Capítulo 6

Desta vez, teve a oportunidade de sair da mansão, pois primeiro se certificou de que o Duque estava ocupado em seu estúdio, mas rapidamente foi informado de que a Duquesa tinha saído e foi embora sozinha com sua criada, não parecendo agradável para o Duque que ela se arriscasse dessa maneira, ele ordena ao mordomo que envie pelo menos dois guardas para vigiá-la, mesmo que o condado tenha apenas vilas tranquilas, nada descarta a possibilidade de alguém ter más intenções contra ela.

- Que mulher tão descuidada.

- Não se preocupe\, senhor\, ela estará bem\, não se esqueça de que a Duquesa é uma mulher muito bem treinada.

- Isso não importa\, ela está há anos sem treinar\, seu corpo pode ter perdido a condição durante esse tempo.

Agora ele não consegue se concentrar em seu trabalho, a mudança em Elena é bastante perceptível e ele não sabe o que a moça realmente pode estar planejando. O mordomo que estava ali só observa e, em sua opinião, o Duque só mostra interesse no que a Duquesa faz, porque agora ela o ignora e o mantém afastado; o Duque começa a verificar sua correspondência, notando uma carta com o selo da mansão de seu pai, ao verificar, era de sua mãe, que o avisa que em breve visitará e espera que finalmente tenha recebido boas notícias. O Duque apenas inclina a cabeça para trás, não acredita que isso seja a única coisa que interessa à sua mãe, mas ficará decepcionado.

- Prepare o maior quarto de hóspedes\, minha mãe virá em alguns dias.

- Claro\, senhor\, darei a ordem imediatamente.

Por outro lado, Elena caminha pelo vilarejo, comprando suprimentos, pois se mudará para a região norte da mansão e ainda estão fazendo algumas reformas lá, além de que estão faltando algumas coisas. Depois de fazer com que tudo seja colocado na carruagem, ela se dirige a uma loja de tecidos e também compra novos lençóis para as camas.

- Mari\, entre as criadas da mansão\, há alguma que seja confiável?

- Senhora\, muitas delas gostam de você\, acredito que podemos confiar nelas\, por quê?

- Vou precisar de pelo menos três delas para ajudar em casa\, já que esta é separada da casa principal\, ninguém cuida dessa área.

- Entendo\, procurarei as confiáveis\, farei com que tudo seja segredo até o dia da sua mudança.

- Está bem\, confio em você\, Mari\, sei que fará bem.

Na loja de tecidos, ela escolhe os mais frescos e outros mais quentes, para estar preparada para a estação fria, também escolhe alguns para as camas das pessoas que irão servi-la, elas também merecem conforto; assim, ela passa toda a tarde conseguindo tudo o que é necessário. De volta à mansão, ao descer da carruagem, o Duque a espera na entrada da mansão, algo que lhe parece estranho. Ele ordena que levem tudo para seu quarto e outras coisas para a cozinha, é claro que ele pede que separem as coisas dela das que servirão na mansão principal; depois de dar a ordem, ela entra passando perto do Duque, fazendo uma reverência.

- Minha mãe virá em breve\, espero que a receba comigo nesse dia.

- Claro\, mas não pretendo descer para a sala de jantar enquanto ela estiver aqui.

- Elena\, é minha mãe\, você não pode ser rude com ela.

- Sou sua esposa e você sempre me deixou de lado\, então não tenho motivo para agir amigavelmente com a mãe do homem que me fez infeliz.

O Duque fica sem palavras, enquanto Elena apenas lhe lança um olhar triste e sai correndo dali, embora na verdade não a afete, era melhor fazer o Duque acreditar que seu abandono a afetou, assim teria mais justificativas para pedir o divórcio. Ele nunca imaginou que Elena lhe reclamaria algo assim, mas se pensa bem, a moça tem razão, desde o casamento ele tem sido indiferente com ela.

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