Capítulo 02.

~A sombra.~
E as pessoas soubessem o quão fácil é persegui-las, provavelmente nunca mais sairiam de casa. Elas vivem suas rotinas acreditando estarem seguras, repetindo trajetos, encarando o mundo como um lugar previsível… mas nada é confiável quando um predador as observa. Não se trata de sorte ou acaso. Ela sempre esteve em meus planos.
Olá, podem me chamar de sombra, Stalker, como preferirem. Hoje estou na mesma rotina que sigo. Perseguindo minha gatinha.
Tenho 29 anos, e trabalho como assassino de aluguel.
Não tenho nada para falar de mim, sou órfão e cresci em meio de uma guerra, e, lá eu aprendi a sobreviver.
Não vivo sozinho, moro com meu melhor amigo que considero irmão, o Caleb.
E como sempre ela sempre sente a minha presença, mas não me vê, tão inocente.
Talvez ela possa se tornar a minha ruína.
Não...
Ela já e.
[...]
~Catherine Leomark.~
Pego o metrô, e sento-me, apreciando o meu bom e velho livro, coloco os meus fones, e fico ali imersa no meu pequeno mundo imaginário.
Hoje eu cheguei um pouco mais cedo do que o habitual, gosto de assentar no meio, nem muito a frente e nem muito afastado, e fico ali encostada na parede terminando o meu livro até a aula começar.
Logo começam a entrar pessoas, e sala logo fica cheia.
Elisa Wargend.
Elisa Wargend.
Olha se não e a esquisita.
E lá vamos nós.
Essa e a Elisa Wargend, ela e dois anos mais velha que eu, e é uma chata, e como sempre faço a ignoro. Ela se acha demais só porque a família dela tem grana.
Elisa Wargend.
Elisa Wargend.
Vai continuar me ignorando, ótimo. *sai*
É, essa ratazana vai aprontar alguma coisa.
O professor explica algumas coisas, eu presto atenção, bom esse parte eu já decorei, depois fomos para a aula prática e assim sigo o meu dia.
[...]
Acho que aquela panqueca não me fez bem.
Sigo em direção ao banheiro, e pro meu azar a Elisa tá lá, com mais duas amigas.
E nessa hora até a minha dor de barriga foi embora, penso em voltar mais ela me impede.
Elisa Wargend.
Elisa Wargend.
A onde pensa que vai em?
Catherine Leomark.
Catherine Leomark.
Indo embora, não tenho tempo para seus joguinhos garota, sai da frente.
Elisa Wargend.
Elisa Wargend.
Meninas!
Que voz irritante do caralho.
Elisa Wargend.
Elisa Wargend.
Vamos ensinar uma lição para essa vadia!!
As outras garotas que estavam atrás de mim, seguram-me por trás o que limita a minha movimentação dos braços.
E assim o primeiro tapa me atinge, um, dois e quando vem o terceiro eu chuto a sua barriga a fazendo voar para longe.
As outras me soltam e vão ver se ela está bem.
Bem eu vou sair um pouco machucada mais vou mandar essas filhas da puta pro hospital.
Elisa Wargend.
Elisa Wargend.
Mata essa desgraça, não deixe que ela escape.
As outras vem para cima de mim me agarrando. Eu consigo me defender de alguma forma, pego o cabelo de uma e bato na pia, ela desacorda na hora.
A outra pega uma caneta, não sei da onde ela tirou isso, mas aquilo atinge a minha coxa fazendo o sangue jorrar, eu me contorço no chão de dor, deve ter rompido algum vaso sanguíneo, isso e perigoso.
Catherine Leomark.
Catherine Leomark.
Merda.
Elisa Wargend.
Elisa Wargend.
Sua vadia.
Ela pega o meu cabelo e bate ele com força na parede, a minha cabeça começa a sangrar.
Na hora que ela tenta bater novamente eu seguro o seu cabelo, ela solta o meu, eu a viro no chão, subo por cima dela e soco a sua cara três vezes, aposto que quebrou o seu nariz e a minha mão. Logo chega o professor e separa nós duas, depois disso eu apago não lembro de mais nada.
Continua...

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