Cap. I

Aqui estou eu, do lado de fora do vestiário masculino, estou com a mão na maçaneta da porta, e prestes a fazer uma loucura...

Tenho dúvidas se isso é certo, mas a minha vontade, o meu desejo, toma conta de mim, eu só vou observar... Isso não tem mal algum...

Eu decido que sim, eu vou entrar, não importa o que a minha consciência esteja gritando pra não fazer, eu vou seguir em frente e entrar...

Empurro a porta do vestiário, e entro lentamente... Eu posso ou vir o chuveiro ligado, ele está lá, no chuveiro, a poucos metros de mim...

Eu entro, e fecho a porta, o vapor da água quente está em todo lugar, eu me esgueiro por trás dos armários, ando em silêncio, quase não respiro, estou nervosa... Eu nunca tinha ido tão longe... Meus olhos enxergam ele, e meu coração quase para...

Vejo ele de costas, as costas definidas, o bumbum durinho, ele tem mesmo o corpo de atleta, ele passa as mãos pelo cabelo e tira a espuma, e eu observo de longe, imaginando como seria passar as unhas naquele corpo... Minha respiração falha... Sinto uma corrente elétrica por todo o meu corpo, minha pele se arrepia...

Ele desliga o chuveiro e anda pra pegar uma toalha... Uau, é lindo, o abdômen definido, o membro dele, mesmo que adormecido, é lindo, enorme, eu imagino como seria ele me invadindo e quase gemo, só de imaginar...

Ele é alto, deve ter 1,90 cabelos castanhos, a pele levemente morena, e olhos verdes, iguais a um par de esmeraldas... É a verdadeira definição de perdição, eu me perderia facilmente naquele corpo...

Ele coloca a toalha no ombro, e pega o celular pra ler uma mensagem, não sei o que era, mas fez ele sorrir, e eu sinto uma pontada de ciúmes... Deve ser a biscatinha da Débora, não demora muito ele liga pra ela...

"_ Oi Deb, eu? Acabei de tomar banho, estou no vestiário...

Ele sorri, e eu tenho vontade de esmagar aquela barata!

_ Você sabe que eu também estou com saudades, sabe que não é de você, é da sua xota!

Ele ri, e eu vejo que o membro dele começa a acordar, isso pode ser interessante...

_ Você sabe que eu te quero, se você estivesse aqui, eu te comeria de quatro dentro desse vestiário...

Ele se senta no banco do vestiário e eu vejo que ele começa a massagear o p*u dele... Caralh*, ele vai fazer isso mesmo? Beleza, vamos nessa... Eu ignoro o fato dele estar falando com aquela cadela fútil, e ouço a voz dele e observo ele enquanto ele se toca...

_ Eu ia te f*der até você não conseguir mais andar, ia enfiar ele todo em você... Ele ri, e intensifica os seus movimentos... _ Você é muito cachorra!

Eu me sinto excitada e frustrada, por ouvir ele falando assim com ela, mas eu acho que a minha excitação é maior, eu aperto a mão entre as minhas pernas, ainda por cima da calça jeans, e abafo um gemido com a mão... Ele tem um p*u muito bonito, é enorme, aquelas veias saltadas, a ponta rosada...

_ Cacet* Deb, eu acho que vou goz*r com você pelo telefone... Ele põe uma perna de cada lado do banco, e se deita... Eu fico com uma visão privilegiada... É maravilhoso, ver ele fazer os movimentos de vai e vem com a mão, ouvir a voz dele falhando, e a respiração pesando... Eu me imagino em cima dele, cavalgando como louca...

_ Eu estou quase! Ele fala eu quase não me seguro, quero pular nele, e chupar ele e engolir, todo o prazer dele... Mas me controlo... Ele geme e se arqueia um pouco no banco, e goz* na barriga e na mão dele... Ele fica deitado uns segundos, e então se levanta...

_ Merda Deb, vou ter que tomar banho de novo... Não, eu não vou falar isso, porque? Porquê você sabe, eu não te amo, eu gosto das nossas transas, mais não vai rolar nada além disso... Você sabe porque... Deb, se o Lucas descobre, ele não vai me perdoar... Deb, tchau, não vou mais falar sobre isso... Tchau!"

Ele desliga o telefone e se limpa com a toalha, ele joga ela no canto e volta para o chuveiro... Eu não posso esperar... Quando ele entra no chuveiro, eu ando lentamente até o canto onde a toalha está, pego ela e saio dali em silêncio e com cuidado...

Cara, eu estou sonhando? Eu tenho uma toalha que ele se limpou depois de se masturbar! Eu estou nas nuvens, abro a porta e vejo se não tem ninguém vindo... Barra limpa!

Eu corro até o meu quarto, abro a minha gaveta e guardo a toalha dobrada... Juntos dela, tem um papel de bala, a bala que ele me deu, uma foto dele, que eu roubei na casa da família dele, e uma camisa branca... Sim, dele... Por quê? Eu também não sei, mas eu amo ele, e vou cuidar dele, até ele perceber que não existe nada mais perfeito do que eu e ele... Me julguem se quiser, mas antes, conheçam a minha história...

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