Capítulo 4

— Lino não se surpreendeu, com o que Paola disse, Daisy era cruel, algo mais para a lista de Lino, sobre essa mulher—. Havia algo que ele levou em conta que sua irmã lhe contou—, A despediram! —, Não só isso! Uma das outras jovens do serviço de Catering foi quem lhe contou—, ela precisava do trabalho, tem a mãe doente.

Lino pensou em como ajudá-la em todo o caminho, e o que lhe vinha à mente ele descartava, mas a ideia não se apagava, voltava a desejá-la. Outro dia surpreendeu Paola.

POV.

JULIA.

— Emma, por me ajudar, buscava a melhor opção, sempre esteve disposta a sacrificar seu salário—, isso me entristece, sei que ela o faz sem pedir nada em troca, mas não me parece justo—, a cada quinzena, chega com sacolas do supermercado, cheias de alimentos que não posso recusar porque realmente preciso, para alimentar minha mãe e minha irmã, o que eu ganho mal dá para o aluguel e alguns pagamentos de serviços.

— Roma insiste em trabalhar para ajudar, mas não quero que deixe a universidade.

Dela só me importa que estude, que seja alguém, eu me viro como posso.

— Emma me propôs uma fantástica ideia, era uma esperança nova—, mas que não duraria 24 horas, minha mãe voltou a recair—, requeria outra operação e mamãe já se negava—, o seguro só cobre uma parte da operação e falta o tratamento e os medicamentos—, o mundo veio sobre mim com mais peso.

Mas eu não ia me dar por vencida, fui diretamente à cafeteria, ia pedir um empréstimo ao meu chefe, pedi a Deus que seu coração se abrandasse. Mas me enganei, aquele homem sujo me propôs servi-lo como sua p***, me dava nojo pensar nisso. Já não me dava o pensamento,

— Meu velho telefone tocou, era uma mensagem de número desconhecido—, mas o que dizia me fez desconfiar.

Senhorita Julia Miramontes, lhe ofereço uma oportunidade de trabalho—, era tudo o que dizia, depois do endereço.

Eu ignorei por completo! Quem, que não sabia quem eu era, me ofereceria um emprego?—, seguro era uma brincadeira dessas que te enviam, para que caia e depois tirar os órgãos—. Me assustei com meu pensamento!… Segui meu caminho, não podia voltar a pedir a Emma, ia perdida em como solucionar minhas necessidades, e como conseguir o dinheiro que precisava para poder operar a mamãe.

— A chamada de Emma me fez bufar, minha amiga tinha um sexto sentido, ou a chamei com o pensamento—, Quanto devemos pagar?, sua pergunta fez com que minha garganta se fechasse, não tinha palavras, Emma não….Te perguntei quanto dinheiro se precisa?!… Lhe disse com um fio de voz, — Tenho umas economias e com o pagamento desta quinzena acho que dará, me disse como se não fosse nada o que estava fazendo—, meus olhos se encheram de água, o que poderia dizer, de novo se sacrificava.

Lhe agradeci, com a condição de que pagaria quando pudesse fazê-lo, não disse nada, só disse que nos veríamos em minha casa.

— Ia tão cansada, não sabia se era emocional ou fisicamente, talvez ambos—, desejava dormir, despertar, e que tudo tivesse sido um pesadelo.

— Ao chegar em casa, Emma já me esperava e para rematar, com um prato de comida quente sorri, mas o sentimento me ganhou—, me pus a chorar, unindo-se Roma com Emma, as três abraçadas choramos até que meu telefone voltou a acender a luz de uma nova mensagem—, era o mesmo número desta tarde, suspirando me dei ao trabalho de lê-lo—, desta vez prestei mais atenção, o que dizia era diferente, mais difícil de acreditar.

— Mostrei a Emma, ela como eu se surpreendeu, já eram detalhes preciosos, o li duas vezes mais.

Senhorita Luisa, sei que pode ser confuso,

Sou Lino Anderson, de

Empresas Anderson 4A.

É totalmente certa minha proposta

Atte. Lino Anderson

Luisa, arrisque!….pode ser que seja uma recompensa!….Por ter te despedido, sei lá!

— Por que se daria tanto trabalho, além do mais o vi em revistas e é um gostosão—, isso último me fez rir—, eu, por nervos desse dia, não lembro de o ter visto, só também em revistas, e com a mesma mulher que me desgraçou nessa noite.

— Emma era assim de explosiva!….fiquei pensando, nada perdia ao tentar, não era que iam me obrigar—. Emma tinha razão, quem não arrisca não ganha, decidida a averiguar de que era o emprego que me oferecia—, lhe contestei a mensagem, tratando de entender por que estava tão nervosa, ao escrevê-la….

— Quando quer que eu me apresente, senhor?

E a que horas?

— Foi o único que respondi, para minha surpresa contestou imediatamente.

— A espero hoje mesmo!, Estarei desocupado depois das duas da tarde….P.D

Gosto da pontualidade. A espero!

Olhei a hora, eram 11h45, demoraria de ônibus cerca de uma hora e quinze minutos, então olhei para Emma—. Temos que te deixar mais linda do que já és, querida!.., vem cá!… disse Emma mais emocionada que eu me puxando para o closet,

Não havia muitas opções, meu guarda-roupa estava vazio duas ou três peças usadas de sempre.

— Então assaltamos o de Roma, era mais linda sua roupa, entre as duas, me fizeram vestir uma saia preta grudada ao corpo que não me convenceu, sou larga de quadris e meus glúteos são grandes, e minha cintura é pequena—, sempre tive problemas com a roupa que uso.

Em 15 minutos estive pronta, a saia preta com uma blusa branca, uns sapatos de salto que me aterrorizou o quão altos eram, soltei minha longa cabeleira, a deixaram lisa, chegou abaixo da cintura,

Emma insistiu que devia ir de táxi, mas declinei a oferta, não podia gastar dinheiro assim,

Peguei o ônibus, de fato dois, o último me deixou a uma quadra do edifício.

Suspirei e aqui vamos ver do que se trata a proposta.

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