Casamento Arranjado, Corações Emaranhados

Chegamos ao clube e o Noah mal havia estacionado quando vimos Arthur e Zoe nos esperando. Do nada, Arthur partiu pra cima do Noah.

Arthur: Fica longe da minha irmã, cara! Eu não quero que ela se machuque.

Noah: Tá maluco? Eu nunca faria nada que a Emma não quisesse. E olha pra mim — eu não sou louco, não.

Eles quase saíram no soco. Intervi antes que passasse disso.

Emma: Arthur, da minha vida cuido eu! Me deixa em paz. Eu sei me cuidar, e se aconteceu algo entre mim e o Noah, foi por minha decisão. O corpo é meu, a escolha foi minha!

Arthur (furioso): O quê? Você transou com ele? (E então deu um soco no Noah.)

O Noah revidou e a confusão explodiu de vez. Tentamos separá-los até que Rick e Matthew chegaram para ajudar.

Rick: Que porra tá acontecendo aqui?

Arthur: Fica longe da minha irmã, desgraçado! Ou eu juro que te mato.

Emma: Cala a boca, Arthur! Você não manda em mim, porra!

Arthur veio furioso em minha direção.

Arthur: Cala a boca, caralhø! Agora entra nesse carro. Agora!

Noah: Não fala com ela assim!

Matthew: O Noah tá certo. Você passou dos limites, cara.

Arthur: Vão todos à merda!

Fui pro carro arrasado e chamei a Zoe e a Emma. Quando olhei pra trás, vi ela dando um selinho no Noah... Meu sangue ferveu. Eu já tinha avisado ele: não ilude a minha irmã, não se aproxima se não consegue esquecer aquela vadia da Donatella.

No caminho pra casa, ameacei a Emma. Mandei ela ficar longe do Noah ou eu contaria tudo pro nosso pai.

Cheguei em casa, fui direto pro quarto, tomada pelo ódio. Me despi lentamente diante do espelho, observando as marcas em meu corpo. As lembranças no carro vieram com força. Que loucura... Que desejo! Entrei no banho ainda pensando nele. Meu corpo doía — não de dor, mas de saudade. De vontade.

 

Algum tempo depois...

Apesar daquele episódio, eu e Noah continuamos nos vendo sempre que podíamos. Nunca retomamos de onde paramos, mas quando estávamos juntos, era como se o mundo simplesmente parasse. Só que quando a Donatella aparecia, tudo mudava. Era como se ela o dominasse — ele se transformava, virava outro homem. Meu coração doía por isso.

O tempo passou e nossa amizade colorida continuou. Nossas famílias viviam se encontrando, e numa bela noite, durante um jantar de negócios, ouvi os pais do Noah sugerindo ao meu pai o nosso casamento. Meu coração disparou. Parecia coisa do destino — o mundo parecia sorrir pra mim.

Estava tão feliz! O Noah já estava na faculdade e trabalhava com o pai, assim como o Arthur. Eles continuavam sendo melhores amigos. Arthur, aliás, seguia super protetor comigo — sempre me defendendo.

Eu estava no último ano da escola, me preparando para entrar na faculdade. Um mês depois daquele jantar, nossas famílias marcaram outro encontro, dessa vez com um propósito claro: comunicar oficialmente a decisão sobre o nosso casamento.

Caprichei no visual, coloquei minha melhor roupa. Eu sabia o que vinha pela frente. Ao chegarmos na casa da família Martini, a empregada abriu a porta. Meus pais entraram primeiro, seguidos por mim e meu irmão. Cumprimentei todos, mas notei que Noah estava estranho — distante, chateado. Nem respondeu meu cumprimento. Fiquei confusa.

Enquanto o jantar não ficava pronto, sentei-me com Lana, a irmã mais nova dele. Apesar de ter apenas 13 anos, era esperta demais.

Lana: O Noah brigou com o papai hoje... Ele disse que estão obrigando ele a se casar com alguém que ele não ama, só por causa dos negócios. Ele odeia essa vida, essa família.

Emma (espantada): Sério isso?

Lana: Sim! Mas qualquer mulher seria melhor que a Donatella. Ela era falsa, interesseira... Mamãe e papai detestam ela. Uma vez ela até tentou colocar as mãos onde não devia no meu pai. Mas o Noah não pode saber disso. Emma, por que você não casa com o meu irmão? Você é linda e legal...

Eu ia responder quando a empregada anunciou que o jantar estava servido. Seguimos para a sala de jantar. Me sentei de frente para o Noah e meu coração congelou. Ele me olhava fixamente, mas não dizia nada.

As conversas fluíam entre os adultos, até que o pai dele bateu levemente na taça com a colher e anunciou com um sorriso:

Sr. Martini: Gostaríamos de fazer um brinde… ao futuro noivado de nossos filhos, Noah e Emma.

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