O Espírito Santo explica a Maya e Felipe sobre a diferença de tempos e locais nos diferentes mundos. Ele diz: "Os mundos são divididos em Céu, Terra, Vazio, Inferno e Lago de Fogo. Cada mundo tem seu próprio fluxo de tempo."
Ele continua: "Um dia no Céu é igual a 1000 anos na Terra. Um dia na Terra é igual a 1000 anos no Vazio. E um dia no Vazio é igual a 1000 anos no Inferno."
A voz do Espírito Santo fica mais séria: "E um dia no Inferno é a eternidade no Lago de Fogo. É um lugar onde não há esperança, apenas sofrimento eterno."
Maya e Felipe se olham, tentando compreender a magnitude da diferença de tempos e locais. Eles começam a entender que sua missão é ainda mais complexa do que imaginavam.
A voz do Espírito Santo conclui: "Vocês precisam entender que suas ações têm consequências não apenas na Terra, mas em todos os mundos. A escolha que vocês fazem agora determinará seu destino eterno."
O Espírito Santo reveste Maya e Felipe com o seu poder, e uma luz intensa os envolve. Quando a luz se dissipa, Maya e Felipe veem que suas roupas foram transformadas.
Eles agora estão vestidos com roupas táticas, incluindo botas resistentes e calças práticas. Sobre as roupas, há um longo capuz que os protege e os identifica como agentes do Espírito Santo.
Maya olha para Felipe e vê que ele está equipado com uma armadura espiritual, pronta para enfrentar os desafios que estão por vir. Felipe também olha para Maya e vê a mesma transformação.
A voz do Espírito Santo fala novamente: "Agora vocês estão prontos para começar sua missão. Eu os guiarei e os protegerei ao longo do caminho. Vão e salvem as almas que precisam ser salvas."
Com o poder do Espírito Santo sobre eles, Maya e Felipe se sentem fortalecidos e preparados para enfrentar o que está por vir. Eles estão prontos para começar sua jornada.
Semanas se passaram no Vazio, e Maya e Felipe começaram a se adaptar ao ambiente desolado. No entanto, eles perceberam que não sentiam fome ou cansaço, como se o poder do Espírito Santo os tivesse protegido das necessidades humanas.
À medida que o tempo passava, eles começaram a se sentir isolados e solitários. Não havia sinais de vida ou movimento no Vazio, e eles começaram a se perguntar se estavam realmente sozinhos.
Felipe olhou ao redor e disse: "Maya, você acha que estamos sozinhos aqui? Não há nada além de nós?"
Maya olhou para ele com uma expressão pensativa e respondeu: "Eu não sei, Felipe. Mas acho que precisamos continuar em frente. O Espírito Santo nos guiará quando for o momento certo."
Eles continuaram a caminhar pelo Vazio, sem saber o que os esperava adiante, mas determinados a cumprir sua missão.
Felipe freia Maya de repente, falando: "Maya, cuidado!"
Maya resmunga: "Ai, Felipe, você é muito chato. O que foi agora?"
Felipe pede, sério: "Maya, olhe para o chão."
Maya olha para baixo e vê pedaços de corpos humanos estraçalhados espalhados pelo chão do Vazio. Ela fica pálida e horrorizada, esquecendo sua irritação anterior.
"Meu Deus...", Maya sussurra, cobrindo a boca com a mão.
Felipe olha para ela com uma expressão séria e diz: "Isso é o que acontece quando se mata no Vazio. As almas são destruídas e os corpos são estraçalhados."
Maya olha ao redor, sentindo um arrepio na espinha. Ela começa a entender a gravidade da situação e a importância de sua missão.
Felipe pergunta a Maya: "Você consegue escutar?"
Maya treme de medo e responde: "Não estou escutando nada. E se você quer colocar medo em mim, você conseguiu. Vamos sair daqui, por favor."
Felipe começa a caminhar em frente, e Maya agarra seu braço, implorando: "Felipe, vamos sair daqui... por favor."
Mas Felipe continua a caminhar em direção a um barulho que só ele está escutando, ignorando as súplicas de Maya. Maya tenta puxá-lo de volta, mas Felipe é inflexível, determinado a seguir o som.
"O que você está ouvindo, Felipe?", Maya pergunta, sua voz trêmula de medo.
Felipe não responde, continuando a caminhar em frente, com Maya grudada em seu braço. O barulho parece estar ficando mais alto, e Maya pode sentir a tensão aumentando.
Os dois se deparam em frente a uma gruta escura e sinistra. Eles param do lado de fora, e Maya pergunta: "O que foi?"
Felipe faz um gesto de silêncio para Maya, colocando o dedo indicador sobre os lábios. Ele sussurra: "Vá ver na entrada."
Um silêncio tenso fica entre os dois. Maya olha para Felipe com desconfiança e pergunta: "Você quer que eu vá? Por quê? Você é o homem, não eu. Por que eu tenho que ir?"
Felipe explica, sussurrando: "Se tentarem atacar você, eu posso contra-atacar pegando-os de surpresa. Você precisa ir primeiro e verificar se há algum perigo."
Maya olha para Felipe com uma mistura de medo e desconfiança, mas parece entender a lógica por trás da decisão de Felipe. Ela respira fundo e se aproxima da entrada da gruta, pronta para enfrentar o que estiver lá dentro.
Maya fica estática e fala: "Não, eu não vou!"
Felipe olha para ela e diz: "Vou dar uma ajudinha."
E, sem hesitar, Felipe empurra Maya para dentro da gruta. Ela cai de joelhos no chão áspero e, quando olha para dentro, vê uma sombra grotesca se aproximando. Os olhos da criatura brilham na escuridão, e Maya dá um grito de terror:
"Ele está vindo! Feeeeelipeeee!"
Maya se levanta rapidamente e começa a recuar, mas a criatura está se aproximando rapidamente. Felipe entra na gruta, pronto para enfrentar a ameaça e proteger Maya.
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Atualizado até capítulo 60
Comments
Anônima
Uau!!!
2025-10-19
1