capítulo 4

— Trinta dias se passaram, e Caio, namorado de Nanda, inventou uma viagem que dura há 20 dias. Ele nem envia mensagem para ela. Nanda já decidiu que vai acabar com esse relacionamento desgastado assim que ele retornar da viagem, pois é uma mulher forte o suficiente para terminar pessoalmente, e não por telefone. Adriana continua na mesma batalha de sofrimento com o marido inútil, que a busca apenas para ser escrava e objeto de prazer. Mesmo sem querer ter relações com ele, ela se vê obrigada a fazê-lo para evitar apanhar, e tudo isso ela mantém só para si. Elas persistem na batalha para conseguir trabalhar e ganhar dinheiro para se alimentar. Nanda está sentindo alguns enjoos e teme que não seja uma gravidez.

Adriana: Filha, vem aqui, o que está acontecendo? Faz uns três dias que te vejo tão calada e preocupada!

Nanda: "Aí, mãe, estou com tanto medo."

Adriana: de que, meu amor? O que está havendo? É o Caio?

Nanda: "Mãe, eu acho que estou grávida!"

Adriana: hã? – muito surpresa – minha filha, pelo amor de Deus, diga que é mentira!

Nanda: eu não sei, mãezinha, já deveria ter menstruado há 10 dias, e faz três dias que comecei a sentir enjôos.

Adriana: minha filha, meu Deus, oh Jesus! Filha, vocês transavam sem camisinha?

Nanda: "Não, mãe, sempre usamos camisinha; nunca foi sem!" Talvez estivesse furada, não sei, o Caio era tão bruto. Nem sei como aguentei tudo isso por tanto tempo. Nunca senti prazer de verdade, e justo agora que decidi dar um basta na situação, me aparece essa possibilidade de gravidez. — Deixa as lágrimas caírem. — Me perdoa, mãe, eu fui uma tola, uma burra mesmo.

— As duas se abraçam, e Adriana diz:

Adriana: Não vou te deixar sozinha, meu amor. Você é minha vida, minha única filha, minha força diária. Vamos fazer o teste e, se der positivo, veremos o que o pai dirá, certo? E mesmo que ele te trate como lixo, não vou ficar surpresa, porque nunca confiei naquele homem. Mas vou te ajudar, minha menina, você não está sozinha. Eu por você e você por mim, Deus por nós! Não derrame lágrimas. Tudo o que ocorre em nossas vidas é permitido por Deus, especialmente quando se trata de algo enviado do Céu, como um filho. Fique tranquila, a mãezinha está aqui e nada vai dar errado, porque Deus escreve certo por linhas tortuosas.

— Adriana fica ali abraçada à filha, um verdadeiro amor de mãe! Depois de mais calma, a Nanda diz:

Nanda: amanhã eu compro o teste, mãe, e faço, e seja o que Deus quiser, e sim, se der positivo, irei procurar o Caio, e o pai será que vai querer me matar? Se eu estiver grávida?

Adriana: ele não é louco! Eu o mato primeiro com uma facada. Ele pode me agredir e me forçar a ter relações sexuais, mas se ele tocar em você, eu me transformo. Quem minha filha beija, adoça minha boca; mas quem faz mal à minha filha verá uma versão mafiosa e assassina de mim.

Nanda: "Te amo, mãe."

Adriana: te vivo e te amo, minha filha!

— As duas permanecem ali até tarde da noite, e o Bruno não chega. A Adriana até expressa gratidão por isso. A noite avança e ele não aparece. Na manhã seguinte, as duas estão na cozinha quando ele aparece com uma aparência desleixada.

Bruno: Bom dia, mulheres!

Adriana: bateu com a cabeça? Ou a fará com as mulheres mexeu no teu cérebro? Você, dando bom dia, faz até medo!

Bruno: "Oh, bicho ruim de entender é a tal da mulher, viu? Se a gente é bruto, ela reclama; se é atencioso, reclama. O que, porra, tu queres que eu seja, Adriana?"

Adriana: um homem, pois o inútil que vejo à minha frente não passa de um vagabundo que gasta dinheiro com mulheres e bebida, sem dar um centavo para comprar pão em casa, além de me fazer de escrava do lar e amante selvagem. Bruno, estou exausta e saturada dessa situação. Não aguento mais viver assim.

Bruno: vagabunda é você, não me dá essa buc€t@ do jeito que eu quero, então lógico que vou procurar nos cabaré as puta gostosa pra me fazer sentir homem.

Adriana: pois bem, pegue seus trapos e vá morar no cabaré, essa casa é minha, é simples, feia, mas é minha, ao menos isso meu pai deixou para mim, suma da minha casa e da minha vida, porque de lixo já basta a poluição do mundo.

— Bruno fica possesso e parte para agredir Adriana, mas Nanda se coloca entre os dois.

Nanda: bata primeiro em mim, seu covarde, agressor.

Bruno: sai da minha frente, Fernanda, não me faça lhe matar de uma surra. —diz com muito ódio—.

Adriana: Nanda, deixe que eu me resolvo com esse brutamontes, lembre-se do seu possível bebê, minha filha.

— Nesse momento, Bruno paralisa.

Bruno: possível, o quê?

Nanda: "Bebê, tudo leva a crer que estou grávida!" Vai me matar por isso também?

Bruno: vadia, desgraçada, ordinária, duas putas.

Adriana: O que você merecia era uma gaia, não uma, várias, mas nem isso eu tenho coragem de fazer. E o único desgraçado aqui é você, seu maldito do inferno. Maldita foi a hora em que eu aceitei casar com você e viver esse martírio.

Bruno: —sorrir, diabólicamente—, se virem, eu vou embora, quero ver se vão realmente sobreviver, duas inúteis, que nem pra arrumar homem não prestam, e você, Fernanda, é a maior corna que existe, assim como tua mãe idiota. O Caio e eu sempre saímos juntos para conhecer mulheres, pois as que temos em casa não satisfazem nossas necessidades. Que se danem as duas, e essa criança ridícula! E o Caio kkkkkkkk, nunca vai assumir o bastardo!

Adriana: dane-se você, seu maldito, eu posso derramar sangue para sobreviver, mas eu lhe garanto que, sem você, será bem mais fácil viver.

— Bruno vai para o quarto e pega uma mala, coloca as roupas, pega um dinheiro que tinha escondido e sai, tranquilamente, como se nada tivesse acontecendo.

Adriana: —abraça a filha—, vai ficar tudo bem, minha filha, que esse infeliz se dane e nos deixe em paz, nós vamos vencer, Deus está conosco.

Nanda: Amém, mamãe!

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Comments

Adriana Andrade

Adriana Andrade

Agora sim com tanto sofrimentos essas pragas, o Bruno e o Caio suma da vida delas, por mais dificuldades q venha aparecer elas venceram e terão a Vitória Juntas e Deus acima delas dando sua Bênçãos. assim eu Creio q Deus tem o Melhor p elas ele nunca desanpara os seus/Pray//Heart//Heart//Heart/

2025-09-07

7

Equidauana Peroba Camargo

Equidauana Peroba Camargo

aí tadinhas de mãe e filha sofre na mão desse monstro

2025-09-07

3

Adriana Santos

Adriana Santos

Deus nunca dorme, ele vê o sofrimento de todos, nós temos que ter fé, agora elas vão viver sem esse traste do Bruno, agora a vida delas vai pra frente, depois de tanto sofrimento. Uma mãe é uma Leoa por um filho.

2025-09-07

2

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