio de novo, já não me dava mais medo, e fui em direção onde o macho preso nas correntes estava. Chegando lá, sua cabeça estava baixa e seus olhos estavam fechados. Ao sentir meu cheiro vi ele abri-los estavam brilhantes e foram direto aos meus, me arrepiei até o último fio de cabelo...
— Você de novo? Eu me lembro de ter mandado não vim aqui de novamente... — Falou com uma voz ironica.
— Mas eu vim! Olha só, eu trouxe pães de mel. — Ofereci, ignorando seu jeito brusco.
— Sinceramente, eu não vou aceitar essa sua gororoba...
— Gororoba? Como assim gororoba, isso aqui tá ótimo. Para de reclamar!
— Por que quer tanto me ajudar? Quer morrer e não sabe como?
— Abra a boca! — Ordenei.
—Eu não quero isso, mulher!
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Atualizado até capítulo 73
Comments
Marina Matos
deixa baixoooooooooo
2023-05-07
1
༺ღ༒ Ayumi ༒ღ༻
Cala a boca e come ela já está oferecendo pô
2022-12-08
0
Maria Jose de Oliveira Freitas da Silva
acho que o pai que matava as mulheres e colocou a culpa nele
2022-07-09
3