Cap. 17- Fugindo novamente.

Depois de praticamente um dia todo nos braços do Cristian.

Chegou a hora de voltarmos a realidade, e continuar a nossa viagem.

Pois já estamos a tempo demais parados nesse quarto de hotel.

_ Mas desse tempo o que posso dizer, é que foi um tempo bem aproveitado.

A única questão é, que acabamos não dormindo antes de reiniciar a nossa viagem.

Aliás desde ontem de tarde... acabamos vendo o dia amanhecer, um dos braços do outro... tirando tirando breves cochilos.

E minha gente... literalmente estou com a minha intimidade pegando fogo.... toda ardida.

Até mesmo o fino tecido da minha calcinha hoje, está me incomodando.

Mas não me arrependo.... e que fique apenas entre nós, mas não vejo a hora de Cristian me pegar de jeito novamente.

_ É bem que o safado falou, que eu não iria querer mas resistir a ele.

_ E não quero mesmo, não depois de provar dessa perdição, que é o se'xø com ele.

Penso enquanto termino o meu café da manhã, esperando por Cristian que foi acertar a conta na recepção, antes de me levar para baixo.

Sou desperta do meu pensamento, pelo celular o Cristian tocando ao meu lado.

Olho na tela e vejo ser Leon... por segurança acabo deixando tocar.

Já que ontem notei quando Cristian, preferiu não falar onde estamos, isso quer dizer que nem em Leon pelo jeito ele não confia mais.

Depois de alguns toques, o telefone em fim para de tocar... mas logo volta a tocar, mas agora indicando uma mensagem.

Olho na tela e vejo se tratar do Leon, enviando várias mensagens.

**Cristian... precisa sair daí agora.

Te localizaram, não posso dar mais detalhes.

Só que estão indo para aí parceiro.

Saia o quanto antes...

Ou podem, não ter a mesma sorte que tiveram

Aqui na casa ontem.

Foge parceiro, para o mais longe e assim que possível.

Troque de carro... esse está sendo localizado**.

Leio as mensagens do Leon, e tudo que sinto é medo... droga, será que não se é possível ter paz.

_ Mas é agora, o Cristian não está aqui.

Com dificuldade me movo em cima da cama, chegando a beira, de onde tento puxar a cadeira para próximo o cama.

_Mas por mais que me estique.

_ A cadeira está parada a uma distância da cama.

Droga eu tenho que conseguir, ou iremos acabar mortos aqui.

_ Se ao menos o quarto tivesse telefone, para interfonar na recepção.

_ Mas não, não tem.

Me movo mais um pouco, ficando na beirinha da cama... me esticando na vã tentativa de alcançar a minha cadeira de rodas.

Mas ao invés de alcançar a cadeira, o lençol me faz escorregar... indo de encontro ao chão.

_ Drøga...

Grito de dor, ao ir de encontro ao chão... duro e frio.

E acabo me rendendo ao choro de nervoso, por me sentir uma incapaz...

_ Será possível que nada de certo.

_ Droga Alicia, você precisa conseguir.

_ A vida de vocês está em jogo... não pode ser fraca não agora.

Grito comigo, enquanto choro tentando afastar a frustação que me abate.

_ Preciso conseguir.

_ Preciso conseguir.

Repito enquanto me arrasto no chão, tentando não em importar com a dor.

Consigo com esforço, alcançar a cadeira e me apoiando nela, sento no chão... travando as rodas dela.

_ Agora precisa ser forte Alicia.

_ Precisa conseguir levantar.

_ Pense no Cristian, não é só a sua vida em perigo.

Falo enquanto, me apoio tentando levantar, mas não consigo...

_ Drøga.... Preciso sair daqui.

Tento novamente, mas ao invés de conseguir sair do chão, o que consigo é virar a cadeira encima de mim.

_ Ali... ei Ali... o que aconteceu.

Cristian pergunta vindo em minha direção, assim que entra pela porta, e me encontra no meio ao choro desesperado, tirando a cadeira de cima de mim.

_ Eles... estão vindo...

_ Eles nos encontram.

Falo entre soluços, enquanto ele me encara sem entender.

_ Precisamos sair daqui agora.

_ O Leon mandou mensagem.

Me sentando na cadeira, ele pega o celular lendo as mensagens que Leon enviou.

_ Vamos... Já faz alguns minutos que ele enviou as mensagens.

_ Já deveríamos ter saido.

Ele fala pegando as malas enquanto me empurra, para fora do quarto.

_ Desculpa... eu tentei mais não consegui.

Falo ainda chorando, se ao menos eu fosse mais forte, poderia ter conseguido avisar ele antes.

_ Não tem o porquê de desculpar Ali.

_ Você tentou, poderia ter se machucado.

Ele fala enquanto empurra a cadeira de rodas praticamente correndo.... rumo ao elevador...

Assim que chegamos ao Hall de entrada do hotel, saímos sem olhar para trás... mas ao invés de entrarmos no carro.

Pegamos um táxi, do qual estava desembarcando um passageiro.

Indo em direção a saída da cidade.

Pedindo a Deus que isso de certo, ou estaremos em risco....

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